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Chico Alves

Com sistema de saúde em crise, Rio deverá ter muitos casos de coronavírus

Cadeira quebrada sobre leito de CTI desativado em hospital municipal do Rio - Reprodução de vídeo
Cadeira quebrada sobre leito de CTI desativado em hospital municipal do Rio Imagem: Reprodução de vídeo

Colunista do UOL

13/03/2020 04h00

Em meio ao avanço da pandemia do coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deu ontem uma má notícia à população carioca. "Cidades que recebem muitos turistas, como o Rio, tendem a apresentar mais casos", anunciou. A informação é ainda mais preocupante por causa da crise verificada no sistema de saúde pública da capital fluminense, onde vivem 6,5 milhões de pessoas.

"Nos hospitais e clínicas do município faltam 2.500 profissionais, entre médicos, enfermeiros e farmacêuticos", contabiliza a defensora pública Thaísa Guerreiro. "A situação é muito grave. Não tem gel, não tem álcool, não tem luvas e máscaras para o profissional de saúde e nem para a população".

Além disso, há problemas estruturais na rede que prejudicam gravemente desde a atenção básica, porta de entrada para o atendimento de quem tem as primeiras suspeitas de coronavírus, até os cuidados de casos agudos.

O vereador Paulo Pinheiro (PSOL) acompanha a crise de perto. "Em 2018, a prefeitura demitiu 200 equipes de saúde da família e hoje tem 1.079 desses grupos. Em 300 dessas equipes não há médicos", denuncia. "Crivella desorganizou a atenção primária".

Segundo Pinheiro, a cobertura do programa de Saúde da Família era de 70% e hoje, depois das demissões feitas em 2018 e 2019, é de apenas 51%.

Na outra ponta, ele cita problemas de falta de leitos para tratamento intensivo. Um exemplo é o principal hospital público da Zona Sul. "O CER Miguel Couto tem 35 leitos de CTI, mas, desses, 15 estão fechados, com equipamentos quebrados".

A assessoria de imprensa da prefeitura explica que houve rompimento de contratos com organizações sociais que istravam algumas unidades, por má gestão, e substituição pela empresa pública. "As contratações do RioSaúde estão acontecendo como nós planejamos, faltam menos de 1.300 pessoas", diz a secretária de Saúde, Beatriz Busch, em vídeo enviado à coluna.

"Quanto a materiais e medicamentos, não há falta na rede, apenas precisam ser distribuídos no cronograma normal. Inclusive material para coronavírus. Temos estoques e estamos adquirindo em outras compras", alega. A Secretaria Municipal de Saúde informa que tem 150 leitos destinados a casos graves da doença e que esse número pode ser ampliado.

Apesar disso, a defensora Thaísa Guerreiro reafirma que grande parte das unidades de atenção básica foi prejudicada pelo processo de transição das organizações sociais para a empresa pública RioSaúde, que deveria ter sido encerrado no dia 20 de fevereiro. A Defensoria Pública entrou na Justiça pedindo que a contratação dos profissionais que faltam seja feita em até cinco dias.

Por ter sido muito tempo capital federal, o Rio de Janeiro é a cidade brasileira com maior número de hospitais públicos. Mas são poucos os que funcionam adequadamente. A rede estadual tem apenas duas unidades e a rede federal atravessa graves problemas.

"O Rio tem seis hospitais federais que estão piores que os do município", lamenta Paulo Pinheiro. "Por falta de médicos, o Hospital do Andaraí fechou pediatria e o Hospital de. Bonsucesso está mandando pacientes com câncer para outras unidades".

O vereador alerta que muitos profissionais de saúde foram contratados para os hospitais federais em regime temporário, para suprir a falta de concursos, e que até o fim do mês dois mil deles serão dispensados.

O ministro Mandetta, no entanto, procura tranquilizar os cariocas e garante que vai rear recursos suficientes às unidades locais. "O Rio de Janeiro deve se preparar, sabemos das fragilidades da cidade", comentou.