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Diogo Schelp

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Em telegrama, Itamaraty cita cloroquina entre êxitos no combate à covid-19

Bolsonaro disse ter usado cloroquina para se tratar da covid-19 - Reuters
Bolsonaro disse ter usado cloroquina para se tratar da covid-19 Imagem: Reuters

Colunista do UOL

19/03/2021 10h28

Os esforços do governo federal para vender uma imagem internacional positiva na gestão da pandemia vêm desde o ano ado. Em telegrama enviado em 26 de junho de 2020 para as embaixadas e outros postos diplomáticos no exterior, o Itamaraty listou o que seriam, naquele momento, as "principais medidas adotadas pelo governo brasileiro" contra a covid-19. Entre as medidas destacadas no documento está a distribuição de cloroquina, remédio sem eficácia comprovada contra a doença.

"O Ministério da Saúde já comprou e distribuiu 11,3 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento da covid-19. São 2,9 milhões de comprimidos de Cloroquina e 8,4 milhões de cápsulas de Oseltamivir", afirma a correspondência diplomática, obtida por meio da Lei de o à Informação (LAI).

No momento em que o documento foi elaborado, os estudos que levantaram a hipótese de que a cloroquina e sua similar, a hidroxicloroquina, pudessem ser eficazes no tratamento de pacientes com covid-19 já haviam sido desmoralizados por pesquisas mais sérias e consistentes. Outros estudos continuavam em andamento, mas, internacionalmente, não se recomendava sua prescrição em pacientes fora de ensaios clínicos.

A circular telegráfica tinha por objetivo municiar com argumentos os diplomatas brasileiros no exterior para apresentar os êxitos do Brasil no combate à pandemia "em eventuais contatos oficiais e ações de comunicação locais".

As "medidas sanitárias" e as "ações de fortalecimento do sistema de saúde" adotadas até aquela data pelo governo federal, elencadas no telegrama, incluíam políticas cujos efeitos enfrentaram — e continuam enfrentando — a resistência pública do presidente Jair Bolsonaro, como a lei federal que dava ferramentas para a adoção de "medidas de isolamento, quarentena, realização compulsória de exames, requisição de bens e serviços" (em fevereiro); a emissão de "recomendações para todas as unidades federadas" para "reduzir a transmissão do novo vírus" (em março); e a recomendação, também feita em março pelo Ministério da Saúde, então sob gestão de Luiz Henrique Mandetta, para que estados e municípios adotassem quarentenas e outras medidas de restrição de circulação de pessoas.

A correspondência diplomática, evidentemente, não menciona o fato de o presidente ser contra essas medidas.

O telegrama também reproduz a interpretação falsa de que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que cabia a estados e municípios, sem mencionar as competências da União, a adoção de medidas restritivas durante a pandemia.

"O governo federal tem mantido estreito contato com as entidades federadas, a fim de apoiar iniciativas locais e coordenar medidas de aplicação generalizada", afirma o telegrama, contrariando as críticas que governadores e prefeitos vinham fazendo já naquela época quanto à falta de coordenação federal nas ações para conter a disseminação do novo coronavírus.

O telegrama também destacou a habilitação de novos leitos de UTI pelo SUS, o envio de equipamentos de proteção para a linha de frente, o fornecimento de testes diagnósticos ("uma das maiores quantidades de testagem do mundo") e a atuação de profissionais do programa Mais Médicos em todo o país.

Além de ações sanitárias, o documento do Itamaraty contém listas de medidas adotadas para controle de fronteiras, em iniciativas internacionais e cooperação humanitária, orçamentárias, comerciais, de apoio aos trabalhadores e a grupos vulneráveis, de ajuda a empresas e a estados e municípios.

A situação de descontrole da pandemia no Amazonas, em abril do ano ado, é descrita sucintamente no telegrama como um "quase" colapso no sistema de saúde "devido ao alto número de casos".