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Jamil Chade

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Promessas do Brasil na COP26 são insuficientes para destravar acordo com UE

agronegócio colheita soja Mato Grosso - Marcelo Justo/Folhapress
agronegócio colheita soja Mato Grosso Imagem: Marcelo Justo/Folhapress

Colunista do UOL

11/11/2021 13h28

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Os exportadores agrícolas brasileiros pressionaram e o governo assumiu uma nova narrativa sobre o clima. Mas apenas promessas de redução de desmatamento e de emissões não serão suficientes.

Em resposta ao UOL, o vice-presidente da Comissão Europeia e chefe do capítulo climático do bloco, Franz Timmermans, acenou de forma positiva para a possibilidade de uma volta do tratado comercial entre UE e Mercosul na pauta política. Mas hesitou em confirmar se seria suficiente para a ratificação final do tratado que foi negociado por 20 anos, mas está parado diante da resistência dos europeus.

Em 2019, o acordo entre os dois blocos foi fechado. Mas, para entrar em vigor, precisará ser ratificado por todos os países. Nos últimos meses, diversos governos europeus deixaram claro que não irão chancelar o projeto.

Um dos argumentos para justificar esse bloqueio é a política ambiental de Jair Bolsonaro, que conduz o país a um isolamento cada vez maior e começava a ameaçar as exportações nacionais de bens agrícolas.

Na semana ada durante a Conferência da ONU para Mudanças Climáticas, o governo abandonou um discurso contra qualquer medida ambiental e, pressionado pelos exportadores agrícolas, optou por fazer anúncios de promessas de compromissos na redução de emissões e desmatamento.

Ainda que seja com dados manipulados, incompleta e sem detalhes, a proposta do Brasil era o que a Comissão Europeia queria para poder recolocar o debate sobre um acordo comercial na pauta política.

Questionado se os acenos do Brasil desbloqueariam o acordo Mercosul-UE, o líder europeu optou por qualificar os anúncios do governo como "positivos". Mas perguntado se eram suficientes, ele hesitou: "veremos".

"Vimos uma mudança clara de atitude por parte do Brasil, que é bem-vinda", disse o vice-presidente do maior bloco comercial do mundo. "Também vimos nos últimos dois meses o novo ministro (do Meio Ambiente, Joaquim Leite), de forma ativa tentando fiscalizar a Amazônia, reduzir corte de madeira e tentando punir os responsáveis. É um bom começo. Esperamos continuar a trabalhar nisso", declarou.

Nos bastidores, diplomatas europeus explicaram à coluna que Bruxelas quer usar a nova postura do governo brasileiro para incentivar o país a tomar um caminho diferente do desmonte promovido por Ricardo Salles, ex-ministro.

Mas as desconfianças ainda são profundas. Em diferentes reuniões nesta semana, em Glasgow, a delegação brasileira foi questionada por parlamentares europeus sobre a aprovação de projetos de lei que poderão ampliar o desmatamento.

Governos como o da França e outros insistiram que não existe, pelo menos por enquanto, condições para destravar a ratificação do tratado. Em recente entrevista ao UOL, o presidente francês, Emmanuel Macron, deixou claro que quer "mais ambição" por parte do Brasil.

Izabella Teixeira, ex-ministra de Meio Ambiente, alertou que existe uma "contradição" entre o que o governo fala em Glasgow e a realidade no país. Para ela, essa situação "amplia a desconfiança" no Brasil.

Pelos corredores da COP26, a suspeita é de que o discurso brasileiro facilita um acordo em Glasgow. Mas pode não ser suficiente para modificar a postura internacional do país no campo comercial. Para isso, alegam observadores estrangeiros, será necessário provar que há uma reconstrução da política ambiental.