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Jamil Chade

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Lula se reúne com Kerry e quer Brasil sede de cúpulas internacionais

Colunista do UOL

15/11/2022 04h00

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Resumo da notícia

  • Governo eleito planeja encontros de líderes internacionais em 2023, 2024 e 2025.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer colocar o Brasil na rota das principais cúpulas internacionais, como forma de recuperar a credibilidade diplomática do país no exterior e voltar a ser protagonistas em alguns dos principais temas globais.

Nesta terça-feira, Lula terá seu primeiro encontro oficial na COP27 (Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas). O presidente eleito estará com John Kerry, o enviado de Joe Biden para o Clima. A reunião será reservada, mas o tom do brasileiro será o de dar garantias ao americano de que seu governo colocará a questão ambiental no centro da estratégia de politica externa, além de dar sinalizações de que recursos serão colocados para reerguer órgãos ambientais no Brasil.

Lula, porém, também leva um discurso para a COP27 de que tal mudança não significa abrir mão da soberania nacional e que todos os projetos de cooperação serão feitos com a liderança do governo brasileiro quando o assunto for a Amazônia.

Do lado americano, a Casa Branca insiste que quer estabelecer um novo capítulo de cooperação com o Brasil, depois de anos turbulentos com Bolsonaro. Mas vai querer ver, do lado brasileiro, compromissos e metas reais de redução do desmatamento.

O tom, porém, será o de que os dois países querem "reiniciar" a relação bilateral, agora sob nova lógica. Ainda repercute internamente no governo americano reuniões consideradas como constrangedoras com o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Parte da estratégia brasileira é a de convencer o mundo de que o governo quer assumir um papel de protagonismo. Para 2023, o governo quer usar já o primeiro ano de mandato para sediar na Amazônia uma conferência internacional sobre o Clima. A costura está sendo feita inclusive com o governo de Gustavo Petro, na Colômbia, e deve estar no foco das atenções do mundo quando Lula subir ao palco no Egito para discursar amanhã, quarta-feira.

Para os articuladores da nova política externa, a Amazônia servirá de cartão de visitas de uma nova inserção internacional do país, reabrindo portas para outros debates e servindo de fiadora para o retorno do Brasil no cenário internacional.

No segundo ano do governo, em 2024, o foco será o G20, bloco que reúne as maiores economias do planeta. O Brasil assume a presidência do principal grupo político do mundo e terá de organizar uma dezena de reuniões setoriais, além da própria cúpula do G20, no final do ano.

A agenda de 2024 começará já a ser trabalhada a partir do ano que vem. Mas a esperança é de que o mundo possa finalmente começar a falar em uma real recuperação da economia, depois de dois anos de pandemia e um ano de guerra na Ucrânia. Incertezas geopolíticas devem, porém, continuar a dominar o cenário internacional.

O encontro no Brasil ainda tem como meta apagar presenças desastrosas de Bolsonaro em cúpulas anteriores. Na Cúpula de 2021, em Roma, o presidente faltou a reuniões, ficou isolado e não teve encontros bilaterais com nenhum dos grandes líderes.

Para 2025, a meta é ainda a de atrair para o Brasil a Cúpula do Clima, a COP30. Lula deve fazer um gesto durante sua agem pelo Egito, nesta semana.

Para a edição em três anos, caberá à América Latina sediar e, nos bastidores, embaixadores brasileiros já percorrem missões estrangeiras tentando costurar um apoio de toda a região para que o Brasil seja a sede.

Em 2019, a COP seria realizada no Brasil. Mas antes mesmo de assumir o governo, o então presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou aos organizadores do evento que o país não teria mais interesse em realizar a cúpula. A ONU foi obrigada a acelerar uma mudança de planos, ainda que uma parcela dos organizadores respirou aliviado diante da decisão do Brasil.

O temor era de que, com um governo cético em relação às mudanças climáticas, seria o próprio processo negociador que ficaria estagnado ou até mesmo sofreria retrocessos caso estivesse nas mãos de Ricardo Salles, naquele momento o ministro de Meio Ambiente.

Com a organização das cúpulas, o governo Lula quer dar um sinal de que o Brasil vai estar nas mesas de negociações e quer ter sua voz ouvida. Membros da equipe do presidente eleito já indicaram que um dos focos da política externa será o de assumir temas globais, como segurança, paz, comércio, desenvolvimento, meio ambiente e combate à fome.

Ainda na gestão de Lula, outras duas cúpulas ocorrerão no Brasil: em 2025, o país preside os Brics (China, Rússia, Índia e África do Sul), Em 2023, existe ainda a possibilidade de que o Brasil receba a cúpula do IBAS, iniciativa que une sul-africanos, indianos e brasileiros.

Além desses eventos, Lula ainda estará no Conselho de Segurança da ONU, em seu primeiro ano de governo e como herança da volta do Brasil ao órgão durante a gestão de Bolsonaro. O Itamaraty também conduzirá uma campanha para obter votos para que, em 2024, o Brasil volte a ocupar uma das cadeiras do Conselho de Direitos Humanos da ONU, num mandato que irá até 2026.