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Josias de Souza

Gestão Bolsonaro vira remake do governo Temer

Colunista do UOL

26/01/2021 05h18

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Na istração da pandemia, Jair Bolsonaro fez uma opção preferencial pelo risco. Em vez de governar o coronavírus, deixou-se governar por ele. Acumularam-se nas gavetas da presidência da Câmara seis dezenas de pedidos de impeachment. Mas o futuro de Bolsonaro parece mais próximo de uma agonia à moda de Michel Temer do que de um desfecho à Dilma Rousseff.

Em qualquer hipótese, o capitão distancia-se aceleradamente daquela ficção que recebeu 58 milhões de votos em 2018 prometendo um governo liberal na economia e limpinho na política. O liberalismo era de vidro e se quebrou. O asseio foi terceirizado ao centrão.

Paulo Guedes repetiu que, "neste terceiro ano de governo, o grande desafio é a vacinação em massa." Reafirmou que a vacinação em grande escala é "decisiva" para o "bom desempenho da economia". Quem ouve o ministro da Economia e olha ao redor percebe que o Brasil flerta com a decepção.

A quantidade de vacinas não orna com o crescimento do número de mortos por Covid. Não há mais auxílio emergencial. A tragédia de Manaus, onde os doentes morrem asfixiados pela inépcia dos governos federal e estadual, desperta no resto do país a síndrome do que está por vir.

Com a popularidade em baixa, Bolsonaro imprime suas digitais na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado. O tamanho das crises sanitária e econômica recomendaria o apreço por uma pauta de reformas. Mas não é pelas reformas que Bolsonaro se articula com o centrão. Pelo contrário, busca uma maioria viciada, capaz de assegurar a blindagem pessoal e a conclusão do mandato. O vírus está para Bolsonaro assim como o grampo do Jaburu esteve para Temer.

Antes do diálogo vadio que manteve com o delator Joesley Batista, da JBS, Temer planejava completar a agenda de reformas, aprovando a mexida na Previdência Social. Depois do grampo, Temer ou a comprar apoio legislativo para se manter no cargo, não para destravar reformas. Barrou um par de denúncias criminais. Mas mandou a agenda reformista para as cucuias, condenando a economia brasileira a taxas de crescimento anual mixurucas: 1,1%.

Sob Bolsonaro, aprovou-se a reforma da Previdência que Temer não conseguira tirar do papel. E ficou nisso. Em 2019, entregou-se um pibinho de 1,4%. Em 2020, o Brasil ralou a recessão da pandemia. Em 2021, às voltas com um processo de vacinação que se arrastará até o final do ano, é grande o risco de uma nova decepção.

Nem sinal de reforma tributária. Nada de reforma istrativa. Privatizações? Nem pensar. Trama-se, no máximo, a aprovação de um remendo fiscal que abra espaço para a criação de um programa de renda mínima. Algo que salve Bolsonaro da impopularidade.

O capitão chegou à Presidência porque a Lava Jato alvejou o pacto oligárquico que levou o assalto aos cofres do Estado ao estágio do escárnio nos governos do PT. Bolsonaro recompõe com método a aliança tradicional do Planalto com o atraso. Esse tipo de arranjo pode salvar mandatos, não o país.

Na disputa pelo comando das duas Casas do Congresso, líderes do centrão compram apoios usando, por assim dizer, seus próprios cartões de crédito. Bolsonaro terá de pagar as faturas com o déficit público. O presidente está lidando com a mesma turma que mandou Dilma para casa e manteve Temer no trono. Já distribui cofres de segundo e terceiro escalão. Logo entregará ministérios. Transforma seu governo numa espécie de remake da gestão Temer.