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Juliana Dal Piva

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Ligação rompeu 3 anos de silêncio entre Flávio Bolsonaro e Queiroz

Colunista do UOL

01/02/2022 00h07

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o subtenente reformado da PM-RJ Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar, voltaram a conversar diretamente em dezembro de 2021. Uma conversa entre os dois, por telefone, foi relatada à coluna por interlocutores de ambos.

A ligação entre os dois foi uma retomada de contato e a primeira que se tem notícia após quase três anos do caso da rachadinha, no qual ambos foram denunciados pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio) por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Queiroz foi assessor de Flávio de 2007 até outubro de 2018, antes do fim do segundo turno.

Em depoimento ao MPF (Ministério Público Federal), Queiroz chegou a itir um encontro presencial com Flávio em dezembro de 2018 para dar explicações sobre o relatório do Coaf, esse seria o último momento em que os dois estiveram juntos antes da ligação.

Procurado pela coluna, o senador Flávio Bolsonaro não negou a retomada de contatos com Queiroz. Questionado, disse: "Só não converso com o PT, PCdoB e Psol."

Já Queiroz disse estar distante dos Bolsonaro. "Em respeito ao MP-RJ, nunca mais falei com com o senador e nem com ninguém da família dele. Apesar de não ter nenhum impedimento em falar com a eles", escreveu.

No entanto, os interlocutores que relataram a conversa à coluna presenciaram o diálogo. Mesmo assim, no entorno dos dois, comenta-se que a relação mudou e Queiroz não tem mais o mesmo o que tinha antes do escândalo.

No momento, devido a decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que anularam provas, o caso está em aberto. Há expectativa de um novo pedido de quebra de sigilo na investigação criminal para a continuidade das investigações. Uma medida semelhante já foi feita no ano ado dentro do procedimento cível, que apura improbidade istrativa, e o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) negou liminarmente, mas o mérito será analisado posteriormente.

A conversa entre Queiroz e Flávio ocorreu dias depois da entrevista de Queiroz para o SBT em novembro. Na ocasião da entrevista, Queiroz disse não ter tido mais contato com o presidente ou com o senador Flávio desde 2019, quando o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou movimentações atípicas em contas ligadas a ele.

"Eles são meus amigos, sim. E o presidente da República... Ele foi bem claro na primeira entrevista que ele deu logo que saiu esse escândalo. Ele falou: 'Queiroz é meu amigo, cortei a relação com ele e, enquanto não ficar esclarecido, nós não nos falamos'. Meia palavra basta, não precisa desenhar. Nunca nos falamos, nem com ele, nem com o senador", afirmou o ex-assessor, amigo do presidente Jair Bolsonaro desde a década de 1980.

STJ liberou Queiroz

Não existe nenhuma proibição legal para o contato entre o policial e o senador. Queiroz foi colocado em liberdade pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em março de 2021. Ele e a mulher, Márcia Aguiar, tiveram a prisão decretada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, em junho de 2020, durante as investigações sobre desvio de salários no antigo gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). Com isso, Queiroz foi preso na casa de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

Depois, o ex-assessor e a mulher, Márcia Aguiar, ficaram oito meses em prisão domiciliar. Ele ainda ficou um mês preso em Bangu e ela ou um mês foragida até que a defesa obteve um habeas corpus. Assim que obteve a liberdade, Queiroz retomou sua rotina de alinhamento com a família Bolsonaro e de postagens favoráveis ao clã nas redes sociais.

Candidatura a deputado federal

Queiroz tem dado entrevistas ao longo do mês de janeiro falando sobre sua vontade de ser candidato a deputado federal conforme a coluna já tinha revelado em junho do ano ado.

Ele, porém, está com dificuldades para encontrar um partido. Ele pretendia se filiar ao PTB, mas enfrenta resistências internas e tem criticado Graciela Nienov, presidente da sigla até dias atrás. O PTB enfrenta forte crise na cúpula. Queiroz afirmou à coluna que ainda não decidiu por qual partido vai disputar a eleição.

No entanto, no entorno do presidente, comenta-se que a família Bolsonaro não vê a candidatura com bons olhos e acredita que a exposição de Queiroz traz mais problemas para a tentativa de reeleição do presidente. Também acirra as disputas por espaço entre os aliados mais próximos de Bolsonaro que querem concorrer na eleição de 2022.