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Kennedy Alencar

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Palanque mostra isolamento de Bolsonaro, que ameaça golpe no bicentenário

Jair Bolsonaro durante execução do Hino Nacional em ato do dia 7 de setembro em Brasília - Reprodução/TV Brasil
Jair Bolsonaro durante execução do Hino Nacional em ato do dia 7 de setembro em Brasília Imagem: Reprodução/TV Brasil

Colunista do UOL

07/09/2022 11h06Atualizada em 07/09/2022 13h02

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O palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília durante a celebração do bicentenário da Independência do Brasil é o retrato do seu isolamento político e do sequestro de uma data nacional que deveria ser de todos os cidadãos, independente de orientação política.

Os presidentes dos demais poderes simplesmente pularam fora. Não estiveram presentes os presidentes do STF, Luiz Fux; do Senado, Rodrigo Pacheco; e da Câmara, Arthur Lira. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, ficou calado a maior parte do tempo, com semblante sério e constrangido.

Em reunião mais cedo com ministros, empresários e parentes, Bolsonaro contrariou mais uma vez as previsões furadas da imprensa de que adotaria tom moderado. O dia mal havia começado e o presidente já mandava mais uma de suas ameaças golpistas.

Durante um café no Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse: "Queria dizer que o Brasil já ou por momentos difíceis, mas por momentos bons, 22, 35, 64, 16, 18 e agora 22. A história pode se repetir, o bem sempre venceu o mal. Estamos aqui porque acreditamos em nosso povo e nosso povo acredita em Deus".

Essa declaração golpista, criminosa porque atenta contra a Constituição mais uma vez, merece ser analisada em detalhes.

As datas citadas se referiam à Revolta Tenentista, um movimento de oficiais das Forças Armadas de média e baixa patente contra as oligarquias da República Velha (1922), e à Intentona Comunista (1935), rebelião de militares de esquerda contra Getúlio Vargas (líder da Revolução de 1930).

Bolsonaro também mencionou o golpe militar de 1964, que acabou com a democracia durante 21 anos, torturando, matando e aprisionando opositores.

Outras datas foram 2016, o golpe parlamentar que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, e 2018, ano da ascensão da extrema-direita ao poder com e decisivo da Lava Jato. Por último, citou 2022, eleição presidencial que Bolsonaro está na iminência de perder.

Quando diz que a "a história pode se repetir", Bolsonaro ameaça a sobrevivência da democracia brasileira com mais um golpe dos militares, que, em diversos momentos da História, intercederam para romper a normalidade institucional do Brasil. Dizer que "o bem sempre venceu o mal" é uma mentira, como mostra 1964. Bolsonaro é o mal. Um mal que paira sobre o Brasil desde 1º de janeiro de 2019, piorando a economia, a pandemia, as políticas públicas e as instituições.

O trecho "estamos aqui porque acreditamos em nosso povo e nosso povo acredita em Deus" é puro suco da hipocrisia religiosa do presidente da República, que tenta assumir ares de messias explorando a fé de grande parte da população do país.

O 7 de Setembro ainda terá mais discursos do presidente da República. De Bolsonaro, podemos esperar apenas que continue a fazer mal ao país nos eventos marcados em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Nesses atos, há apenas a presença de apoiadores de Bolsonaro, que sequestrou uma data nacional para fazer comícios eleitorais.

Que a atual geração de brasileiros não se engane: a tarefa civilizatória do bicentenário da Independência é tirar o fascismo do poder.