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Leonardo Sakamoto

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Bolsonaro ameaça golpe para despistar denúncias de corrupção em vacinas

10.jun.2021 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante evento no Palácio do Planalto - Adriano Machado/Reuters
10.jun.2021 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante evento no Palácio do Planalto Imagem: Adriano Machado/Reuters

Colunista do UOL

01/07/2021 20h55

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Desde a antológica "golden shower" no carnaval de 2019, o roteiro é o mesmo: acuado por denúncias ou notícias ruins, o presidente da República emite declarações bizarras com o objetivo de excitar os 14% de bolsonaristas-raiz e indignar o naco civilizado da população nas redes sociais.

Desta vez, nesta quinta (1º), ao defender novamente o voto impresso, prometeu não entregar o cargo se perder com eleições fraudadas. Sabemos, contudo, que ele prepara terreno para considerar fraudadas toda eleição que não ganhar. E a prova da fraude que irá apresentar é o seu próprio mimimi.

A cortina de fumaça desta vez serve para esconder o fato que o seu governo, que ele sempre vendeu como honestíssimo em detrimento a outras istrações, está na lama por conta das denúncias de superfaturamento e cobrança de propina na compra de vacinas. Ou seja, cascalho obtido com o dinheiro que poderia salvar vidas.

"Eu entrego a faixa presidencial a qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não. Para o Brasil, agora: tiraram o Lula da cadeia. Os crimes são inacreditáveis. Tornaram um ladrão elegível. No meu entender, para ser presidente na fraude, porque, no voto, ele não ganha, não ganha de ninguém. Então, não vou itir um sistema fraudável de eleições", afirmou em sua live semanal. Ou seja, se Lula ganhar dele, é fraude.

Em março de 2020, sem apresentar evidências, Jair Bolsonaro afirmou que havia sido eleito no primeiro turno de 2018, mas foi roubado. "Pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu fui eleito no primeiro turno mas, no meu entender, teve fraude", disse Bolsonaro.

Nunca apresentou prova, e nem vai apresentar, porque não há. Pior, diante da cobrança para mostrar os indícios de fraude, ou a dizer que é o Tribunal Superior Eleitoral que deve provar que não há fraude. O que é tosco, porque a Justiça Eleitoral já realiza testes abertos com simulações de ataques a cada eleição e nada é identificado.

Jair está tenso. Ao que tudo indica, ele pode ter prevaricado por ter se omitido diante das evidências de que a negociação para a compra da vacina indiana Covaxin demonstravam cambalacho.

Após ser informado do problema pelo deputado Luiz Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, um servidor do Ministério da Saúde que descobriu a sacanagem, ele teria dito que isso era coisa de Ricardo Barros (PP-PR), seu líder na Câmara dos Deputados. E que acionaria o diretor-geral da Polícia Federal para investigar.

Coisa que não fez. Até porque, convenhamos, não é que Bolsonaro tenha um centrão trabalhando para ele. O centrão é que tem um presidente de mascote. Enquanto Jair garantir emendas, cargos (inclusive aqueles que facilitam trambiques) e ajudar na aprovação de leis e portarias, mantém sua cadeira no Planalto.

Na I da Covid, nesta quinta, o cabo da PM de Minas Gerais e representante comercial Luiz Dominguetti, que denunciou pedido de propina por um servidor do Ministério da Saúde ao negociar doses de AstraZeneca, mostrou um áudio com a voz de Miranda dizendo que se tratava de negociação de imunizantes envolvendo o irmão dele, o tal servidor.

Ao que tudo indica, o áudio se trata, na verdade, de uma negociação de luvas para mercados nos Estados Unidos no ano ado. Ainda não se sabe o que levou Dominguetti a divulgar essa bobagem, mas ela foi suficiente para as redes bolsonaristas ficarem em polvorosa na tentativa de desqualificar o depoimento do deputado Luiz Miranda. Ou seja, mais nuvem de fumaça, involuntaria ou armada.

Usar uma ameaça de golpe de Estado para esconder da população que a corrupção em seu governo pode ser ainda pior que a de outros que se lambuzaram na governabilidade do toma-lá-dá-cá (pior porque permitiu a sacanagem que custaram vidas) não é novidade também. No ano ado, Bolsonaro incentivou seus seguidores a defenderem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal ao ser cobrado de inação diante da pandemia.

Hordas gritando "AI-5! AI-5! AI-5!" ou segurando tochas em frente ao STF foram um toque de requinte medieval.

O pior não é só o oportunismo golpista de Bolsonaro. A falta de criatividade do presidente da República e seus assessores em criar novas distrações, além de corroer instituições por dentro, transformou a República em um disco arranhado, que quer enervar quem o escuta, repetindo golpe, golpe, golpe...