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Thaís Oyama

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

"Envergonhado", Alto Comando do Exército quis que comandante se demitisse

Colunista do UOL

10/08/2021 11h37

O Alto Comando do Exército pressionou o comandante da Força, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, a não atender à convocação do ministro da Defesa, Braga Netto, para participar da cerimônia de entrega de um convite da Marinha ao presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira.

Para um militar, o não atendimento à convocação de um superior configura ato de indisciplina e, no caso de Paulo Sérgio, a única forma de evitar o cometimento da infração seria pedir demissão do cargo —precisamente o que o Alto Comando queria.

O general Paulo Sérgio, assim como o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, foi convocado por Braga Netto para ladear o presidente Bolsonaro na rampa do Palácio do Planalto no momento em que ele recebesse o convite formal para assistir à Operação Formosa, o maior exercício militar da Marinha no Planalto Central, prevista para acontecer no próximo dia 16 com a participação do Exército e da Aeronáutica pela primeira vez.

A cerimônia de entrega do convite, marcada para o mesmo dia da votação da PEC do voto impresso na Câmara dos Deputados, foi precedida por um desfile de blindados da Marinha na Esplanada dos Ministérios —no que foi considerado uma "pantomima" e uma instrumentalização da Força Naval pelos generais quatro estrelas que compõem a cúpula da Força Terrestre.

O Alto Comando do Exército se reúne diariamente nesta época do ano para discutir, entre outras coisas, questões orçamentárias da instituição. Na reunião de ontem, porém, o desfile da Marinha —e a participação do comandante Exército na cerimônia prevista para encerrá-lo— foi o assunto dominante no encontro.

Com maior ou menor eloquência, os generais expressaram seu desagrado à presença do comandante do Exército num evento que, para eles, escancarava a tentativa presidencial de usar as Forças Armadas em seu benefício político — nesse caso, o desejo de intimidar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Alguns se disseram "envergonhados" e "indignados".

Paulo Sérgio, como presidente do Alto Comando, estava presente à reunião e ouviu todas as críticas. Nenhum dos presentes citou a palavra "demissão" porque, como afirma um general com interlocução com o Alto Comando, "cardeais não mandam o papa renunciar". Ao final da reunião, estava claro que o papa não estava disposto a renunciar.

Tanto Paulo Sérgio como o comandante da Aeronáutica e da Marinha perfilaram-se junto ao ministro Braga Netto na cerimônia de hoje de manhã na rampa do Palácio do Planalto.

O general Paulo Sérgio assumiu o comando do Exército em março, depois da crise militar deflagrada pela demissão sumária do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva e que culminou na saída em bloco dos três comandantes das Forças.

Dois meses depois, ele foi confrontado com a decisão de punir ou não o general da ativa Eduardo Pazuello pela quebra da regra militar que veda a participação de fardados em atos políticos (em maio, no Rio, o ex-ministro da Saúde discursou num caminhão de som ao lado de Bolsonaro numa manifestação em prol do ex-capitão). Paulo Sérgio preferiu atender o pedido de Bolsonaro e não puniu o general.

Na época, integrantes do Alto Comando consideraram que o comandante do Exército havia feito a sua opção diante das únicas alternativas que tinha: preservar o cargo ou perder a autoridade. As chances de recuperá-la ele perdeu agora.