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Homem morre de covid e mãe infectada ainda não sabe; irmãs também têm vírus

Luiz Fagner Dias Novaes, 31, e a mãe, Alzira da Silva Novaes; os dois e mais três membros da família pegaram covid-19 - Arquivo pessoal
Luiz Fagner Dias Novaes, 31, e a mãe, Alzira da Silva Novaes; os dois e mais três membros da família pegaram covid-19 Imagem: Arquivo pessoal

Rafaella Martinez

Colaboração para o UOL, em Praia Grande (SP)

13/04/2020 22h29

Em 15 dias, uma família de Praia Grande, no litoral de São Paulo, teve a vida completamente afetada pelo novo coronavírus: mãe, irmã e três filhos foram diagnosticados com a doença. A matriarca da família, Alzira da Silva Novaes, atualmente intubada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Guilherme Álvaro, ainda não sabe que o filho, o vigilante Luiz Fagner Dias Novaes, 31, morreu ontem no Hospital Intermédica ABC, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, com a covid-19.

A suspeita da técnica de enfermagem Maria Carolina da Silva Novaes, filha de Alzira e irmã de Luiz, é que a contaminação da família tenha ocorrido durante a internação do pai, Silvio Dias Novaes, 60, no Hospital Municipal de Cubatão por conta de dois Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) no último dia 20 de março.

"Toda a família se revezou no acompanhamento dele, que ficou tetraplégico e perdeu os movimentos abaixo do pescoço. Desde os primeiros casos da doença na China, eu fiz um estoque de luvas e máscaras. Tomávamos cuidado extra com a higiene e eu não deixava meus pais saírem de casa. Mas por conta dos AVCs, precisamos ir ao hospital e como as refeições dos acompanhantes e dos funcionários acontecem no mesmo refeitório, creio que mesmo com todos os cuidados da equipe e da família em um desses momentos alguém pegou e ou para os outros", disse ao UOL.

Maria Carolina conta que foi a primeira a sentir os sintomas da doença, no dia 26 de março. "Senti muita febre, dor na panturrilha e dor atrás dos olhos. Achei que era dengue, mas não melhorava. Minha mãe também se sentiu mal nesse dia, mas me falou só depois. Colocou a culpa dos sintomas no nervosismo da situação do meu pai", afirmou.

De acordo com ela, o irmão Luiz Fagner Dias começou a sentir febre, tossir bastante e ter falta de ar no dia 30 e chegou a procurar atendimento médico cinco vezes em um pronto socorro de Praia Grande, sendo liberado após tomar dipirona.

No dia 2 de abril, já com o quadro deteriorado e sem conseguir andar, Luiz foi transferido pelo convênio para o Hospital Intermédica ABC, em São Bernardo do Campo, onde permaneceu com o quadro de saúde estável, mas precisou ser intubado no quinto dia após convulsionar. O vigilante morreu na noite de ontem.

"No dia 4 de abril, eu já não conseguia mais subir escada tamanha era a falta de ar que sentia e fui com a minha mãe para o Irmã Dulce. Eles fizeram uma tomografia que mostrou que o pulmão dela parecia um vidro quebrado, uma das características da doença. Transferiram ela na hora para o Hospital Guilherme Álvaro de Santos, que tem uma ala exclusiva para a covid-19, e meu convênio me internou em um hospital particular, onde permaneci por cinco dias."

Tia também contaminada

Ela conta que dia 5 foi a vez da irmã, a professora Maria Fernanda, ser internada em um hospital do convênio, onde foi tratada com um medicamento de alto custo. Uma tia de 62 anos, profissional da saúde, também recebeu o diagnóstico e segue em isolamento domiciliar. O caso é o único que não teria relação com a transmissão em massa que acometeu a família: ela se contaminou durante um plantão no hospital onde trabalha.

"Minha mãe não sabe de nada. Não sabe que a família toda ficou doente e que meu irmão faleceu. A única notícia boa é que hoje os médicos tiraram a sedação e a previsão é que amanhã ela saia da intubação."

Maria Carolina diz que o irmão não tinha complicações de saúde e que apenas tratou uma trombose há seis meses, o que, de acordo com ela, não se configura como agravante para a covid-19.

"Solicitei o prontuário médico dele e deve ficar pronto em cinco dias. Saí da internação com um derrame pleural que vai me manter afastada por um tempo do meu trabalho. O que tenho a dizer para quem não acredita nessa doença é que ela está aqui e dói demais quando é na nossa pele. Precisamos levar a sério o distanciamento social.".

O vigilante deixou mulher e dois filhos, um de 2 e outro de 9 anos, que fez aniversário no domingo. A reportagem tentou contato com o Hospital Intermédica ABC, mas não foi atendida no telefone fornecido pela central.

Casos na Baixada Santista

A Baixada Santista já soma 334 casos confirmados e 1.516 suspeitos de covid-19. A cidade com o maior número de casos e óbitos é Santos, com 243 casos e 15 óbitos, seguido por Praia Grande com 39 casos e 8 mortes.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado em uma versão anterior deste texto, no último parágrafo, a Baixada Santista registrava um total de 334 casos, e não 221. A informação foi corrigida.