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Ele estava no lugar e hora errada, diz pai de vítima de chacina no RJ

Yuri Lima, de 22 anos, uma das vítimas da chacina em Festa Junina no Rio de Janeiro - Reprodução
Yuri Lima, de 22 anos, uma das vítimas da chacina em Festa Junina no Rio de Janeiro Imagem: Reprodução

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

29/06/2020 11h25

Yuri Lima, de 22 anos, é uma das vítimas da chacina que ocorreu na madrugada de ontem em uma festa junina no bairro de Anchieta, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com o pai dele, Marcelo Oliveira, o rapaz tinha saído da Aeronáutica há quatro meses e trabalhava como entregador. Yuri fez a última entrega do dia e foi até o evento para encontrar os colegas quando foi atingido pelos disparos.

"Meu filho estava no lugar errado, na hora errada. Ele é recém-saído do quartel, tinha hora para entrar, tinha hora para sair de casa e no momento, ele estava fazendo entregas e ou na festa para ver os colegas. Foi quando tudo aconteceu. 'Pai, vou fazer a última entrega e já volto'. Ele foi e não voltou", contou o pai do jovem que deixa uma filha de um ano e a esposa.

O pai de Yuri fez o reconhecimento do corpo do rapaz na manhã de hoje, no IML (Instituto Médico Legal) - dia que a avó do rapaz completa 88 anos de idade.

"Era um garoto alegre, divertido, garoto bom. Esse é o "presente" que a família vai dar para a avó de 88 anos (...) ceifaram a vida do meu filho. Minha mulher nem quer mais entrar casa. Ela está na casa do meu cunhado e pediu que tirasse as coisas dele. Ela não consegue nem olhar para nada", disse Marcelo.

Yuri morava com a filha e a mulher na casa dos pais. Segundo a família, o jovem conseguiu realizar o sonho de comprar uma moto e trabalhava para dar uma casa à filha.

"Agora vou dar um teto para a minha filha. Até meu certificado [da Aeronáutica] sair, vou fazer as entregas, pois não posso deixar de cuidar da minha esposa e da minha filha. Sei que vocês vão me ajudar, mas tenho minhas responsabilidades", dizia Yuri para os pais.

Além dele, outras quatro pessoas morreram na festa junina, inclusive o primo de Yuri, Josué Xavier, de 20 anos.

A irmã dele, Cintia Oliveira, contou que Josué havia terminado o Ensino Médio e esperava a pandemia ar para iniciar um curso preparatório para o vestibular.

"Era um rapaz muito educado, queria cursar istração e estava procurando emprego. Com o trabalho ele queria pagar um cursinho. Era cheio de planos e sonhos", disse Cintia que soube por telefone, através de amigos o que havia ocorrido.

Josué foi socorrido para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Ricardo de Albuquerque, mas não resistiu.

"Acho que a UPA recebeu muita gente ferida da festa e não conseguiu atender a todos. Acho que ele tinha que ter sido levado para um hospital diante da gravidade de um tiro", lamentou a irmã.

Além de Yuri e Josué, uma menina de 11 anos também está entre as vítimas. Ela foi identificada como Rayanne Lopes. O pai dela também foi baleado na ação. Outras sete pessoas ficaram feridas no evento.

A chacina ocorreu na comunidade Az do Ouro, em Anchieta, após traficantes do Chapadão, no bairro da Pavuna, também na zona norte, invadirem o local armados.

Procurada, a Polícia Civil classificou que a chacina foi "promovida por narcoterroristas que serão identificados e responsabilizados criminalmente".

A Polícia Civil informou ainda que a ação foi motivada por disputa territorial visando o controle da venda de drogas na comunidade e disse que "qualquer ação policial na localidade para a prisão dos responsáveis necessitará de forte aparato operacional, com emprego de blindados e helicópteros para resguardar a integridade física dos policiais responsáveis pela investigação, o que não poderá ser feito diante de decisões judiciais que restringem as operações policiais e o sobrevoo da nossa aeronave em comunidade num raio de dois quilômetros de distância de escolas e creches, ainda fechadas, e hospitais".

A Polícia Civil concluiu dizendo que cumpre "as ordens judiciais e espera que as decisões restritivas de operações policiais sejam revertidas o quanto antes para o retorno das atividades policiais na sua plenitude", referindo à decisão do ministro Edson Fachin, do STF, que proibiu operações em comunidades.