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Homicídio e roubo seguido de morte sobem no estado de SP

Policial civil do DHPP foi ao local onde dois foram mortos por policiais da Rota durante a madrugada, em São Paulo - 04.abr.2019 - Marcelo Goncalves/Sigmapress/Folhapress
Policial civil do DHPP foi ao local onde dois foram mortos por policiais da Rota durante a madrugada, em São Paulo Imagem: 04.abr.2019 - Marcelo Goncalves/Sigmapress/Folhapress

Alex Tajra e Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo

25/08/2020 17h14Atualizada em 25/08/2020 19h53

Os registros de homicídios e latrocínios — roubo seguido de morte — cresceram no estado de São Paulo, mesmo durante a pandemia de coronavírus. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública divulgados hoje, o número de vítimas de homicídio doloso (com a intenção de matar) subiu 5,2% entre janeiro e julho deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano ado.

Já o número de vítimas de roubo seguido de assassinato aumentou 2,8% nestes primeiros sete meses do ano, quando comparados ao mesmo período do ano de 2019.

Em julho deste ano, 223 pessoas foram assassinadas no estado. No consolidado dos sete meses, são 1.745 vítimas de homicídios dolosos.

No caso do latrocínio, 110 pessoas morreram entre janeiro e julho; só neste último mês foram 15 vítimas no estado.

Já as ocorrências de crimes de roubo e estupro nos sete primeiros meses do ano caíram quando comparadas ao mesmo período de 2019. No caso dos roubos, a redução foi de 10,1%; dos estupros, 12%.

Comparando os dados do mês de julho deste ano e do ano ado, a queda nos roubos é ainda maior: 20,9%. Os estupros, no entanto, aumentaram em 8,3% na comparação com o mesmo mês de 2019.

Continuam chamando a atenção os dados de estupro de vulneráveis. No caso do mês de julho deste ano, eles representam 76% (701) do total de ocorrências de estupro no estado. Nos sete primeiros meses deste ano, a taxa é parecida. Ao todo, foram 5.992 ocorrências de estupro, sendo que 4.481 (74%) foram de vulneráveis.

No ano ado, entre janeiro e outubro, conforme revelado pelo UOL, o estado registrou 7,5 mil boletins de ocorrência de estupro de vulnerável. Foram quase 25 casos por dia, ou um por hora. Os dados foram obtidos via Lei de o à Informação.

A Secretaria da Segurança Pública divulgou os números, mas não comentou a variação dos registros até a publicação desta reportagem.

"Problema muito grave"

"A questão da violência contra a mulher e contra vulneráveis não é equacionada pelo poder público no Brasil. Quando se compara com o mesmo mês do ano ado, você tem os mesmos fatores climáticos, econômicos. Esse aumento é um problema muito grave", diz o professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e especialista em segurança pública, Rafael Alcadipani.

Ele afirma que não há detalhes divulgados sobre os tipos de assassinatos, onde ocorreram e os motivos para as mortes, o que dificulta a análise e, consequentemente, a elaboração de políticas públicas.

Parece que o governo do João Doria está rompendo com a tradição do PSDB. Outros governos tucanos se gabavam por terem diminuído a violência. Doria chegou a colocar a segurança pública como vitrine de seu governo, mas os dados estão mostrando que isso não está acontecendo

O professor afirma que a pandemia pode ter influenciado os números, mas que há diferenças na aplicação de medidas restritivas em bairros ricos e pobres.

"Em muitas comunidades de São Paulo, o isolamento não se manifestou como na elite, são hipóteses que devem ser investigadas. É importante que a SSP [Secretaria da Segurança Pública] explique qual o tipo de homicídio que está aumentando, porque é extremamente preocupante."

Sobre a diminuição dos roubos, Alcadipani diz que o arrefecimento da atividade econômica na pandemia "faz com que se tenha menos oportunidades de furtos e roubos". "Há também uma migração dos que cometem crimes contra o patrimônio para o tráfico, que é mais rentável. Todo criminoso que queria uma arma para poder roubar, hoje quer trabalhar no tráfico, ter uma boca", diz o professor.