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'Assassino onde achar': filha de Flordelis fez busca por matador na web

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) durante sessão na Câmara, em maio de 2019 - Michel Jesus/Câmara dos Deputados
A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) durante sessão na Câmara, em maio de 2019 Imagem: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Herculano Barreto Filho

Do UOL, no Rio

26/08/2020 14h21

Resumo da notícia

  • Suspeita também fez pesquisas para achar veneno letal
  • Antes de morrer, pastor foi internado seis vezes por ingerir alimentos envenenados

Marzi Teixeira da Silva, uma das filhas adotivas da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) presa preventivamente na segunda-feira (24) por suspeita de participação no assassinato do pastor Anderson do Carmo, fez pesquisas na internet para contratar um matador de aluguel.

Nas buscas, identificadas no celular apreendido pela Polícia Civil do Rio, ela usou expressões como "barra pesada online", "alguém da barra pesada" e até "assassino onde achar". Ela também tentou localizar veneno letal ível para compra e chegou a pesquisar por "veneno para matar pessoa". Segundo denúncia apresentada à Justiça, o plano era envenenar gradualmente o pastor até a sua morte.

Segundo a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), um matador de aluguel chegou a ser contratado para cometer o crime. Ele simularia uma tentativa de assalto. O assassinato só não foi cometido na época porque ocorreu uma troca de veículos, confundindo o homem contratado para matar o pastor.

Apesar das buscas na internet, não foi Marzy quem contratou o matador de aluguel, segundo a polícia. Neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira, também presa na segunda-feira, foi a responsável, de acordo com as investigações, pela contratação do assassinato sob encomenda, que acabou não acontecendo.

O MP-RJ aponta que Anderson foi internado ao menos seis vezes após ingerir alimentos envenenados. A primeira hospitalização ocorreu em maio de 2018. Ele recebeu atendimento médico pela última vez por envenenamento dias antes de ser morto a tiros dentro da própria casa em Niterói, região metropolitana do Rio, na madrugada de 16 de junho de 2019.

Ainda de acordo com a investigação, a tentativa de assassinato por envenenamento contou com a participação de Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica de Flordelis, que também ministrava o veneno nas comidas e bebidas do pastor.

Outros dois filhos adotivos do casal, também presos preventivamente na segunda, foram presos por suspeita de participação nos envenenamentos. André Luiz de Oliveira foi flagrado em conversas com Flordelis combinando o envenenamento, de acordo com as investigações. Segundo a denúncia, ele convenceu Anderson a ingerir alimentos e bebidas com veneno.

Já o pastor Carlos Ubiraci Francisco da Silva ficou encarregado de se certificar de que os alimentos só seriam consumidos pela vítima.

"Há uma absoluta certeza de que ele foi envenenado em doses letais. E só não veio a óbito porque recebeu atendimento médico", disse o delegado Allan Duarte, responsável pela investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

O que dizem Flordelis e outros acusados

Desde o início das investigações, a deputada nega participação no assassinato de Anderson. Na segunda, dia em que a denúncia foi apresenta e os filhos de Flordelis presos, a defesa da deputada se disse "surpresa" com a operação.

"Preciso ainda apurar o que consideraram como provas e o que permitiu o indiciamento e as prisões. Preciso ainda ter o a essas informações, mas digo que ficamos surpresos com essa ação hoje", afirmou o advogado Anderson Rollemberg, por meio de nota.

O advogado Maurício Mayr enfatizou que a parlamentar foi ouvida na condição de testemunha e disse acreditar na inocência dela.

"A deputada desde o início desse segundo inquérito foi tratada como testemunha, vindo a ser indiciada agora no final e denunciada. Tivemos o hoje [segunda-feira] ao processo, vamos fazer análise e estudo do caso. Ela figurava como testemunha na ocasião e não atrapalhou as investigações. Todos foram encontrados, as pessoas que tiveram a prisão em seu desfavor."

O defensor disse ainda que "a juíza da Vara acertadamente falou da desnecessidade de prisão preventiva da deputada, apesar de ter a imunidade parlamentar, ela entendeu ser desnecessário prendê-la neste momento até por causa do lapso temporal que se ou desde o fato até o presente momento".

O advogado dos cinco filhos e da neta da parlamentar presos, Luiz Felipe Alves, disse que o processo está em segredo de Justiça, o que implicou na demora da leitura dos autos. Segundo ele, já é possível afirmar que os argumentos da decisão são genéricos "sem qualquer individualização quanto à real e efetiva necessidade de prisão cautelar para cada um dos acusados".

Em nota, a defesa enfatizou que os filhos e a neta da parlamentar são "pessoas íntegras, primárias, detentoras de ótimos antecedentes, com residência fixa e trabalho lícito".