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Crime organizado domina áreas onde moram 3,7 milhões no Rio, diz pesquisa

27.ago.2020 - Bandido em fuga faz família refém na cidade do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 27. O suspeito se entregou ao BOPE num condomínio no bairro de Rio Comprido, zona norte do RJ - CARLOS SANTTOS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
27.ago.2020 - Bandido em fuga faz família refém na cidade do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 27. O suspeito se entregou ao BOPE num condomínio no bairro de Rio Comprido, zona norte do RJ Imagem: CARLOS SANTTOS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Herculano Barreto Filho

Do UOL, no Rio

19/10/2020 13h20

Um estudo divulgado hoje (19) aponta que as organizações criminosas atuam em um território onde moram 3,7 milhões de pessoas na cidade do Rio de Janeiro. É o equivalente a 55,5% da população da capital fluminense sob o domínio do poder paralelo, de acordo com estimativa do IBGE.

A pesquisa, batizada como Mapa dos Grupos Armados do Rio de Janeiro, foi elaborada com base em dados levantados em 2019 e constatou a presença de facções criminosas em 96 dos 163 bairros da cidade. O levantamento destacou o avanço das milícias, que agem em uma área de 687 km quadrados, que equivale a 56,7% desse território. O UOL mostrou que a atuação dos grupos paramilitares no Rio motivou uma denúncia a cada 69 minutos no ano ado.

Um episódio ocorrido hoje de manhã ilustra bem essa realidade enfrentada pelos cariocas, quando um grupo de homens armados suspeitos de envolvimento com o tráfico sequestrou um trem da SuperVia para escapar de uma operação policial na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio.

De acordo com o estudo, as milícias já dominam 41 bairros, onde moram 2,1 milhões de pessoas na cidade do Rio de Janeiro. O mapeamento mostra que o poderio desses grupos é maior que o de todas as facções somadas. Também foi feito o levantamento da área de domínio do Comando Vermelho, Terceiro Comando e Amigos dos Amigos, facções ligadas ao tráfico de drogas.

Ainda segundo o estudo, há um território com 2,7 milhões de moradores em sangrentas disputas entre grupos rivais. Isso indica que 40% da população sob controle do poder paralelo imposto pelo crime organizado fica em meio ao fogo cruzado quando ocorrem confrontos.

Foi o que ocorreu há dois meses no Rio Comprido, na região central da cidade, que desencadeou uma onda de violência, com tiroteios que duraram cerca de 24 horas, deixando ao menos três mortos. Entre as vítimas fatais, uma mulher atingida por tiros de fuzil, que usou o próprio corpo como escudo humano para proteger o filho de 3 anos.

Disputa por território entre milícia e tráfico

Pesquisadores de cinco instituições analisaram 37.883 relatos feitos ao Disque Denúncia citando "milícias" ou "tráfico de drogas". Para determinar a área de atuação, foi criado uma espécie de dicionário para determinar controle territorial, controle social e atividades de mercado.

Já as áreas em disputa entre facções rivais foram determinadas com base em denúncias da presença de diferentes grupos armados no mesmo território.

Segundo os pesquisadores, hoje também há a presença de grupos paramilitares, que buscam territórios historicamente dominados pelo tráfico de drogas.

As milícias também entram em disputas territoriais violentas e atuam em territórios cada vez mais extensos, onde controlam esses bairros ilegalmente

Daniel Hirata, pesquisador

Seminário detalha pesquisa

O mapa do crime será lançado oficialmente hoje à tarde pelo youtube, com o evento "Onde estão as milícias e os grupos armados no Rio de Janeiro e qual a sua real dimensão?", na abertura do 1º Seminário da Rede Fluminense de Pesquisas sobre Violência, Segurança e Direitos —Milícias, grupos armados e disputas territoriais no Rio de Janeiro.

No dia 26 deste mês, ocorrerá outro evento virtual para discutir o controle territorial das milícias no Rio. O último encontro ocorrerá no dia 30, com o tema "O Fenômeno das Milícias no Rio e em outros estados brasileiros".

O estudo foi elaborado em parceria entre o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF), Fogo Cruzado, Núcleo de Estudos da Violência da USP, Pista News e Disque Denúncia.