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Caso Henry: delegado contesta defesa sobre 'narrativa da família perfeita'

Do UOL, em São Paulo*

09/04/2021 10h45Atualizada em 09/04/2021 13h07

Antenor Lopes, delegado e diretor do DGPC (Departamento-Geral de Polícia da Capital) no Rio de Janeiro, disse hoje que ficou claro, ao longo da investigação sobre o assassinato de Henry Borel, 4, que a defesa da professora Monique Medeiros e do vereador Dr. Jairinho, mãe e padrasto do garoto, tentou construir a "narrativa de família perfeita".

Segundo o delegado afirmou em entrevista à Rádio Tupi, o discurso da defesa não fazia sentido visto que o relacionamento de pouco tempo do casal não permitiria a "profundidade de laços" relatada.

"Foi ficando claro na investigação que havia uma narrativa de construir a família perfeita, harmônica, e isso não estava fazendo sentido. Até porque a relação do vereador com a mãe do menino era extremamente recente. Era algo que não trazia essa profundidade de laços, não tinha esse laço sanguíneo do pai natural, da mãe biológica. Então pouco tinha tempo suficiente para aquela formação dos laços afetivos", afirmou Lopes.

Para o delegado, a investigação foi pegando contradições nos depoimentos prestados por mais de 17 pessoas à polícia e começou a perceber que a "história era tão combinadinha" que mostrou que havia algo de errado na versão de Monique e Jairinho, presos preventivamente na manhã de ontem.

Segundo investigadores, o pedido de prisão aconteceu em razão da suspeita de o casal atrapalhar investigações e ameaçar testemunhas. A dupla responderá por homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima.

"A investigação foi verificando, pegando contradições e [vendo] coisas que não faziam sentido. A história era tão combinadinha, tão artificial, que dava para ver que algo ali estava errado. A gente foi comparando as narrativas, verificando tudo isso e essa situação foi se desmontando."

A defesa do casal chegou a criar perfis no Instagram e YouTube e um site com o objetivo de "externalizar a verdade" e divulgar as versões do casal a respeito da morte do menino.

Mesmo contestando os argumentos da defesa, Lopes explicou que "o advogado de defesa tem o direito constitucional de buscar inocentar o seu cliente, é o trabalho dele, é a profissão dele e nós jamais podemos criminalizar a advocacia".

Investigação e próximos os

O diretor informou que a investigação não se precipitou para trazer respostas rápidas ao caso e conseguiu, com calma e rigor, analisar todos os depoimentos e aguardar os laudos da perícia a fim de entender a dinâmica da morte do menino.

"Uma investigação que não se precipitou. Tudo era incompatível com um acidente. Você vê qual a postura de uma família quando está enlutada com um acidente, aquilo ali não parecia acidente, aquilo ali parecia uma proteção jurídico-legal, praticada por advogados, como uma estratégia clara de defesa de blindar o padrasto e a narrativa da mãe que vinha protegendo esse padrasto."

Reforçando a entrevista coletiva de ontem, Lopes disse que Monique tinha conhecimento de que o filho era torturado e sofria agressões, sendo essa "uma prova irrefutável", já que mensagens trocadas entre a professora e a babá de Henry comprovam que Monique sabia das agressões supostamente desferidas por Jairinho ao menino.

"Ela [Monique] também não protegeu o seu filho, como ela ainda mentiu na narrativa para proteger o torturador, o assassino do seu pequeno filho", declarou.

Segundo o diretor, ainda faltam os resultados de alguns laudos periciais e ouvir outras testemunhas, mas a expectativa é de que a investigação seja finalizada nos próximos dias após a polícia anexar o restante das provas aos autos.

Depois disso, a polícia pretende solicitar a prisão preventiva do casal "para eles aguardarem o julgamento perante ao júri popular porque crime de homicídio vai a júri popular".

*Com informações de Beatriz Gomes, Heloísa Barrense, Herculano Barreto Filho e Tatiana Campbell, do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo e no Rio