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Gêmea assassinada foi atraída por promessa de trabalho e faculdade paga

Gabriela foi morta e enterrada em um quintal - Reprodução/Instagram
Gabriela foi morta e enterrada em um quintal Imagem: Reprodução/Instagram

Rodrigo Scapolatempore

Colaboração para o UOl, em Uberlândia (MG)

14/04/2021 11h20

Gabriela Meirelles, estudante de medicina morta em Araguari (MG), foi atraída pelo seu agressor por uma promessa de que arrumaria trabalho para pagar a faculdade, segundo a irmã. A jovem de 20 anos estudava em uma faculdade do Uruguai e foi morta e enterrada no quintal de uma casa por um mototaxista na madrugada de sábado (10).

Itamara Meirelles, irmã gêmea de Gabriela, disse que a vítima conheceu o homem pela Internet e que, mesmo tendo encontrado com ele apenas duas vezes, foi convencida de que Uberlândia era um bom local para conseguir dinheiro. Assim, ela se mudou de cidade.

"Ela queria sim juntar dinheiro para ir de vez para o Uruguai e acabou sendo convencida pelo criminoso. Eles eram amigos virtuais e pelo que fiquei sabendo ele falava que ajudaria ela a se estabilizar por lá até conseguir sair do Brasil". Gabriela vinha fazendo o curso virtualmente por conta da pandemia.

As duas cidades são vizinhas com uma distância de cerca de 30 km. Na noite de sexta-feira (9), o mototaxista buscou Gabriela em Uberlândia e a levou até a casa onde foi morta, em Araguari.

Investigações

Ontem, Itamara afirmou que não sabia do relacionamento da vítima com o suspeito e que, se soubesse, teria feito de tudo para evitar a tragédia. "Não deixaria ela se envolver com um monstro", defendeu.

O homem a quem ela se refere é José Hamilton de Jesus, de 43 anos, que tinha agem por homicídio e foi morto após trocar tiros com a Polícia Militar quando se escondia em outra casa depois de fugir da cena do crime.

A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou ao UOL que já foram feitos os primeiros levantamentos e que foi instaurado um inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte da jovem. As investigações seguem em andamento.

O UOL tentou novamente entrar em contato com o delegado responsável para entender as supostas motivações do crime, mas a investigação segue sob sigilo.

Despedida

Em suas redes sociais, Itamara relembrou momentos com a irmã, escreveu uma despedida emocionada e ao publicar uma foto das duas, ainda crianças, com a mãe, que era o motivo pelo qual Gabriela queria se formar médica. A matriarca criou as filhas fazendo faxina e vendendo produtos na rua.

Antes do velório, que aconteceu ontem, ela também publicou um registro com um arranjo de flores.

O corpo da jovem foi sepultado ontem em São José dos Campos (SP), em cerimônia discreta, por conta da pandemia da covid-19.

"Foi com você que compartilhei dos meus melhores momentos. Eu não consigo acreditar, ainda espero te encontrar, você foi a melhor parte de mim desde que nasci. Prometo te orgulhar", escreveu.

Além de serem gêmeas idênticas, as duas estavam sempre juntas, como mostram diversas imagens de ensaios fotográficos e eios no perfil de Itamara.

"Pode ter certeza de que por onde você ou você deixou seu brilho com a luz que transmitia. Que Deus e Jesus Cristo te recebam de braços abertos meu anjo. Descansa em paz já que eu chego meu bebê, desculpa", completou na declaração.

O crime

Gabriela Meirelles foi morta com um tiro na cabeça na madrugada de sábado (10). Ela havia enviado mensagens com a localização para uma amiga e revelou que estava com medo." Se não voltar até 8h (da manhã) você vem, tenho medo dele", teria escrito a jovem.

Pouco tempo depois da meia-noite, enviou a última mensagem dizendo que iria dormir e que até 7h avisaria à amiga que iria embora, o que não ocorreu.

Após ficar incomunicável, a amiga desconfiou e reportou a situação à polícia. No outro dia, vizinhos disseram ter ouvido barulhos estranhos no local.

Segundo a PM, o corpo de Gabriela estava enterrado no quintal da casa, perto de um canil. Uma enxada e uma pá ainda suja também foram apreendidas.

O mototaxista foi encontrado no dia seguinte. Ele trocou tiros com os policiais e morreu no local. O agressor tinha duas armas de fogo, munição e facas, além de quase R$ 7 mil em dinheiro vivo.

A Polícia Civil confirmou que o homem cumpriu 12 anos de prisão pelo homicídio da esposa, em 2006, também em Araguari.

De acordo com os prints da conversa com a amiga, a jovem dizia que o homem contava histórias estranhas sobre ter matado uma garota de programa.