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Mãe relata agressões e que foi manipulada após morte de Henry por Jairinho

8.abr.2021 - Monique Medeiros, mãe de Henry, saindo da 16ª DP após ser presa - Tatiana Campbell/UOL
8.abr.2021 - Monique Medeiros, mãe de Henry, saindo da 16ª DP após ser presa Imagem: Tatiana Campbell/UOL

Tatiana Campbell

Colaboração para o UOL, no Rio

20/04/2021 12h42Atualizada em 20/04/2021 16h04

A mãe de Henry Borel, a professora Monique Medeiros, afirma que, desde o final do ano ado, quando começou a se relacionar com o vereador Dr. Jairinho (sem partido), sofreu agressões físicas e verbais do parlamentar e que, após a morte da criança, foi manipulada para ajudá-lo. Ela definiu o relacionamento deles como abusivo. As informações foram readas ao UOL pela defesa de Monique.

A Polícia Civil do Rio já descarta ouvir a professora sobre a nova versão. Os advogados pontuam que outras testemunhas, como a babá e a empregada doméstica, mentiram em seus primeiros depoimentos à polícia e foram ouvidas novamente. "Precisamos questionar isso de forma veemente: a quem interessa esse silenciamento de Monique?", afirmou a defensora Thaise Mattar Assad.

Relatos de violência

Em um dos episódios de violência detalhados pela professora à defesa, a mãe de Henry relatou que, no início do relacionamento, Jairinho pulou o muro da casa onde Rosângela Medeiros —avó materna do menino— mora e a enforcou no quarto.

Já no apartamento do casal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, Monique Medeiros contou que "Henry dizia que queria dormir com a mãe na cama do casal, porque quando dormia com eles 'o tio Jairinho não brigava com a mamãe'", afirmou Thaise.

Questionada se há testemunhas que confirmem as agressões, a defesa de Monique disse que está reunindo provas.

Na semana ada, a colunista do UOL Juliana Dal Piva informou que a mãe de Henry relatou que, assim como relatam ex-namoradas de Jairinho, também sofreu violência física por parte dele.

Monique diz ter sido manipulada após morte de Henry

Segundo a advogada, Monique disse que, após a morte do filho, o vereador a teria feito inventar uma versão do ocorrido na madrugada do dia 8 de março, "sob pressão dizendo que seria melhor para todos. Inclusive para ela".

A defensora não deu detalhes contudo sobre a versão da mãe de Henry do que aconteceu naquela madrugada, quando Henry morreu. Thaise disse que isso será revelado por Monique em depoimento.

A advogada disse que Monique —que teve a prisão temporária decretada juntamente com Jairinho no dia 8 de abril— realmente acreditou que o filho fora vítima de um acidente doméstico.

Perguntados sobre o motivo pelo qual Monique não procurou ajuda ou não denunciou Jairinho após ter ciência de que o vereador agredia Henry, os advogados disseram que foi por "medo".

Para o UOL, uma fonte ligada a Monique disse que, após a morte de Henry, o vereador a dopava diariamente, invadia o celular dela e que a professora "estava sendo bloqueada por ele de tudo" —até mesmo de assistir televisão.

Segundo a defesa, essas informações estão sendo registradas por Monique que tem escrito todas as situações vividas com o parlamentar. Ela contou que Dr. Jairinho também a insultava e humilhava por causa da estética. Um dos exemplos citados pela mãe de Henry tem relação com o episódio do salão de beleza —onde ela foi um dia depois do enterro do filho.

"Monique alega que Jairinho a insultou logo após a morte de Henry, dizendo que ela estava magra demais —pois havia parado de comer—, com o cabelo sujo e também com péssima aparência pelo fato de estar arrancando deliberadamente seus próprios cabelos por conta do estresse pós-trauma. Em razão de muita humilhação, existiu a questão do salão de beleza", disse a advogada.

O UOL procurou a defesa de Dr. Jairinho, mas ainda não teve resposta.