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Protesto de indígenas no DF termina com 6 feridos após uso de bombas de gás

Eduardo Militão

Do UOL, em Brasília

22/06/2021 14h06Atualizada em 25/06/2021 17h17

Pelo menos três indígenas, um policial militar e um legislativo e um servidor istrativo do Legislativo foram feridos em uma manifestação em Brasília nesta, segundo informações da Apib (Articulação dos Povos Indígenas), da Polícia Militar do Distrito Federal e da Câmara dos Deputados. O tumulto foi no anexo 2 da Câmara, em Brasília, que dá o à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que votava proposta que os indígenas consideram perigosa por permitir atividades comerciais em suas terras.

O protesto teve a participação de 500 a 850 indígenas. Houve lançamento de bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás de pimenta. Segundo os índígenas, houve também disparo de balas de borracha —- a Câmara nega. Segundo a Câmara, houve disparo de flechas. Em virtude da confusão, uma reunião que discutiria o projeto de lei na CCJ foi cancelada.

A assessoria da Câmara acusa os manifestantes de tentarem invadir a Casa. Os indígenas negam.

A Apib alega que os indígenas foram atingidos pela polícia com balas de borracha por volta das 12h. A organização distribuiu imagens das pessoas machucadas, que mostravam bombas de gás lacrimogêneo sendo lançadas em direção aos manifestantes.

Já a PM e a Câmara dizem que responderam a ataques dos indígenas após eles derrubaram barreiras de segurança colocadas para evitar a entrada nas dependências da Casa, que não está permitida por causa da pandemia de coronavírus.

Duas vítimas indígenas, um homem e uma mulher, estão no Hospital de Base, "com ferimentos graves", segundo a Apib. O homem foi "ferido na costela e bateu a cabeça com a queda", disse a assessoria ao UOL. A Articulação afirmou que uma terceira vítima estava em observação.

Mais tarde, em uma nota à imprensa, mencionou genericamente "uma dezena" de feridos de forma leve: "Uma dezena de crianças, idosos e mulheres tiveram ferimentos leves e estão em atendimento na tenda da saúde do Acampamento Levante pela Terra (ALT), ao lado do Teatro Nacional", contou a Articulação.

A PM informou à reportagem que um agente foi ferido no pé com uma flechada disparada pelos indígenas. Uma foto compartilhada por policiais legislativos também mostra um agente com uma flecha na coxa direita —- num vídeo, um policial confirma a queixa diante do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). A Apib diz não ter informações sobre o fato.

Segundo um policial, o servidor vai ter que fará cirurgia na coxa ainda hoje. Em nota, a Câmara negou o uso de balas de borracha relatado pelos indígenas.

Não houve disparo de tiros ou qualquer tipo de agressão física contra os manifestantes"
Assessoria de imprensa da Câmara

Indígenas dizem que policiais iniciaram confronto

Segundo a assessoria da Apib, a manifestação era pacífica, mas a polícia atacou os indígenas quando eles estavam na frente do Anexo 2. "Os manifestantes vinham em marcha pacífica pela Esplanada dos Ministérios. Os cerca de 850 indígenas que participam da mobilização, de 48 povos diferentes de todas as regiões do Brasil, foram ao local para acompanhar a votação do projeto."

Quando o pessoal chegou na frente do Anexo II, começaram a atirar com bala de borracha, depois com spray de pimenta e gás. Não teve uma provocação aparente. Aí, começou a confusão generalizada"
Assessoria da Apib

Segundo a assessoria, os manifestantes não fizeram provocações. Os auxiliares não souberam dizer se os policiais imaginaram que haveria uma invasão, mas duvidaram dessa possibilidade. Isso porque o protesto contava com crianças e idosos. "Ninguém vai fazer manifestação com criança e idoso, em linha de frente, atacando."

A articulação destacou que, desde o dia 8 de junho, são feitos protestos pacíficos, e nunca houve problemas com a polícia.

"Fomos brutalmente atacados de forma covarde antes de chegarmos para acompanhar a votação", disse Dinamam Tuxá, coordenador executivo da Apib, em comunicado. "Nós temos indígenas feridos e a polícia jogou bomba em cima dos paramédicos dificultando o atendimento."

Policiais dizem que indígenas desrespeitaram barreira

A Câmara acusou os manifestantes de tentarem uma invasão. "Cerca de 500 indígenas, em sua maioria armados com flechas e tacapes, tentou invadir o Anexo II da Câmara dos Deputados

Uma pessoa ligada à segurança da Câmara informou ao UOL que, desde o início dos protestos, foram colocadas barreiras para separar os manifestantes das dependências do Congresso. Hoje, essas grades teriam sido recuadas para dar mais espaço a eles. No entanto, os policiais legislativos receberam uma informação de que seria feita uma tentativa de invasão à Câmara.

Ainda de acordo com essa pessoa, que pediu anonimato, os indígenas derrubaram o gradeado e, pouco depois, dispararam fechas e pedras contra os policiais legislativos. Como resposta, a segurança da Câmara lançou granadas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, como mostram imagens divulgadas em vídeo pela Apib.

"A PM foi acionada e chegou ao local pouco tempo depois", informou a Polícia Militar do DF. "Um policial militar foi atingido por uma flechada no pé. Ele foi socorrido pelo serviço médico do Congresso. Ele a bem."

Deputada chamou colegas para negociar

Nos vídeos que circulam em redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens, é possível ver a fumaça e o barulho das bombas. Uma deputada do PCdoB disse ao UOL que recebeu telefonemas pedindo socorro. "Fui recebendo as imagens", contou. "Cheguei primeiro e as bombas ainda estavam sendo jogadas. Fiquei com os olhos ardendo. Fui ligando para os deputados e pedindo para virem ajudar. Não sei exatamente como começou"

Em dos vídeos que circulam entre parlamentares, lideranças e policiais, deputados da oposição se reúnem com os indígenas na rua, do lado de fora da Câmara. Ali, pedem que eles voltem no dia seguinte para aumentar os protestos contra o projeto. "Mas amanhã eles vão estar de novo, para matar nós aqui na frente?", diz um indígena à parlamentar.

Projeto de lei é alvo de protesto

Os indígenas se manifestavam contra o PL (Projeto de Lei) 490/2007, em análise na Câmara. O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) acusa o projeto de inviabilizar a demarcação de terras indígenas e permitir que elas sejam usadas para o agronegócio, a mineração e a construção de hidrelétricas.

A proposta está em análise na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa. Se for aprovada pelos deputados, ainda precisa ir para o Senado. A reunião da comissão que estava programada para hoje foi cancelada após a manifestação.