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Duas pessoas são internadas em AL com sintomas da 'síndrome da urina preta'

Síndrome de Haff, também conhecida como "doença da urina preta", é causada por pescado contaminado  - Pixabay
Síndrome de Haff, também conhecida como "doença da urina preta", é causada por pescado contaminado Imagem: Pixabay

Aliny Gama

Colaboração para o UOL

02/08/2021 16h11Atualizada em 02/08/2021 22h21

Duas pessoas aram mal após comerem peixe em um restaurante no povoado de Massagueira, em Marechal Deodoro (AL), região metropolitana de Maceió. A suspeita é de que os clientes estejam sofrendo de síndrome de Haff, conhecida popularmente por "doença da urina preta", causada por ingestão de pescado contaminado.

Elas precisaram ser internadas para tratamento em um hospital particular de Maceió, localizado no bairro Gruta de Lourdes. Uma recebeu alta, já a outra segue internada. Casos semelhantes foram registrados nos últimos meses em Goiás, Pernambuco, Bahia e Ceará.

O mais recente ocorreu em junho, em Goianésia (GO), quando Kelly Silva, de 27 anos, comeu sashimi de peixes tilápia e salmão em um restaurante de comida japonesa, e desenvolveu a doença. Outro caso ocorreu em fevereiro e levou ao óbito da médica veterinária Pryscilla Andrade, de 31 anos, que desenvolveu a síndrome ao ingerir peixe arabaiana comprado em um estabelecimento do Recife (PE).

O Lacen-AL (Laboratório Central de Alagoas) está analisando amostras do peixe que foi apreendido no restaurante em uma ação da Vigilância Sanitária do município de Marechal Deodoro. A Sesau (Secretaria de Estado da Saúde) não deu prazo para conclusão dos testes, alegando que a análise "requer minucioso estudo para comprovar ou descartar" a presença da toxina que causa a síndrome de Haff.

As duas pessoas, que não tiveram os nomes divulgados, não se conhecem e almoçaram no dia 20 de julho no mesmo restaurante, localizado na Massagueira, região conhecida por ser um polo gastronômico à beira da lagoa Manguaba. Elas consumiram peixe-dourado e depois sentiram fortes dores no corpo, dificuldade de andar e a urina com coloração escura.

A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Marechal Deodoro informou que a Vigilância Sanitária recolheu o estoque de peixe do restaurante, que foi interditado de forma cautelar pela Vigilância. Foram apreendidos 32 quilos de pescado.

O UOL tentou contato com o restaurante autuado durante a manhã e tarde de hoje, mas as ligações não foram atendidas.

Especialistas explicam a síndrome de Haff

A síndrome de Haff é uma doença considerada rara e causada por uma toxina biológica presente em peixes, que não é eliminada mesmo com o cozimento do alimento. Não é possível detectar sem exames se o pescado está contaminado pela toxina.

O médico infectologista e professor do curso de medicina da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), Fernando Maia, explica que a toxina ataca a musculatura, e que a urina da pessoa afetada fica escura devido à liberação de proteína dos músculos no sangue. A síndrome, segundo o médico, pode comprometer órgãos como rins e fígado.

Já o biólogo Cláudio Sampaio explica que a doença de Haff ainda é pouco conhecida e necessita de estudos. Segundo ele, que é o professor dos cursos de biologia e de engenharia de pesca e coordenador do Laboratório de Ictiologia e Conservação no campus Penedo da Ufal, a toxina que causa a síndrome é causada por algas e vai se acumulando ao longo da cadeia alimentar de espécies aquáticas.

"São conhecidos casos da doença de Haff depois do consumo de peixes (tambaquis, pirapitingas e pacus, todos da região amazônica) e crustáceos (lagostins da América do Norte) de água doce, além de casos de peixes marinhos (arabaiana, badejo e salmão, esse último da América do Norte)", destaca Sampaio.