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Escola militar tem homenagem a bolsonaristas e conflito com gestão Paes

14.ago.2021 - Deputado federal Gurgel (a esq.), deputada estadual Alana os e vereador Rogério Amorim recebem homenagem em escola do Rio. Eles são do PSL e apoiadores de Jair Bolsonaro - Reprodução
14.ago.2021 - Deputado federal Gurgel (a esq.), deputada estadual Alana os e vereador Rogério Amorim recebem homenagem em escola do Rio. Eles são do PSL e apoiadores de Jair Bolsonaro Imagem: Reprodução

Ruben Berta

Do UOL, no Rio

06/09/2021 04h00

Inaugurada há pouco mais de um ano, numa cerimônia com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Escola Municipal Cívico-Militar Carioca vive um período conturbado. Uma associação de pais de alunos tem protestado em redes sociais contra a Prefeitura do Rio de Janeiro porque supostamente o ensino estaria se distanciando do militarismo.

Em paralelo, o grupo ganha o apoio de parlamentares bolsonaristas. No mês ado, três deputados e um vereador do PSL receberam da associação moções de agradecimento durante um evento dentro da escola, localizada no Rocha (zona norte). A direção afirma ter sido pega de surpresa pelas homenagens.

Não é de hoje que a associação, que diz reunir cerca de 150 pais, tem atritos com a prefeitura. As divergências começam no próprio nome da escola, que atende a 539 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

Oficialmente, segundo a Secretaria Municipal de Educação do Rio, a unidade chama-se Cívico-Militar Carioca. A associação de pais, porém, usa o nome Carioca General Abreu. Morto no ano ado, o oficial do Exército foi candidato a vice-governador na chapa do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) nas eleições de 2014. A unidade foi aberta na gestão de Crivella.

A disputa com a atual gestão da prefeitura, comandada por Eduardo Paes (PSD), ficou mais acirrada em maio. Após a divulgação de um vídeo em redes sociais de alunos aglomerados no pátio, gritando frases como "Nós somos nós e o resto é o resto" e "Brasil acima de tudo, abaixo de Deus", a direção foi exonerada pela secretaria de Educação.

Monica Liani Marinho, presidente da associação de pais, diz que a aglomeração foi uma mentira "ardilosamente criada através de ângulos de foto". Ela também afirma que a troca de direção trouxe muitos problemas, "como a saída de alguns professores de alto gabarito".

'O sonho acabou'

No fim do mês ado, a polêmica recrudesceu. Após serem informados pela atual direção de que a prefeitura não iria mais obrigatoriamente seguir à risca um manual de regras elaborado pelo governo federal, o grupo ou a fazer duras críticas à gestão municipal nas redes sociais.

O perfil de Instagram da entidade publicou uma carta atribuída a um pai de aluno que não foi identificado, acompanhada de uma imagem com a frase "o sonho acabou". A associação se queixa que a escola estaria tomando rumos semelhantes aos das outras unidades da rede municipal.

"A prefeitura e sua política estão aniquilando os sonhos de alunos que não têm condição financeira para pagar um curso ou uma escola particular de ponta para ar em um concurso para o Colégio Militar, a não ser que seja um indivíduo privilegiado intelectualmente", diz a carta.

Em nota, a Secretaria de Educação do Rio disse que a escola integra a rede municipal de ensino, sendo "toda a normativa istrativa e pedagógica" atrelada à pasta.

A secretaria afirmou ainda que as diretrizes do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) "agregam às orientações da prefeitura". Há no site do MEC (Ministério da Educação) um manual de 190 páginas, com orientações de condutas pedagógicas e de gestão, específico para essas unidades.

Pais querem uso de farda

Outro ponto crítico para a associação de pais são os uniformes. Pelas diretrizes do MEC, os alunos deveriam vestir um fardamento, que inclui boina, camisa, calça e sapatos padronizados. No Rio, isso não foi adotado.

A prefeitura optou por dar apenas o uniforme padrão de toda a rede (camisas e tênis), alegando que o Pecim orienta, mas não obriga o uso da farda.

O grupo de pais então se reuniu e comprou itens como boinas e pins para serem pregados no ório.

Na tentativa de manutenção do modelo federal para a escola, a associação buscou parlamentares para apoio.

Um dos que mais se aproximaram foi o deputado federal Gurgel (PSL-RJ). Além dele, os deputados estaduais Rodrigo Amorim e Alana os e o vereador Rogério Amorim foram homenageados numa festa de comemoração de um ano da unidade, no pátio, no mês ado. Todos são do mesmo partido e apoiam o presidente Jair Bolsonaro.

Gurgel, sargento da PM do Rio, disse que não viu o ato como político, mas como um agradecimento:

"Recebo muitas homenagens, graças a Deus, fico orgulhoso por isso. Nem sei se mereço todas elas, mas talvez seja uma questão de eles dizerem assim 'obrigado pela atenção, por tentar ajudar a gente aqui'. Estou tentando ajudar com uniforme, o fardamento, livros...", disse Gurgel.

A presidente da associação de pais adota discurso semelhante. Monica Liani diz que a "singela homenagem" foi feita de "modo artesanal", com a confecção das placas que foram entregues aos políticos.

Monica afirma ainda que o atual diretor da escola também recebeu a moção —os pais têm concentrado as críticas na gestão da prefeitura.

A secretaria de Educação afirmou que a direção da unidade foi pega de surpresa pela homenagem. A pasta disse ainda que não considera a entidade como representante oficial da comunidade educacional da escola.

A associação informou, por sua vez, que está em processo de formalização para registro de seu estatuto e que vem atuando com "cunho social, não político". Apesar disso, a página da entidade no Instagram vem constantemente replicando postagens de políticos, principalmente do deputado Gurgel.

O UOL procurou o MEC, através de sua assessoria de imprensa, para questionar a respeito dos rumos tomados pela escola cívico-militar do Rio, mas não teve retorno.

O site do ministério informa que está sendo feito atualmente um processo de certificação das unidades para verificar se estão adequadas ao modelo de gestão definido no Pecim.

O projeto da Escola Cívico-Militar é feito com o apoio do Ministério da Defesa. Na unidade do Rio, há 15 militares atuando em funções de gestão ou como monitores dos alunos.

A Prefeitura do Rio informou que todos os custos da unidade são arcados pelo município.