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Bebê é morto enquanto cortava o cabelo e irmão de 3 anos é ferido, no RJ

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

26/10/2021 10h35Atualizada em 27/10/2021 13h22

Um bebê de um ano e seis meses morreu após ser baleado em uma barbearia no bairro de Jacutinga, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Mário Neto Ferreira Lourenço estava cortando o cabelo na companhia do pai quando foi atingido, na tarde de ontem. Devido aos disparos, outros dois jovens morreram e uma criança de três anos, irmão do bebê, ficou ferida. A polícia investiga se milicianos são responsáveis pelo incidente.

O menino chegou a ser socorrido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, com um tiro no abdômen, mas não resistiu ao ferimento. De acordo com a unidade, ele chegou em estado gravíssimo.

Um adolescente identificado como Renan Felipe Batista, de 17 anos, foi atingido por diversos disparos e também morreu após dar entrada no mesmo hospital. Já Ruan Batista de Souza, de 24 anos, foi baleado e morreu no local.

Um menino de três anos, irmão do bebê morto, também ficou ferido. Ele foi atingido de raspão no tornozelo e, segundo o Hospital Geral de Nova Iguaçu, não teve fraturas e já recebeu alta.

Milícia investigada

A Polícia Civil apura o envolvimento de uma milícia no ataque. Segundo as investigações, os tiros foram disparados por um homem com touca ninja, que desceu de um carro vermelho. Ele teria como alvo Ruan. Para se esconder, a vítima entrou na barbearia, mas acabou sendo atingida, juntamente com os dois irmãos.

Ainda segundo a Polícia Civil, o mesmo suspeito havia ado antes por uma residência na rua Antônio Borges e atirou no adolescente. Segundo parentes, ele era estudante, não tinha envolvimento com crime e foi morto na porta de casa.

Procurada, a PM (Polícia Militar) disse que homens do Batalhão de Mesquita foram acionados para a rua Maurício Borges devido a uma ocorrência envolvendo arma de fogo e que, ao chegarem ao local, os policiais foram informados sobre as quatro vítimas.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense instaurou um inquérito para apurar as mortes e informou que "os agentes coletaram imagens de câmeras de segurança para análise. Diligências seguem em andamento para esclarecer os fatos e identificar a autoria do crime", informou a DHBF através de nota.

Luto nas redes sociais

O pai de Mário Neto fez uma publicação nas redes sociais e lamentou a morte da criança. "Hoje foi meu filho que perdeu a vida cortando o cabelo no salão — vítima da violência no estado do Rio de Janeiro. Até quando vamos perder entes queridos? Um ano e seis meses [tinha] meu príncipe. Senhor, misericórdia. Muita dor na minha alma", disse Lucas Lourenço em uma postagem no Facebook.

Ivanildo Pinheiro, tio dos meninos, disse que o irmão de Mário, está agitado e repete a todo momento que o viu sendo baleado.

"Está sofrendo muito, ele já está traumatizado. Isso mexeu muito com ele. Toda hora ele repete: ' atiraram no meu irmão'. Acho que vai ser um trauma que vai durar muito tempo ainda. A gente vai precisar da ajuda de uma psicóloga", disse o homem, que descreve o sobrinho assassinado como um menino "ativo, alegre, amoroso e muito agarrado com o pai".

Segundo a ONG Rio de Paz, Mario é a quinta criança morta por arma de fogo neste ano no Rio de Janeiro. Além dele, morreram:

  1. Alice Pomplona, de 5 anos, baleada na virada do ano no Morro do Turano, no Rio Comprido, região central da cidade. A menina estava no quintal de casa quando foi atingida;
  2. Ana Clara Gomes, de 5 anos, morreu em fevereiro após ser atingida na porta de casa, na comunidade do Monan Pequeno, no Largo da Batalha, em Niterói;
  3. Kaio Guilherme da Silva Baraúna, de 8 anos, morreu em abril após oito dias internado no CTI do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele foi atingido por um tiro na cabeça em Vila Aliança, Bangu, bairro da zona oeste. Ele estava numa festa quando foi atingido;
  4. Ycaro Miguel Sigilão dos Santos, de 2 anos, morreu vítima de bala perdida em julho quando brincava na rua e um criminoso ou atirando. O caso aconteceu no bairro Paraíso de Cima, em Barra Mansa, no Sul Fluminense.

Ainda neste ano, outros dois adolescentes de 13 e 14 anos também morreram vítimas de arma de fogo.