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Capitólio: Polícia usa fotos de antes de eio para identificar vítimas

Foto tirada antes de eio em Capitólio, no sábado (8), reada à polícia - Arquivo pessoal
Foto tirada antes de eio em Capitólio, no sábado (8), reada à polícia Imagem: Arquivo pessoal

Lucas Borges Teixeira

Enviado especial a os (MG)

10/01/2022 13h37Atualizada em 11/01/2022 00h07

Fotos tiradas pouco antes do eio na lancha Jesus têm sido usadas pela Polícia Civil para ajudar a identificar as vítimas do desmoronamento de uma rocha em um cânion em Capitólio (MG). Dez pessoas foram atingidas pela rocha —segundo a polícia e os bombeiros, todos estavam nesta mesma embarcação.

Algumas imagens foram fornecidas à polícia pelo empresário Jesus Santos, o Zuza, dono da lancha. Elas mostram o grupo horas antes do acidente.

As dez vítimas já foram identificadas. Entre os mortos, quatro eram da mesma família e os outros eram amigos. Todos estavam hospedados em um rancho em São José da Barra, cidade vizinha, e fecharam um eio de barco em Capitólio.

Segundo o delegado regional, Marcos Pimenta, da Polícia Civil, após a confirmação da identidade da décima vítima, o próximo o será averiguar eventuais responsabilidades sobre o acidente.

Agora, [a investigação] ará a ouvir testemunha, juntar os laudos de local, iremos sobrevoar por drone, convidamos com geólogo para participar do processo. Todos os esforços serão unidos visando verificar se houve responsabilidade humana, mas, a princípio, é precoce [responsabilizar ou indicar culpados]."
Marcos Pimenta, delegado

De acordo com ele, a averiguação está sendo realizada junto à Marinha do Brasil e ao Corpo de Bombeiros. "É muito complexo. Não é uma investigação típica. Carece de análise do ambiente, da pedra, do clima, da embarcação. Vamos precisar de experts no assunto", afirmou Pimenta.

Uma das possibilidades consideradas pela polícia, segundo Pimenta, é retirar a rocha do fundo para analisar as fissuras e retirar partes da lancha que hoje está no fundo do Lago de Furnas.

Resgate

Sete corpos foram resgatados no dia do acidente e outros três foram encontrados no último domingo (9). A primeira vítima identificada foi o pescador Júlio Borges Antunes, 68, natural de Alpinópolis (MG). Ele foi velado e enterrado ontem.

Sebastião Teixeira da Silva, 64, Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57, Geovany Teixeira da Silva, 37, e Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14, —todos da mesma família— foram identificados ontem e tiveram os corpos liberados nesta manhã para o enterro em Serrania (MG). A prefeitura decretou luto de três dias.

vitimas, paredao - Reprodução - Reprodução
Vítimas da queda de rocha em Capitólio (MG) - no alto, da esq. para a dir.: Júlio, Maycon, Camila, Sebastião e Carmen; embaixo: Marlene Geovany, Geovany Gabriel, Thiago e Rodrigo
Imagem: Reprodução

Os corpos de Camila Silva Machado, 18, e Maycon Douglas de Osti, 24, —que eram namorados— foram levados para Sumaré (SP). Osti faria aniversário ontem.

Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35, também foi identificado ontem e enterrado hoje em São José da Barra (MG).

A última vítima identificada foi o piloto Rodrigo Alves dos Anjos, 40, também na manhã de hoje. Seu corpo está sendo levado para Betim (MG), onde será enterrado.

A décima vítima, é Carmen Pinheiro da Silva, 43, mãe de Camila Silva Machado, de Cajamar (SP).

Reconhecimento

De acordo com a polícia, quatro lanchas direta ou indiretamente foram atingidas pela rocha que se descolou do paredão. As investigações indicam que nenhuma delas estava com superlotação.

Mais de 30 pessoas foram atendidas nos hospitais da região. Uma permanece internada em os, com quadro estável.

Ontem, o delegado havia afirmado, em coletiva, que o reconhecimento dos corpos está sendo feito, inicialmente, por meio de tatuagens e objetos pessoais, como anéis.

"Conseguimos fazer um reconhecimento precário com familiares a partir de fragmentos corpóreos [das vítimas]. Tatuagens, anéis, etc., ajudam nesse reconhecimento. Mas como nós vamos ter certeza [da identidade]? Pegando material genético, comparando com filhos, ascendentes, descendentes, para ter uma confirmação oficial", afirmou Pimenta.

Sequência de imagens mostra desmoronamento de rocha em Capitólio - Reprodução/Arte UOL - Reprodução/Arte UOL
Sequência de imagens mostra desmoronamento de rocha em Capitólio
Imagem: Reprodução/Arte UOL

Alerta e fiscalização

O prefeito de Capitólio (MG), Cristiano Geraldo da Silva, itiu ontem que nunca houve estudo de análise de risco geológico no local onde ocorreu o desabamento do paredão de rocha.

No sábado, cerca de duas horas antes do desabamento da rocha, a Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido um alerta para chuvas intensas na região com possibilidade de "cabeça d'água".

Ainda não está claro quem deveria ter feito a fiscalização na região. Na tarde de sábado, a Marinha havia informado que investigaria por que os eios foram mantidos mesmo após os alertas. Depois, emitiu comunicado dizendo que "o ordenamento do espaço aquaviário onde ocorreu o acidente está sob a jurisdição da Prefeitura de Capitólio".

Outras regiões do estado são atingidas por fortes chuvas. Balanço divulgado nesta segunda pela Defesa Civil informa que 145 municípios estão em situação de emergência. Há registro de alagamentos e trânsito interditado em rodovias. A Prefeitura de Pará de Minas emitiu alerta de risco de rompimento de barragem.