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Capitólio: Bombeiros encerram buscas e polícia e Marinha vão avaliar região

Lucas Borges Teixeira

Enviado especial a Capitólio (MG)

11/01/2022 10h40Atualizada em 11/01/2022 13h08

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais encerrou as buscas no Lago de Furnas, em Capitólio, cidade turística a cerca de 300 km de Belo Horizonte, na manhã de hoje (11). De acordo com o delegado Marcos Pimenta, a Polícia Civil e a Marinha devem ser responsáveis pelos trabalhos no local a partir de agora.

No sábado (8), uma rocha se desprendeu de um paredão em um cânion, no mesmo local, e atingiu quatro embarcações. Dez pessoas que estavam na mesma lancha morreram. Os bombeiros informam que resgataram todas as vítimas.

Em reunião na manhã desta terça na Delegacia Regional de os (MG) —que investiga o caso—, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, a Marinha e a Defesa Civil discutiram os próximos os da averiguação sobre o que aconteceu no local. Com todos os desaparecidos resgatados, não se viu mais necessidade de operação de busca no lago.

"Até o momento não há mais desaparecidos. Os dez já corpos foram reconhecidos pela Polícia Civil com apoio da Polícia Federal", afirmou Pimenta.

Os prefeitos das três cidades da região do lago de Furnas devem ser ouvidos: Capitólio, Furnas e São José da Barra, nesta semana. Cristiano Gerardão (Progressistas), de Capitólio, deverá ser ouvido ainda hoje.

A Polícia Civil está à procura um geólogo para ajudar a investigar a causa do desmoronamento.

A perícia estima que há pelo menos duas lanchas no fundo do lago, além da "Jesus", onde estavam os dez mortos, completamente destroçada pelo desmoronamento. A suspeita é que essas lanchas foram viradas pela onda gerada pela queda da rocha. Todos os ageiros foram resgatados com vida.

Averiguação de responsabilidade

Da parte da Polícia Civil, cabe agora averiguar os possíveis responsáveis pelo deslizamento. Pimenta diz que é precoce dar qualquer diagnóstico —se foi causa natural ou humana.

A polícia está em contato com a Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto), a SBG (Sociedade Brasileira de Geologia) e outras instituições para contratar um geólogo especializado neste tipo de rocha.

"Somente um expert com know how da ciência poderá ajudar. Estamos atrás de atores que dominam a ciência, e não de palpiteiros", declarou o delegado. "Não é questão de buscar culpados, mas de averiguar. O que posso garantir é que vamos exaurir todas as possibilidades. Se houver fator humano, será indiciado."

Sete corpos foram resgatados no dia do acidente e outros três foram encontrados no último domingo (9). Entre as vítimas, quatro eram da mesma família e os outros eram amigos. Todos estavam hospedados em um rancho em São José da Barra e fecharam um eio de barco em Capitólio.

Ontem (10), o velório coletivo de quatro vítimas parou a cidade de Serrania (MG). A prefeitura já havia decretado luto de três dias.

Análise de risco

O prefeito de Capitólio itiu no domingo que nunca houve estudo de análise de risco geológico no local onde ocorreu o desabamento do paredão de rocha.

No sábado, cerca de duas horas antes do desabamento, a Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido um alerta para chuvas intensas na região com possibilidade de "cabeça d'água".

Pelo menos quatro acidentes, com 13 mortos e seis feridos, ocorreram em rios e cachoeiras do sudoeste de Minas Gerais —onde fica Capitólio— nos últimos cinco anos, segundo levantamento do UOL. Especialistas alertam para a necessidade de monitoramento e fiscalização em áreas turísticas semelhantes no país.

A chuva continua na região de Capitólio. Outras regiões do estado também são atingidas. Balanço divulgado hoje pela Defesa Civil informa que 145 municípios estão em situação de emergência --dez pessoas morreram e mais de 100 tiveram que deixar suas casas nas últimas 24 horas.