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'Tenho medo de sair de casa', diz jovem que teve mandíbula quebrada na BA

Gustavo, que faz faculdade de educação física, ainda sente muitas dores no maxilar e teme caminhar pelas ruas do bairro - Reprodução/Redes Sociais
Gustavo, que faz faculdade de educação física, ainda sente muitas dores no maxilar e teme caminhar pelas ruas do bairro Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Maurício Businari

Colaboração para o UOL

29/10/2022 04h00

Ainda em recuperação após ter tido a mandíbula fraturada ao ser agredido dentro de uma academia no bairro Costa Azul, em Salvador, o jovem Gustavo Pinheiro, 18, diz que não apenas a dor física está sendo difícil de superar. Mas o medo de ainda sofrer algum tipo de represália de seu agressor.

Além de ter a mandíbula fraturada, Gustavo ainda perdeu um dente. Ele sofreu a agressão no dia 5 de outubro, por ter se recusado a revezar o aparelho em que se exercitava com outro frequentador. A cena foi flagrada por uma câmera de monitoramento do estabelecimento.

O homem, flagrado agredindo o rapaz, o ataca pelas costas, desferindo dois socos. Por conta da violência, o jovem foi parar no hospital, e teve que ar por um procedimento, onde colocou um fio de aço para recompor a fissura na mandíbula. Por isso, ainda sente muitas dores, o que o fez ingerir apenas alimentos líquidos. Em virtude da dieta líquida, ele acabou perdendo aproximadamente 5 kg de massa muscular.

Em entrevista ao UOL, o jovem disse que ainda está se recuperando gradualmente. "Hoje fui tirar o fio de aço da mandíbula, que estava me machucando muito. Ele foi substituído por umas borrachinhas que são mais flexíveis e permitem que eu abra mais a boca, o que já é uma vitória", conta.

Gustavo, que está no segundo semestre do curso de educação física na Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, mora com a mãe, professora, e a irmã de 15 anos. Desde a agressão, diz que sente medo de sair à rua. Teme represálias por parte de seu agressor. Para conseguir superar, está ando por tratamento psicológico.

"Ele foi denunciado, vai ter que responder inquérito. Eu fico com medo de sair, de voltar a treinar. Sempre gostei de esportes, sou muito ativo desde criança. Mas fico preocupado em sair pelo bairro, ser atacado. Mas acho que, com o tempo, consigo superar isso e voltar à minha vida normal".

O jovem conta que nunca imaginou que sua recusa em revezar o aparelho que utilizava para treinar na academia pudesse resultar numa violência de um frequentador.

"Quando ele veio falar comigo, eu estava no intervalo de uma sequência de levantamento de pesos. Eu disse então que ia acabar a série. Mas ele não gostou. Ele e um amigo dele continuaram falando, ando perto de mim, provocando. Um amigo meu chegou a oferecer o aparelho que ele estava usando, mas mesmo assim eles não quiseram".

No momento da agressão, Gustavo estava caminhando, de costas para o frequentador que o atingiu com dois socos. "Eu só senti o primeiro. Só fiquei sabendo que eram dois socos quando vi o vídeo. Na hora, não senti dor, fiquei lá caído no chão, atordoado. Só depois. A minha cara inchou. Fui saber que tinha fraturado a mandíbula no hospital", disse.

Hoje, após quase um mês de recuperação, o estudante afirma que espera que a Justiça seja feita no seu caso e em todos os casos de agressão em que a vítima sequer tem condições de se defender.

"Minha mãe me ensinou, desde criança, que nada justifica uma agressão. Então eu espero que tudo se resolva dentro da lei e que ele pague pelo que ele fez", declarou.

Complicação muscular

A mãe de Gustavo, a professora Adriana Pinheiro, disse que está muito chocada ainda com tudo o que aconteceu. Segundo ela, o filho teve que parar todo o trabalho que estava fazendo. Os médicos, segundo ela, não sabem dizer se a fratura pode trazer alguma complicação muscular na face ou algum problema buco maxilar.

"Para ele, a academia é um espaço não só da saúde corporal, mas também para a saúde mental de Gustavo. Saber que ele foi atacado dentro de um lugar de treino, onde as pessoas se reúnem para se exercitar, me deixa ainda mais preocupada. Porque ao invés de uma agressão feita com as mãos, ela poderia ser feita com aparelhos, com pesos. Poderia até mesmo provocar a morte do meu filho".

O UOL entrou em contato com a academia onde o jovem treinava, mas até o momento não houve resposta. O nome do suspeito também não foi divulgado até o momento, o que impossibilitou o contato com ele e com sua defesa.