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De filho a marido de Flordelis: quem era Anderson do Carmo

Pastor Anderson do Carmo de Souza e a ex-deputada federal Flordelis - Reprodução/Facebook
Pastor Anderson do Carmo de Souza e a ex-deputada federal Flordelis Imagem: Reprodução/Facebook

Victoria Borges

Colaboração para o UOL

13/11/2022 04h00Atualizada em 13/11/2022 14h03

A ex-deputada e cantora gospel Flordelis (PSD-RJ) foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do pastor Anderson do Carmo. Ela foi denunciada como mandante do assassinato do marido, executado a tiros em junho de 2019 na residência da família em Niterói, no Rio de Janeiro.

A acusação diz que a tentativa de homicídio contra Anderson ocorreu de forma continuada, com a adição de veneno nas comidas e bebidas da vítima. Também foram julgados Simone dos Santos, filha biológica de Flordelis, André Luiz e Marzy Teixeira, filhos afetivos, e sua neta Rayane dos Santos.

Anderson e Flordelis se conheceram quando o pastor ainda era menor de idade, em 1993. Na época, a ex-parlamentar estava recém-separada de seu primeiro marido e já tinha três filhos biológicos. Ela também já cuidava de outras cinco crianças recolhidas. Ele, então adolescente, começava a liderar um grupo de jovens da Assembleia de Deus.

De acordo com Wagner Pimenta, filho afetivo de Flordelis que prestou depoimento no júri, Anderson foi morar na casa da ex-deputada também como filho afetivo dela. Antes de assumir o relacionamento com Flordelis, ele namorou Simone, filha biológica da pastora.

Quando se casaram, em 1998, Anderson já tinha 21 anos. A união só foi possível porque a adoção não tinha sido oficial. Eles permaneceram juntos por 25 anos, até o pastor ser assassinado.

O casal ficou conhecido na década de 90 por adotar 37 filhos de uma só vez. As crianças foram acolhidas após fugirem de uma chacina na Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Entre filhos biológicos, adotados e afetivos, chegaram a criar 55 jovens — crianças e adolescentes que viviam em situação de vulnerabilidade social.

Flordelis já tentava seguir na carreira política desde 2004. Em São Gonçalo, concorreu como candidata ao cargo de vereadora, sem sucesso, e foi pré-candidata à prefeitura pelo PMDB. Em 2018, a pastora conseguiu se eleger como a deputada mais votada do Rio de Janeiro, com 196.959 votos.

Anderson era visto como um grande parceiro da ex-parlamentar. Juntos, fundaram a Comunidade Evangélica Ministério Flordelis. A igreja chegou a ganhar um templo em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, com capacidade para 600 pessoas. Nos últimos anos, o pastor atuou como presidente do Ministério.

Em 2009, foi produtor do filme "Flordelis: Basta uma Palavra para Mudar", que retrata a vida da missionária e conta com a participação de grandes estrelas, como Bruna Marquezine, Reynaldo Gianecchini, Cauã Reymond e Deborah Secco. Os atores se propam a realizar o trabalho de forma voluntária.

Na mesma época, Flordelis assinou contrato com uma das maiores gravadoras gospel, a MK Music, e começou uma rotina de shows e grandes eventos. Com o boom, a igreja da família chegou a abrir diversas filiais. No auge, o casal comprou uma casa espaçosa em um condomínio fechado, em Niterói, onde Anderson foi morto.

Segundo Wagner Pimenta, os problemas do casal estavam relacionados à divisão do dinheiro da família. A testemunha declarou que Anderson ficava com mais da metade dos ganhos e deixava o restante para a esposa.

"Ele ficava com mais porque pagava as contas e mantinha a casa. Minha mãe ficava com o resto, para uso pessoal", disse no depoimento. Também reiterou que Flordelis se negava a se separar do marido, mas "que não estava mais aguentando".

Em vídeo, a ex-deputada alega ter sido vítima de abusos por parte de Anderson. Porém, em depoimento no julgamento, a delegada da Polícia Civil, Bárbara Lomba, que conduziu a primeira investigação do caso, negou que a pastora tenha relatado que foi vítima de abusos e violência no casamento. "O que se provou é que as relações eram consentidas", afirma.