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Mansão e R$ 5 milhões por semana: a fortuna de Marcola, líder do PCC

Abinoan Santiago

Colaboração para o UOL, em Florianópolis

17/06/2023 04h00Atualizada em 17/06/2023 14h51

Preso há mais de duas décadas, o líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Camacho, o Marcola, teve seu plano de resgate revelado este ano pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo. A ação frustrada contou com a "poupança" de R$ 60 milhões que teria sido feita pelo criminoso para bancar a operação.

O valor jogou luz mais uma vez no patrimônio do líder da maior facção da América Latina. Entretanto, de acordo com Marco Alan Ferreira, professor que estuda facções criminosas na UFPB (Universidade Federal da Paraíba), o valor da fortuna de Marcola é inestimável em razão de laranjas, prática que usa o nome de outra pessoa para registrar um patrimônio.

"A fortuna do Marcola é um dado ainda incerto, mesmo com todas as investigações minuciosas do MP-SP. Uma dificuldade é que o patrimônio não está no nome dele, mas espalhados tanto entre parentes ou não. O uso de laranjas é muito comum nesse meio, o que torna muito difícil estimar esse patrimônio", comentou.

R$ 5 milhões por semana: o que se sabe sobre a fortuna de Marcola

R$ 60 milhões do próprio bolso: de acordo com o MP-SP, Marcola enviou R$ 60 milhões para integrantes do PCC executarem o plano de resgate dele da prisão. O dinheiro seria do próprio narcotraficante, e não dos cofres da organização. O valor ainda teria colaboração não estimada de Alejandro Camacho, irmão de Marcola.

R$ 5 milhões por semana: as investigações que frustraram o plano de resgatar Marcola ainda revelaram que o líder do PCC tem um faturamento de R$ 20 milhões por mês, algo em média de R$ 5 milhões por semana com negócios particulares.

Mansão de R$ 1,1 milhão: para desvendar o patrimônio de Marcola, investigações também já miraram seus parentes. A esposa, Cynthia Giglioli, e os pais dela, Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, foram alvos de uma operação em 2020. A Polícia Civil investigou a lavagem de dinheiro na compra subfaturada de uma mansão de R$ 1,1 milhão em Alphaville, na Grande São Paulo. Os investigadores, no entanto, acreditam que o imóvel tem valor de mercado de R$ 3 milhões.

R$ 500 bloqueados: na ocasião, os investigadores ainda conseguiram o bloqueio de R$ 479.756,37 das contas de um salão de beleza em nome de Cynthia por suspeita de lavagem de dinheiro após a verificação de que a movimentação era incompatível com o faturamento da empresa.

De onde vem tanta riqueza no mundo do crime?

Principal líder do PCC, Marcola tem no crime seus rendimentos. O grupo que ele comanda atrás das grades já chegou à casa do bilhão de reais.

Em uma denúncia contra integrantes do PCC, o MP-SP estimou 112 mil membros recrutados pelo grupo criminoso, divididos de forma hierárquica entre associados, soldados, dirigentes e a cúpula. Esse exército já teria gerado receita de R$ 1 bilhão anual à organização, segundo planilhas obtidas pelo UOL.

A organização, que nasceu em 1993, movimentou R$ 6,2 milhões entre setembro de 2004 a junho de 2005. Mas, anos depois, o faturamento alcançou R$ 1 bilhão entre abril de 2018 e julho de 2019.

O que fez o PCC aumentar seu faturamento foi resultado de sua atuação transnacional. Além do Brasil, a facção tem braços nos Estados Unidos, na América do Sul e na África — isso fez o grupo não apenas comprar maconha e cocaína de países produtores, mas também exportar para a Europa.

O PCC ainda tem como fontes de renda ao menos 78 empresas em nomes de laranjas usadas para lavagem de dinheiro, como postos de combustíveis e de criptomoedas, e mais recentemente o garimpo. Sozinhas, elas faturaram R$ 32 bilhões em quatro anos.

Outro lado

Bruno Ferullo, advogado de Marco Willians Herbas Camacho, diz que as acusações são "manifestamente improcedentes, de uma verdadeira perseguição desenfreada em desfavor de um ser humano, de um pai de família, que se encontra injustamente preso no mais severo sistema penitenciário do país."

"O mínimo exigível para respaldar tais gravíssimas afirmações é que haja substrato probatório, isto é, provas mínimas de que o Sr. Marco Willians Herbas Camacho e seus familiares de fato detenham esse fantasioso patrimônio. Não há prova disso, há apenas deduções fracas."