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Juiz manda tirar do ar ataques de Mamãe Falei a padre Julio Lancellotti

3.jul.2019 - Carine Wallauer/UOL
Imagem: 3.jul.2019 - Carine Wallauer/UOL

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

01/10/2020 14h36Atualizada em 01/10/2020 15h22

A Justiça Eleitoral determinou hoje que publicações de Arthur do Val, candidato do Patriota à Prefeitura de São Paulo e deputado estadual, sejam retiradas das redes sociais. Nelas, o candidato, também conhecido como Mamãe Falei, faz críticas e ataques contra o padre Julio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua de São Paulo.

Val chegou a qualificar Lancellotti como "cafetão da miséria" e a acusar, sem provas, que ele fomentaria o tráfico na região central da capital paulista.

A decisão, do juiz eleitoral Emílio Migliano Neto, atende a um pedido do MPE (Ministério Público Eleitoral), que apresentou ontem uma representação ao TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) por propaganda antecipada.

Os vídeos foram publicados ao longo de setembro, antes do início do período de campanha eleitoral, que começou no último domingo (27).

Migliano deu 24 horas para que Facebook e Google tirem os vídeos do ar de suas redes e plataformas, como Instagram e YouTube. O juiz também criticou as falas do candidato, que tem 2% de intenções de voto, segundo pesquisa do Datafolha.

A decisão do juiz é em caráter liminar (provisório) e pode ser revista. Migliano pediu que as partes se manifestem para dar andamento à ação judicial.

A defesa de Arthur do Valdiz que irá recorrer. Para ela, a decisão "é, claramente, um ato de censura".

"Existe um lobby absurdo que não permite falar sobre a farra que acontece na cracolândia e essa farsa que é o Julio Lancellotti. É lastimável ver um órgão tão respeitado como o MP —e pior, com o Judiciário— prestar este desserviço em prol de uma conduta que mantém cidadãos reféns do vício e do tráfico", disse, em nota, o advogado Rubinho Nunes, candidato a vereador pelo Patriota e integrante da coordenação da campanha de Val.

Vídeos no alvo do MP

O candidato tem feito críticas recorrentes ao atendimento de ONGs e setores da Igreja Católica e aponta políticas públicas "ineficientes" como responsáveis pela "degradação" do centro.Ele também chegou a fazer gravações na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, que também são alvo de investigação no MPE. A Promotoria, inclusive, chegou a pedir para a PF (Polícia Federal) abrir inquérito para investigar os vídeos violam a lei eleitoral.

Ação para se tornar conhecido, diz MP

Na ação, o MPE disse que o candidato produziu "propaganda eleitoral antecipada e vedada em que, seguidamente, calunia, difama e injuria o padre Julio Lancellotti, objetivando tornar-se mais conhecido do eleitorado, ao criar polêmica em relação à figura pública do referido padre".

A decisão traz que, para o candidato, Lancellotti "vive explorando essas pessoas (miseráveis)", "deixando essas pessoas em situação de vulnerabilidade". Val também fez acusações sem provas contra Lancellotti em seus vídeos, além de ofender o padre.

"Cafetão da miséria. Eu já disse isso várias vezes e vou repetir isso aqui: Padre Julio Lancellotti é um cafetão da miséria. Esse cara é uma fraude, esse cara é uma farsa, esse cara faz um mal terrível para as pessoas e para a cidade, e novamente, deixo registrado aqui, vou desmascarar esse padre, em breve", disse nas redes sociais em 18 de setembro.

Inflamando eleitores

O magistrado diz que o candidato ganhou visibilidade perante o eleitorado após os ataques ao padre, "adquirindo notoriedade na mídia por criticar abertamente figura pública com apelo para determinado nicho político contrário ao seu".

"É evidente que as condutas descritas, ainda que dirigidas à pessoa alheia ao pleito eleitoral, significam risco à lisura e igualdade da disputa", escreveu Migliano, ao apontar que Val teria obtido vantagem eleitoral com as publicações.

O juiz também criticou o teor das falas do candidato. "Os termos utilizados pelo representado [Val] em suas manifestações ultraam a mera crítica política, apropriada ao debate eleitoral saudável. Ao contrário, configuram desnecessária atribuição de características pejorativas, desonrosas que acabam por inflamar o ânimo dos eleitores." Lancellotti chegou a receber ameaças.