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Na eleição, Bolsonaro evita Planalto, mas estimula uso do nome em SP e Rio

Bolsonaro e Crivella participam da inauguração de escola em agosto; em busca da reeleição, prefeito tenta aproximação - THIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Bolsonaro e Crivella participam da inauguração de escola em agosto; em busca da reeleição, prefeito tenta aproximação Imagem: THIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Luciana Amaral, Igor Mello e Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo

04/10/2020 04h00Atualizada em 04/10/2020 14h46

Em corrida antecipada pela reeleição e costurando uma base favorável segura no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro, sem partido desde novembro do ano ado, tem optado por se descolar das escolhas municipais. Não que isso represente uma fuga das votações de novembro: ele já deu aval para o uso de seu nome por candidatos dos dois maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro.

É o que no futebol se convencionou chamar de "jogar parado": um atleta bem posicionado de olho nas melhores bolas. Elas, por enquanto, atendem pelos nomes de Celso Russomanno, líder nas pesquisas em São Paulo, e Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio, ambos do Republicanos, partido da Igreja Universal e para o qual também migraram os filhos de Bolsonaro Flávio e Carlos.

O "jogo parado" de Bolsonaro impede a visita de candidatos ao Palácio do Planalto, conforme afirmou um deputado federal aliado, para não melindrar o centrão e concorrentes que tenham a mesma visão ideológica. Em São Paulo, por exemplo, parte dos bolsonaristas está abrigada no PRTB do vice Hamilton Mourão, cujo candidato, Levy Fidélix, foi aliado de primeira hora do presidente.

Bolsonaro, no entanto, dá recados e dicas. Russomanno, no primeiro debate com os prefeituráveis de São Paulo, citou dois temas caros à aprovação do presidente: o auxílio emergencial —disse que vai criar o "auxílio paulistano"— e o universo gamer, onde há simpatia com o chefe do Executivo. Ele estimulou a criação de áreas para a prática.

"Deus no coração"

Na quinta (1º), o presidente disse que os candidatos devem ter "Deus no coração" e serem comprometidos com o patriotismo, sem citar nomes. Mas não precisava: Crivella já havia adotado o nome "Com Deus, pela família, pelo Rio" para sua coligação — algo muito próximo ao "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos" de Bolsonaro.

A campanha do prefeito carioca investe no paralelo com Bolsonaro invocando a imagem das Forças Armadas e no papel de vítimas de uma suposta perseguição por parte da imprensa.

A escolha de seu vice, a tenente-coronel Andrea Firmo, foi decidida nas negociações com os Bolsonaros. Na convenção em que lançou sua candidatura, Crivella chegou a comparar as denúncias feitas contra sua istração à facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha de 2018.

Santinho de Crivella traz Bolsonaro e a tenente-coronel Andréa Firmo com uniforme da ONU - Campanha Marcelo Crivella - Campanha Marcelo Crivella
Santinho de Crivella traz Bolsonaro e a tenente-coronel Andréa Firmo com uniforme da ONU
Imagem: Campanha Marcelo Crivella

Bolsonaro tem permitido que políticos publiquem fotos com ele, assim como tem liberado associações a seu nome para que os eleitores possam identificá-los como sendo seus favoritos mais facilmente.

O presidente já tinha dado aval prévio para que Crivella usasse sua imagem para o "santinho" da campanha, embora o prefeito do Rio tenha dito que leu sobre a autorização após a publicação dela, segundo apurou a reportagem.

"Fico muito grato. É um apoio importantíssimo. Hoje, no Brasil, no Rio de Janeiro, no país inteiro, líder político chama-se Jair Bolsonaro", disse Crivella, ao ressaltar conhecer o presidente há décadas. "É uma amizade longa, longa, longa, longa."

"Russonaro"

Embora menos explícito que Crivella, Russomanno acenou para Bolsonaro já em seu discurso na convenção do partido, em 19 de setembro, quando disse que é "amigo pessoal" do presidente desde 1995 —ele repetiu a fala no debate da Band. Na época, os dois eram deputados do baixo clero filiados ao PPR (hoje PP) de Paulo Maluf.

Sempre que pode, o candidato ressalta ser o vice-líder do governo no Congresso. A proximidade com Bolsonaro, segundo ele, lhe garantirá recurso extra do Tesouro e até a possibilidade de renegociar a dívida municipal com a União.

É com ajuda dos cofres da União que Russomanno tenta se associar ao novo programa social do governo que pretende substituir o Bolsa Família. Quando questionado sobre o apoio de Bolsonaro, o candidato diz que é o presidente quem precisa ser consultado, mas que, "se estou alinhado ao presidente, ótimo para mim".

Bolsonaro ainda não mencionou o nome de Russomanno, mas no dia 24 afirmou que pode declarar voto em alguns candidatos já no primeiro turno em três cidades, São Paulo seria uma delas.

Dois dias depois, posou ao lado de Russomanno no hospital Albert Einstein, onde o presidente se recuperava de uma cirurgia.

Russomanno posa com Bolsonaro no hospital Albert Einstein - Divulgação - Divulgação
Russomanno posa com Bolsonaro no hospital Albert Einstein
Imagem: Divulgação

Até a campanha de Russomanno já é comparada à de Bolsonaro em 2018, quando o então candidato a presidente evitou debates na TV — agora, o Republicanos disse que ele pretende participar apenas de encontros com todos os candidatos.

Também líder nas pesquisas, Russomanno não fez pré-campanha e só pediu votos na última terça-feira (29), embora a largada na campanha tenha sido dada dois dias antes.

O republicano, porém, ainda tem receios da associação direta. Quando confrontado sobre o vínculo com Bolsonaro no debate da Band, repetiu um bordão tão clássico em campanhas como o seu "estando bom para ambas as partes" na TV: "Vamos falar de São Paulo?"