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Ricardo Nunes vira pedra no sapato para Covas no 2º turno contra Boulos

O vereador Ricardo Nunes (MDB), à esquerda de Bruno Covas (PSDB), é vice na chapa do tucano - 11.set.2020 - Reprodução/Facebook/ricardonunes.sp
O vereador Ricardo Nunes (MDB), à esquerda de Bruno Covas (PSDB), é vice na chapa do tucano Imagem: 11.set.2020 - Reprodução/Facebook/ricardonunes.sp

Felipe Pereira e Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

15/11/2020 04h00

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), chega ao segundo turno do pleito em que tenta a reeleição com um problema: o vice de sua chapa, o vereador Ricardo Nunes (MDB). A campanha do adversário de Covas na sequência da eleição, Guilherme Boulos (PSOL), já dá mostras de que deverá colocar ainda mais em evidência as suspeitas envolvendo o parlamentar.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, uma entidade ligada a Nunes pagou com dinheiro público empresas investigadas na máfia das creches e uma dedetizadora que pertence à família do parlamentar. A assessoria de Nunes diz que "a relação do vereador com a entidade se deve pelo trabalho social que tem com dezenas de entidades".

Mas o potencial de desgaste tem consequências. Nunes não esteve com Covas quando o prefeito foi votar na manhã de domingo. O discurso oficial é de que o vice estava na região sul da cidade, seu berço eleitoral, trabalhando pela campanha. Integrantes do PSDB afirmam que a situação dele não preocupa.

"Total confiança"

Covas chegou a ser questionado pelos adversários a respeito do vice ao longo do primeiro turno. As perguntas se intensificaram na última semana de campanha e o prefeito precisou responder sobre o assunto nos debates UOL/Folha e da TV Cultura. Nessas ocasiões, ele repetiu a mesma explicação. Disse que não pesa contra Nunes nenhum processo judicial e que há total confiança no companheiro de chapa.

Mas este foi um tema explorado pelos adversários somente na reta final do primeiro turno. O foco dos concorrentes estava no governador paulista, João Doria (PSDB), de quem Covas herdou a prefeitura em 2018. Segundo pesquisa Datafolha de setembro, 60% dos eleitores de São Paulo afirmaram que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado por Doria.

O governador não foi figura presente na campanha de Covas durante o primeiro turno. Mas o candidato a vice deve virar alvo nesta nova etapa da eleição.

Nunes foi escolhido como vice de Covas quase na última hora, quando MDB e PSDB estavam prestes a fazer suas respectivas convenções, em setembro. Alguns tucanos defendiam que o PSDB tivesse uma chapa pura, com um integrante do partido compondo com Covas. Mas a pressão de partidos aliados, como DEM e o próprio MDB, contra essa ideia levou à escolha de Nunes.

Pesou a favor de Nunes um perfil mais conservador para equilibrar acenos progressistas feitos por Covas. O vice integra a bancada religiosa da Câmara dos Vereadores. Ele é próximo a Igreja Católica. Os números das pesquisas sugerem que a integração dele à campanha renderam votos.

De acordo com o Datafolha de quarta-feira (11), Covas liderava entre o eleitorado católico com 37% das intenções de voto. O desempenho se repetia entre os evangélicos, segmento no qual Celso Russomanno (Republicanos) começou na frente, mas que na pesquisa divulgada no dia 11 tinha o prefeito na frente com 32%.

"Você conhece?"

No último sábado (14), a campanha de Boulos disparou para seguidores nas redes sociais um vídeo em que compara o vice da chapa de Covas com a do PSOL, a deputada federal Luiza Erundina (PSOL). "A vice do Boulos é Luiza Erundina, a melhor prefeita que São Paulo já teve! Mulher Honesta e Guerreira. E o vice do Bruno Covas, você conhece? Assista ao vídeo e compartilhe", dizia a mensagem.

Uma narradora relembra o caso de violência doméstica envolvendo Nunes e sua esposa, além de citar as suspeitas envolvendo dinheiro público. "É um sujeito assim que você quer na prefeitura de São Paulo?" é a pergunta que encerra o vídeo.

Pedido de cassação

Na última sexta-feira (13), a chapa de Márcio França (PSB), com o argumento de abuso de poder, pediu a cassação do registro da chapa de Covas e a inelegibilidade do prefeito e de Nunes. As suspeitas envolvendo o parlamentar, que também é presidente municipal do MDB, são um dos pontos da ação de França, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno. Até ontem, a ação ainda não havia sido analisada pela Justiça Eleitoral.

Questionado sobre o tema no sábado (14), Boulos disse que os indícios contra Nunes são "muito fortes". "E acho que a Justiça tem que apurar isso, até para que, depois, as pessoas não sejam surpreendidas por não saberem em quem estão votando", disse o candidato psolista. "Sobretudo com a tradição do PSDB de abandonar mandato no meio do caminho", Boulos.

Boulos fez referência aos dois tucanos que foram eleitos prefeitos da capital e dois anos depois abandonaram o cargo com destino ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Em 2004, José Serra (PSDB) foi eleito, mas deixou a prefeitura com Gilberto Kassab (PSB) a partir de 2006. Já Doria deixou o comando da cidade para Covas em 2018.