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PT não soube aproveitar os acertos do nosso governo, diz Erundina

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/11/2020 11h26

Luiza Erundina (PSOL), candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa encabeçada por Guilherme Boulos (PSOL), disse hoje durante a sabatina do UOL que o PT "não soube aproveitar adequadamente os acertos" da gestão dela na prefeitura. Ela foi prefeita da capital pelo partido entre 1989 e 1993.

Ao fazer a afirmação, Erundina comentava as razões pelas quais o PT não teria conseguido eleger um sucessor depois de sua gestão. Em 1992, quando a reeleição a cargos políticos ainda não havia sido aprovada, o candidato escolhido pelo PT para dar sequência ao governo de Erundina foi o então senador Eduardo Suplicy, derrotado por Paulo Maluf, candidato do PDS, no segundo turno do pleito.

"O PT não soube aproveitar adequadamente os acertos do nosso governo, e não foram poucos, seja na área da Educação, da Saúde, do transporte coletivo, na Cultura. Entendo que o partido, na época, e o seu candidato, não terem aproveitado ou dado evidência e mostrado que era possível governar, mesmo com minoria [na Câmara dos Vereadores], mas com apoio popular, terminou não contribuindo para que ele [Suplicy] se viabilizasse como candidato a minha sucessão na cidade", afirmou a deputada federal na entrevista comandada por Gabriela Sá Pessoa, repórter do UOL, e Carolina Linhares, da Folha.

Alianças na Câmara

Erundina ressaltou que, se eleito, o governo Boulos irá priorizar a construção de alianças na Câmara paulistana, já que há minoria de aliados —do total de 55 cadeiras, apenas 14 serão ocupadas por PT, PSOL e PSB somados. "Temos que procurar construir alianças, apoios, sem ceder em nada aquilo que está estabelecido como compromisso de nossa candidatura com a cidade, mas conseguir de fato uma parceria com um certo número de parlamentares do legislativo municipal no interesse da cidade", disse ela.

"O vereador é eleito não para seu interesse, do seu partido ou de suas bases. Ele tem que estar colocado a serviço do interesse da cidade, e como tal deve haver um diálogo, entendimento de que o vereador deve contribuir para melhorar aquilo que precisa ser realizado, corrigido na cidade. Essa é a razão por que não fizemos o sucessor e a explicação de porque conseguimos governar quatro anos com minoria no legislativo", concluiu.

Deputada federal há seis mandatos, ela foi reeleita em 2018 com mais de 176 mil votos, ficando entre os 15 parlamentares mais bem votados do estado.

Mulher, nordestina, solteira

A deputada federal contou que, quando ganhou as eleições de 1989, sofreu com o preconceito de grande parte da sociedade paulistana.

Mulher, nordestina, de origem humilde, solteira, sem um marido portanto, então houve [preconceito]. Diante do preconceito contra mulher, de que ela não é capaz, perguntavam qual o homem que decidia por mim.

Ela disse que esses pré-julgamentos foram ressaltados pela imprensa, na época, para descredibilizar seu governo. "Essa discriminação e preconceito enorme, que ainda hoje existe, mas menos do que naquele tempo, contribuiu para que o conceito que a mídia propagasse ao meu respeito fosse de desqualificação", afirmou.

Erundina ressaltou que, mesmo enfrentando preconceitos, feitos de sua gestão serviram de referência. "Depois de 32 anos, as realizações de nosso governo e os modelos que adotamos nas políticas públicas e no método de gestão é referência não só para nosso candidato e nossa proposta, mas para muitas gestões de outros partidos", disse.

Erundina diz que vice de Covas se esconde

Não faltaram críticas de Erundina ao candidato a vice na chapa com Bruno Covas (PSDB), Ricardo Nunes (MDB). O vereador foi convidado para participar da sabatina do UOL e Folha, mas disse que não compareceria por problemas de agenda, "totalmente comprometida em reuniões, encontros e visitas aos bairros".

"O Ricardo Nunes me parece que está se escondendo. O próprio candidato, cuja chapa ele compõe, também não dá muita informação sobre o vice e muito menos explicações [sobre] por que ele desapareceu. Deve ser porque ele deve explicações à sociedade e a própria Justiça de denúncias muito graves sobre seu comportamento em relação aos interesses públicos, seja em relação à máfia das creches ou em relação ao seu comportamento em relação a sua esposa", alfinetou.

Nunes foi acusado em 2011 de violência doméstica, ameaça e injúria pela esposa, com quem segue casado até hoje. Ele também é alvo de inquérito que apura indícios de superfaturamento no aluguel de creches privadas que mantêm convênio com a prefeitura de São Paulo, em uma investigação conduzida pela promotoria do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São Paulo.

Erundina ressaltou a importância dos eleitores saberem as opiniões de Nunes. "Esse vice, além de não contribuir com o debate, no sentido de esclarecer seus compromissos, porque o vice, em determinadas situações, assume e ele deve compartilhar com a cabeça de chapa as responsabilidades e tarefas. Se ele não debate, se não se manifesta, não aparece, eu não sei como vai ser o papel desse vice. E é ruim para o eleitor votar em alguém indiretamente", disse.

No próximo domingo, o prefeito Bruno Covas e Guilherme Boulos duelam no segundo turno pela Prefeitura de São Paulo. Covas liderou a corrida no primeiro turno, recebendo 32,85% dos votos válidos. Boulos ficou em segundo lugar, com 20,24%.

*Colaboraram Leonardo Martins, Felipe Oliveira e Afonso Ferreira.