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STF: Juristas pedem que Moraes investigue se bolsonaristas defenderam golpe

21.nov.2019 - O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, é ávido apoiador de Bolsonaro - GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO
21.nov.2019 - O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, é ávido apoiador de Bolsonaro Imagem: GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO

Weudson Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Brasília

18/08/2022 14h06

Associações que reúnem juristas e juízes protocolaram hoje no STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido para que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determine a quebra de sigilo telemático de empresários bolsonaristas que teriam cogitado patrocinar um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto.

Na ação, o grupo solicita ainda que seja verificada a participação dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no financiamento de atos de 7 de Setembro deste ano e a eventual inclusão deles no inquérito das milícias digitais. A manifestação ocorre depois de reportagem do site Metrópoles mostrar que, além de ameaçar um golpe, os empresários atacam instituições brasileiras como o STF (Supremo Tribunal Federal), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e opositores da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre os nomes que faziam parte de um grupo de Whatsapp, estavam Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da a de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii.

"O diálogo mostra necessário que se investigue também a participação dos empresários noticiados no financiamento dos atos antidemocráticos e dos ataques às instituições brasileiras. No ano que ou diversos vídeos foram divulgados em redes mostrando manifestantes uniformizados e recebendo dinheiro para irem aos protestos. Dessa forma, é importante investigar a origem dos recursos distribuídos aos manifestantes, a contratação dos ônibus e das camisetas e outros materiais utilizados no ataque ao Poder Judiciário e à própria democracia brasileira, como prevenção aos atos do próximo dia 7 de Setembro", dizem os juristas.

"Os fatos descritos que não podem ser descolados do contexto fático antecedente demonstram inequivocamente a vontade, livre e consciente dos noticiados de perturbar a eleição de 2022, alimentando de forma sistemática um discurso de descrédito às urnas eletrônicas, às instituições da Justiça Eleitoral, aos ministros que tiveram ou que estão na jurisdição eleitoral no TSE", dizem os juristas na ação enviada a Moraes.

Hoje, Bolsonaro categorizou a publicação do Metrópoles como notícia falsa: "Que empresários? Qual é o nome deles? Chega de fake news. Qual jornalista divulgou isso? Toda semana quase vocês demitem um ministro meu citando fontes palacianas", disse o presidente a jornalistas em evento em São José dos Campos.

O que dizem os empresários citados

À reportagem do Metrópoles, José Koury declarou inicialmente não apoiar um golpe, mas voltou a afirmar que "talvez preferiria" a ruptura ao retorno do PT.

"Vivemos numa democracia e posso manifestar minha opinião com toda liberdade. Não disse que defendo um golpe de Estado, e sim que talvez preferiria isso a uma volta do PT. Para mim, a volta do PT será um retrocesso enorme para a economia do país", completou.

Já Morongo, dono da Mormaii, disse que não vai apoiar atos "ilegítimos, ilegais ou violentos". "Sem o ao conteúdo ou à matéria que referes, informo que não apoiei, não apoio e não apoiarei qualquer ato ilegítimo, ilegal ou violento, e destaco que uso de figuras de linguagem que não representam a conotação sugerida."

Meyer Nigri, da Tecnisa, comentou que mesmo tendo "reado algum WhatsApp" que recebeu "não significa que eu falei ou concorde. "Já estou deixando claro que não afirmei nada disso. Só reei um WhatsApp que recebi", alegou.

Apesar de ter enviado uma figurinha de "ha" na mensagem de Koury sobre preferir um golpe, Afrânio Barreira, do Coco Bambu, afirmou nunca ter se manifestado a favor de condutas não democráticas.

"Nunca me manifestei a favor de qualquer conduta que não seja institucional e democrática. Fico surpreso com a alegação de que eu seria um apoiador de qualquer tipo de rompimento com o processo democrático, pois isso não corresponde com o meu pensamento e posicionamento", respondeu ao Metrópoles.

A assessoria de imprensa do grupo Multiplan explicou que o empresário José Isaac Péres está viajando e a assessoria responderia sobre o caso. "Ele [Peres] esclarece que sempre teve compromisso com a democracia, com a liberdade e com o desenvolvimento do país. Neste momento, ele está tratando de projeto empresarial no Rio Grande do Sul, onde a estimativa é de gerar investimentos de bilhões de reais e milhares de empregos."

A comunicação do Grupo Sierra disse que empresário André Tissot viaja e não poderia responder a tempo da publicação da matéria.

Ao ser questionado, Luciano Hang respondeu ao UOL: "Vejo que meu nome vende jornal e gera cliques. Me envolvem em toda polêmica possível, mesmo eu não tendo nada a ver com a história. Em momento nenhum falei sobre os Poderes. Inclusive, quase nunca me manifesto nesse grupo. Sou pela democracia, liberdade, ordem e progresso".

Já os empresários Carlos Molina, Ivan Wroble, e Vitor Odisio não responderam ao contato da matéria do Metrópoles.