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MP apura se Turnowski mentiu sobre celular usado para falar com criminosos

30.nov.2020 - Delegado Allan Turnowski, ex-secretário da Polícia Civil no RJ - Divulgação/Polícia Civil
30.nov.2020 - Delegado Allan Turnowski, ex-secretário da Polícia Civil no RJ Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Weudson Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Brasília

16/09/2022 08h17Atualizada em 16/09/2022 15h39

O MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) abriu processo para investigar o paradeiro de um celular que o candidato a deputado federal e delegado da Polícia Civil do Estado, Allan Turnowski (PL), teria usado para se comunicar com supostos comparsas, como o também delegado Maurício Demétrio, preso no ano ado, acusado de comandar esquema de corrupção em Petrópolis (RJ).

Segundo depoimento, o aparelho teria sido perdido ou furtado durante um ato da campanha eleitoral de Turnowski. No entanto, de acordo com apuração do MP, o celular estava em área de cobertura próxima à casa do delegado no fim da noite de 8 de setembro, cerca de 10 horas antes da prisão ter sido executada.

Por meio de nota, a defesa de Turnowski diz ter recebido com "espanto, uma vez mais, essas novas ilações feitas pelo Ministério Público". Os advogados dizem ainda que a promotoria tenta criar "artifícios e falácias contra o seu cliente", o que na avaliação deles evidencia falta de provas.

O político, que chefiou a corporação sob a gestão do governador Claudio Castro (PL), é réu por suposta participação em organização criminosa e envolvimento com o jogo do bicho. Uma de suas bandeiras de campanha é a operação no Jacarezinho em maio de 2021, em que 27 pessoas foram mortas pela polícia —o número de vítimas da favela compõe o número de urna do delegado.

Prisão preventiva

O MP deflagrou, na última sexta-feira (09), a Operação Águia na Cabeça, a fim de desmantelar braço de organização criminosa de bicheiros dentro da Polícia Civil no Rio de Janeiro, em atuação, ao menos, desde 2016. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal Especializada em Crime Organizado, que decretou a prisão preventiva de Demétrio, Turnowski e Marcelo José Araujo de Oliveira, além de expedir 22 mandados de busca e apreensão.

"O robusto acervo probatório produzido no decorrer das investigações revelou que os delegados de polícia Mauricio Demétrio e Allan Turnowski integraram organização criminosa inserida no universo surgido da exploração do jogo do bicho, no cerne da disputa travada entre os grupos capitaneados por Fernando Iggnácio, executado em novembro de 2020, e Rogério de Andrade, pelo espólio do falecido Castor de Andrade", diz o órgão em nota.

Segundo o MP, no contexto da disputa pelo domínio de territórios e estruturas de exploração de jogos de azar e prática de crimes conexos, Demétrio se associou a Fernando Iggnácio para atuar como agenciador do bando dentro da Polícia Civil.

"Para beneficiar seu grupo e prejudicar o rival, praticou inúmeros atos criminosos, como o reiterado vazamento de informações sobre investigações sigilosas, intermediação de pagamento de propina a outros servidores públicos, cooptação de colegas de Polícia Civil para atuar em favor do grupo, chegando a arquitetar o homicídio de Rogério de Andrade", diz o órgão.

O que diz o processo

Segundo a denúncia, Allan Turnowski atua como agente duplo na disputa entre os bicheiros. "De modo dissimulado, aproveita seus vínculos com integrantes do grupo de Rogério de Andrade, tais como Ronnie Lessa e Jorge Luiz Fernandes, o Jorginho, para rear informações para seu comparsa Mauricio Demétrio, potencializando a atuação da dupla em benefício do grupo então liderado por Fernando Iggnácio", afirma o MP.

Do que os policiais são acusados

De acordo com o MP, os delegados de polícia mantinham rotina intensa de contatos e aconselhamento mútuo, na qual tratavam sobre recebimento de propina, vazamento de informações sobre investigações, estratégias para galgarem cargos estratégicos na corporação e necessidade de se protegerem mutuamente da atuação de investigadores.

"Desempenha papel na defesa do braço da organização criminosa dentro da Polícia Civil, tendo agido para escudar o sócio no crime nas empreitadas criminosas, por exemplo, monitorando e buscando o a procedimento sigiloso de investigação e removendo delegada de polícia de sua lotação em represália à instauração de inquérito policial contra os interesses do comparsa. Dentre outros comparsas, os delegados de polícia Mauricio Demétrio e Allan Turnowski contavam com a atuação de Marcelo José Araujo de Oliveira como elo entre o braço policial da organização criminosa e Fernando Iggnácio", aponta o órgão.

Os denunciados vão responder pela prática de diversos delitos como integrar organização criminosa, corrução ativa e iva e violação de sigilo funcional, cujas penas somadas superam 30 anos de reclusão e a condenação leva à perda do cargo público.