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Lula prega contra abstenção e diz que Bolsonaro tem enxaqueca com seu nome

Lucas Borges Teixeira e Gabryella Garcia

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

24/09/2022 12h50Atualizada em 24/09/2022 15h56

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um apelo contra a abstenção no primeiro turno das eleições em comício hoje no Grajaú, zona sul de São Paulo. Animado com as últimas pesquisas, o petista disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem uma "enxaqueca com seu nome".

Em cerca de 30 minutos, Lula voltou sua fala a temas que envolvem em especial as classes média e baixa, principal alvo da campanha nesta reta final. O comício abre a última semana de campanha do primeiro turno, focada no Sudeste, maior colégio eleitoral do país, com mais de 40% do eleitorado.

O ex-presidente estava acompanhado do ex-ministro Fernando Haddad (PT), candidato ao governo paulista, do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa presidencial, e do ex-governador Márcio França (PSB), candidato ao Senado por São Paulo.

Vote. O Grajaú foi uma das poucas regiões de São Paulo onde Haddad ganhou em 2018, quando concorreu ao Planalto com Bolsonaro, mas também é uma das regiões com mais alta taxa de abstenção da cidade.

Parte do discurso nesta manhã foi voltada a reverter este quadro. Além de repetir, mais uma vez, sobre a importância de eleger parlamentares aliados, o ex-presidente pediu que as pessoas compareçam às urnas.

Deixa eu fazer um apelo para vocês, tudo que o nosso principal adversário quer é que o povo não compareça para votar. Agora, qual é o problema de a gente não votar? Se a gente não votar, a gente perde a autoridade moral de cobrar. É importante que a gente compareça. A gente não pode ter 20% de abstenção, a gente não pode ter 10% de voto nulo."
Lula, no Grajaú

"É importante a gente convencer nesses próximos nove dias cada pessoa a ir votar. Compareça e vote, escolha uma deputada, seu deputado, seu governador, o seu senador e o seu presidente para depois você ter o direito de cobrar das pessoas", completou o petista.

"Dor chamada Lula." A pesquisa Ipec (ex-Ibope) desta semana colocou Lula a 14 pontos à frente de Bolsonaro, com possibilidade de vitória no primeiro turno na margem de erro. Empolgado, Lula citou as pesquisas positivas e disse que o adversário tem dor de cabeça com seu nome.

Ele [Bolsonaro] hoje acordou muito nervoso. Cada dia que sai uma pesquisa que eu cresço um ponto e ele cai um ponto ele fica doido. Ele tem crise, Alckmin, ele tem crise de enxaqueca todo dia. Dor de cabeça -e ele tem uma dor que parece chamada Lula porque toda hora ele bate na cabeça tentando tirar o Lula da cabeça dele.
Lula, no Grajaú

Com pesquisas internas semelhantes a DataFolha e Ipec, o PT tem trabalhado com a possibilidade real de vitória no próximo dia 2. A única ressalva feita são as fake news disseminadas nas redes sociais, às quais Lula atribui a derrota de 2018.

"Se preparem porque o nível da campanha vai baixar, então vocês precisam começar a ficar espertos, primeiro no zap [WhatsApp]. Não acreditem nas mentiras que vocês vão receber, segundo no celular, em qualquer aplicativo, se preparem para as mentiras", advertiu Lula.

A volta do churrasquinho. Lula tem tido economia, desemprego, renda e poder de compra como bases da sua campanha. Ele chamou Bolsonaro de "babaca" por não querer que "o povo pobre" tenha direitos.

Esse babaca tem que saber que o povo pobre gosta de coisa boa. A gente gosta de ganhar bem, a gente gosta de comer bem, a gente gosta de se vestir bem, a gente tem vontade de ter televisão moderna, a gente tem vontade de ter carro, a gente tem vontade de ter casa, a gente tem vontade de viajar de avião e voar, a gente quer ter o direito de ir ao teatro, ir ao cinema."
Lula, no Grajaú

O ex-presidente foi mais aplaudido, com gritos de "Lula", quando fez sua já tradicional fala da "volta do churrasquinho com picanha e cerveja". Em uma das regiões mais pobres da capital, ele reforçou promessas de melhoria da qualidade de vida.

A gente não é peão porque a gente quer, a gente é peão porque aprendemos a profissão. A gente não é pobre porque a gente quer, a gente compra carne de 2ª porque não pode comprar de primeira. É por isso que eu tenho dito, nós vamos voltar a ter o direito de no final de semana fazer um churrasquinho em família, de comprar uma picanhazinha e aquele pedacinho de picanha com gordura ado na farinha e um copo de cerveja gelado é tudo que o povo precisa e tudo que o povo tem direito."
Lula, no Grajaú

Os imóveis de Bolsonaro. Guilherme Boulos (PSOL), coordenador da campanha em São Paulo, lembrou o caso dos imóveis do clã Bolsonaro comprados com dinheiro vivo, revelado pelo UOL e censurado por algumas horas na tarde de ontem.

Se o Bolsonaro é brocha é problema dele, o Brasil não tem nada a ver com isso, nós não queremos saber disso. Ô Bolsonaro, o que nós queremos saber é dos 51 imóveis que você comprou com dinheiro vivo, é isso que nós queremos saber. E o recado que a Zona Sul dá aqui hoje é que em 2023 o Lula que está ali, aquele cara de vermelho vai estar no Planalto e o Bolsonaro vai estar na cadeia respondendo pelos crimes deles. Guilherme Boulos (PSOL)

A fala de Boulos quebra um protocolo que tem sido respeitado nos comícios do petista, em que candidatos a deputado não costumam falar nos palanques, mesmo presentes, para não gerar disparidade.

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), candidata à Câmara, também falou. Os dois são considerados puxa-votos pela federação PSOL-Rede.

O caso. Em 30 de agosto, o UOL informou com exclusividade que o clã Bolsonaro usou R$ 13,5 milhões (R$ 25,6 milhões atualizados pelo IPCA) para comprar imóveis com dinheiro em espécie, total ou parcialmente, desde o início da década de 1990.

Em 9 de setembro, o UOL detalhou as evidências de uso de dinheiro vivo em cada uma das 51 transações relatadas pela reportagem, produzida durante sete meses e com base em informações colhidas em 270 documentos obtidos em cartórios.

Sem censura. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça derrubou na noite de ontem a decisão judicial que censurou as reportagens no mesmo dia. O ministro determinou a "imediata suspensão dos efeitos da decisão".

Mais cedo, o UOL havia entrado com uma ação no STF contra a decisão do desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti, do TJ-DFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), que censurou as reportagens do site que apontam para a compra de imóveis com dinheiro vivo feito por familiares e pessoas próximas ao presidente. O pedido foi feito pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do presidente.

Em sua decisão, Mendonça —que foi indicado para o cargo de ministro do STF por Bolsonaro— lembrou de um julgamento de 2009 no Supremo que impede a censura à imprensa. "Reiterou-se a plena liberdade de imprensa como categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura, bem assim, a imposição, ao Poder Judiciário, do dever de dotar de efetividade os direitos fundamentais de imprensa e de informação", escreveu Mendonça.

Todos roucos. Com eventos diários - muitas vezes mais de um -, agora não é só a voz do ex-presidente que chama atenção. No comício, Alckmin, Haddad e até a socióloga Janja da Silva, esposa de Lula, apresentaram cansaço na voz.