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'Não podemos itir censura', diz Bolsonaro; apoiadores gritam Jovem Pan

Do UOL, em Guarulhos

22/10/2022 12h23

Durante comício em Guarulhos na manhã de sábado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa da Jovem Pan, grupo de mídia que precisou dar direito de resposta a campanha petista porque a Justiça entendeu que não havia cobertura equilibrada da corrida eleitoral. "Não podemos itir censura em nosso país", declarou o presidente.

Bolsonaro fala contra a censura, mas sua coligação entrou na Justiça para tirar do ar reportagem do UOL que revelou a compra de 51 imóveis em dinheiro vivo por integrantes da família dele. A frente desta medida estava o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) filho e integrante da campanha do presidente.

Entre os motivos de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) conceder direito de respostas a coligação de Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) está o candidato ser chamado de descondenado e ex-presidiário pelos comentaristas do grupo de mídia. A legislação eleitoral prevê cobertura equilibrada dos candidatos.

Sabendo da simpatia de seu eleitorado pela Jovem Pan, o presidente tratou o adversário como descondenado, mesmo termo citado para decisão do TSE, e recebeu a resposta que desejava. A militância começou o coro de "Jovem Pan, Jovem Pan". Na sequência, o candidato à reeleição sugeriu que os veículos de comunicação correm riscos. "Hoje, a água bateu na cintura de toda a imprensa brasileira".

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Apoiadores puxam coro de Jovem Pan durante comício de Bolsonaro em Guarulhos
Imagem: Felipe Pereira

Público faz coro para Jovem Pan. O coro já havia aparecido antes de Bolsonaro entrar no barracão onde foi realizado o comício. Enquanto esperavam o candidato, militantes entoavam coros da campanha e neste momento surgiram gritos de "Jovem Pan" que logo aram a ser repetidos por boa parte do público.

O problema jurídico da Jovem Pan ocorre porque em programas de 29 a 31 de agosto, comentarista do grupo afirmaram que o petista não foi inocentado, e sim "descondenado" pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nos processos aos quais respondia.

A Corte, que julgou o caso na última terça, não apenas concedeu os direitos de resposta como determinou que a emissora e seus comentaristas "se abstenham de promover novas inserções e manifestações sobre os fatos tratados nas representações", ou seja, a situação dos processos de Lula.

A decisão foi tomada a partir do voto do ministro Alexandre de Moraes, presidente do tribunal, e acabou aprovada por 4 votos a 3.

Medida dividiu especialistas. Profissionais ligados ao Direito Constitucional disseram enxergar censura prévia. Outros especialistas que atuam no Direito Eleitoral avaliam que a decisão preservou a liberdade de expressão e explicaram que a legislação prevê que candidatos não podem ser tratados de forma desigual.

A situação gerou solidariedade com a Jovem Pan por parte da militância de Bolsonaro. O grupo de mídia tem bastante simpatia dos apoiadores do presidente.

Aliado de Bolsonaro e candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) teve o discurso interrompido pelo coro de Jovem Pan. Quando retomou a palavra, declarou "cala boca já morreu" e citou censura.

 Bolsonaro participou neste sábado de comício em Guarulhos (SP) e saiu em defesa da Jovem Pan - Ronny Santos/Folhapress - Ronny Santos/Folhapress
O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado de comício em Guarulhos (SP)
Imagem: Ronny Santos/Folhapress

Convocação para superlive. A próxima agenda do presidente na agem por São Paulo é a gravação de propaganda eleitoral para rádio e televisão. Na sequência, o candidato participa de uma live que começa às 17 horas e vai se estender até a tarde de domingo. Serão 22 horas de duração, uma alusão a seu número de urna. Bolsonaro vai receber famosos e tem metas ousadas.

"Não é que você vai assistir 22 horas, mas quem for assistir em qualquer momento vai ter informações que interessam para ele. E obviamente espero durante os primeiros 30, 40 minutos [período que Bolsonaro participará da live] bater o recorde mundial de participação."

O presidente afirmou que estarão presentes Neymar, Gusttavo Lima, Sergio Moro, o pastor Silas Malafaia e outros convidados. Mas Bolsonaro não permanecerá na live por muito tempo. A agenda prevê um encontro com lideranças religiosas às 19 horas.

Ataques a Lula e a Bonner. Ontem à noite, Bolsonaro participou de uma sabatina no SBT que ocorreu porque Luíz Inácio Lula da Silva (PT) faltou ao debate proposto pela emissora e outros veículos que formaram um pool - CNN, jornal O Estado de S.Paulo, portal Terra, revista Veja e rádio Nova Brasil. O presidente aproveitou a ausência do adversário para criticá-lo.

Ele associou o PT a tentativas de controlar a imprensa. "O PT não tem qualquer zelo, qualquer compromisso com a liberdade, haja vista que sempre fala no tocante a controle da mídia".

Também sobrou para o âncora da Rede Globo William Bonner. O presidente reclamou da declaração do jornalista durante sabatina no Jornal Nacional de que Lula não deve nada à Justiça.