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Atacado por Bolsonaro, Inpe é citado em debate e ex-diretor ironiza

Do UOL, em São Paulo

29/10/2022 00h56

Ao debate a questão do desmatamento na região amazônia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) como fonte para dizer que o seu governo desmatou menos do que o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas redes sociais, o ex-diretor do instituto Ricardo Galvão (Rede) ironizou a fala do atual mandatário.

Galvão promoveu embates publicamente com Bolsonaro sendo demitido do cargo de diretor do Inpe, em 2019, após publicar dados do desmatamento no Brasil que desagradaram o chefe do Executivo. Na época, Bolsonaro acusou Galvão de "estar a serviço das ONGs".

Nesta sexta-feira (29), o presidente decidiu usar os dados do órgão que antes atacava durante o debate com Lula, na TV Globo.

Na última tu já se deu mal comigo... Que você desmatou mais que o dobro nos seus quatro anos que meus quatro pro lado de cá. Vamos lá. Queimada no bioma Amazônia. No teu governo, 430 mil quilômetros quadrados por ano. Tá aqui. Fonte Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE. 430 mil no teu 195 no meu. Quem tratou melhor a questão do clima? O clima não é só Amazônia. Tem a ver também com outras questões que nós vamos discutir aqui. Mas o que tu acha do teu desmatamento e do meu? Jair Bolsonaro

No Twitter, Galvão reagiu.

Bolsonaro citou o Inpe no debate. O Inpe agora tem informações verdadeiras para Bolsonaro? O curioso é que em 2019 ele me demitiu por defender os dados de desmatamento na Amazônia. Ricardo Galvão

De fato, a área total de floresta destruída durante os três primeiros anos do governo Lula foi maior em comparação com o mesmo período de Bolsonaro no cargo, mas a taxa de desmatamento foi reduzida significativamente e chegou aos menores patamares históricos entre 2006 e 2015, especialmente no período em que Dilma Rousseff (PT) assumiu a Presidência.

A área desmatada por ano caiu entre 2003 e 2015, segundo levantamento realizado pela agência de notícias BBC News.

Na contramão, os números voltaram a subir mais recentemente, com uma nova aceleração do desmatamento entre os governos de Michel Temer (MDB) e de Bolsonaro. Entre 2016 e 2021, a área destruída a cada ano quase dobrou.

Quem é Ricardo Galvão?

Doutor em física, mestre em engenharia elétrica e professor de física da USP (Universidade de São Paulo), Ricardo Galvão foi também diretor do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) e posteriormente do Inpe. Em julho de 2019 protagonizou um embate com o Governo Bolsonaro que marcou a gestão do atual presidente. Na ocasião, após os dados sobre o desmatamento na Amazônia apontar aumento do problema, Bolsonaro desautorizou e atacou Galvão publicamente.

O presidente acusava o cientista de divulgar dados falsos, sem qualquer evidência disso. Os dados depois foram confirmados pelo próprio governo brasileiro, por ONGs independentes e até mesmo pela Nasa.

O ministério da Ciência teria até mesmo grampeado o telefone e o e-mail de Ricardo Galvão, que, rebateu Bolsonaro. "A primeira coisa que eu posso dizer é que o Sr. Jair Bolsonaro precisa entender que um presidente da República não pode falar em público, principalmente em uma entrevista coletiva para a imprensa, como se estivesse em uma conversa de botequim. Ele fez comentários impróprios e sem nenhum embasamento e fez ataques inaceitáveis não somente a mim, mas a pessoas que trabalham pela ciência desse País".

O embate público terminou com Galvão demitido do Inpe.

Diversos grupos brasileiros de estudos científicos saíram em defesa do cientista. A repercussão do caso foi também internacional e a Revista Nature nomeou Ricardo Galvão como um dos 10 cientistas mais importantes do mundo no ano de 2019.

Galvão agora foi sondado pela campanha de Lula (PT) para saber se aceitaria ser o ministro da Ciência e Tecnologia na hipótese de vitória do petista nas eleições.