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No Peru, Keiko Fujimori pede anulação de 200 mil votos em eleição apertada

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Do UOL, em São Paulo

09/06/2021 23h07Atualizada em 10/06/2021 11h22

Faltando pouco menos de 1% dos votos para encerramento da apuração das eleições, no Peru, a candidata de extrema-direita Keiko Fujimori entrou com ação solicitando a anulação de 200 mil votos. O pedido de Fujimori ocorre horas depois de seu rival, o candidato da extrema-esquerda, Pedro Castillo, declarar sua vitória antecipadamente.

"A Força Popular está ajuizando hoje ações de nulidade em 802 atas em nível nacional, ações que estão sendo apresentadas ao Júri Eleitoral Nacional (JNE). Isso representa cerca de 200 mil votos itidos e devem ser retirados da contagem final", disse Fujimori a jornalistas.

Segundo o último relatório apresentado pelo órgão eleitoral local, Pedro Castillo surgia na liderança com 50,2% dos votos, contra 49,8% para Fujimori. Até agora, 99,13% das urnas foram apuradas.

O novo presidente tomará posse em 28 de julho e comandará um país em crise, que teve quatro chefes de Estado desde 2018 e que registra a maior taxa de mortalidade do mundo pela pandemia, com mais de 185 mil mortes em uma população de 33 milhões de habitantes. Em 2020, o Peru registrou queda de mais de 11% no PIB (Produto Interno Bruto).

Candidata fala em 'fraude'

Na segunda-feira (7), Keiko Fujimori, filha do ex-ditador peruano Alberto Fujimori, já havia denunciado supostas "irregularidades" e "indícios de fraude" na eleição. Ela chegou a liderar o pleito no domingo (6), mas foi superada por Castillo com a contagem dos votos nas áreas rurais do país.

"Há uma clara intenção de boicotar a vontade popular", denunciou a candidata, mostrando alguns vídeos e fotos para apoiar suas denúncias — entre elas, a de um registro de votação de um posto rural onde Castillo obteve 187 votos e ela, nenhum.

Partido de Castillo, o Peru Livre solicitou em comunicado que o ONPE "cuide da correta proteção dos dados eleitorais ao processá-los e publicá-los".

A missão de observação eleitoral da OEA (Organização dos Estados Americanos), que não mencionou irregularidades nas urnas, indicou ontem que "a contagem dos votos foi realizada de acordo com os procedimentos oficiais".

"Embora os cidadãos tenham dado o seu voto, o processo eleitoral continua" e a "conduta [dos candidatos] neste momento é crucial e decisiva para manter o clima de tranquilidade", afirmou o chefe da missão, o ex-chanceler paraguaio Rubén Ramírez, em vídeo publicado no Twitter em que demonstra apoio ao trabalho das autoridades eleitorais peruanas.

Extrema-direita versus extrema-esquerda

Keiko Fujimori pode ser a primeira presidente mulher do Peru, meta para a qual trabalha há 15 anos, desde que assumiu a missão de reconstruir praticamente das cinzas o movimento político de direita, fundado por seu pai em 1990. Uma eventual derrota no segundo turno representaria o terceiro revés nas urnas e ela ainda teria que ir a julgamento com o risco de terminar na prisão.

A candidata é investigada pelo Ministério Público pelo caso de pagamentos ilegais da empresa brasileira Odebrecht, um escândalo que afetou quatro ex-presidentes peruanos. Keiko Fujimori ficou 16 meses em prisão preventiva por este caso.

Em caso de vitória, ela estabelecerá o precedente de ser a primeira mulher nas Américas a chegar ao poder seguindo os os de seu pai.

Do outro lado está Pedro Castillo, que saiu do anonimato há quatro anos ao liderar uma greve de professores. Se eleito, seria o primeiro presidente sem vínculos com as elites políticas, econômica e cultural — ou o "primeiro presidente pobre do Peru", segundo definiu o analista Hugo Otero à AFP.

Bolsonaro: "Perdemos agora o Peru"

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", o presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quarta-feira (9) o provável novo presidente do Peru, Pedro Castillo, que lidera a contagem de votos nas eleições no país vizinho.

Em um culto, Bolsonaro disse que "só um milagre" para reverter uma vitória de Castillo e o chamou de "um cara do Foro de São Paulo ".

"Perdemos agora o Peru. Voltou, pelo que tudo indica —falta 1% de apuração lá, só um milagre para reverter— vai reassumir um cara do Foro de São Paulo. Olha a nova Constituição do Chile . Nós estivemos na beira do abismo" , disse o presidente em Anápolis (GO).

O Foro de São Paulo é uma organização que reúne partidos da esquerda da América Latina e atualmente é demonizada pela direita ligada a Bolsonaro.

*Com informações das agências AFP e RFI