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SP: raias preocupam banhistas; presença é 'normal', dizem especialistas

Maurício Businari

Colaboração para o UOL, em Santos

30/01/2022 04h00

Os registros de avistamento de raias no litoral de São Paulo têm ocorrido com mais frequência desde o mês de dezembro. Especialistas tranquilizam a população e afirmam que o fenômeno é comum no verão, quando os animais costumam se aproximar da costa para se reproduzir e se alimentar.

Vídeos de cardumes gravados em cidades como Praia Grande, no litoral sul, e Ubatuba, ao norte, preocupam banhistas sobre os riscos de contato ao entrarem no mar. Para se proteger em um possível encontro na água, a recomendação é ficar parado e sair da água lentamente.

Em dezembro, em vídeo publicado no Instagram, um banhista registrou o momento em que um cardume de raias na do mar da Vila Caiçara, em Praia Grande. Na semana ada, um vídeo que circulou nas redes sociais mostra um desses cardumes na Praia Vermelha do Sul, em Ubatuba.

Nas imagens, é possível avistar ao menos uma dezena de raias nadando na faixa do mar próxima à praia, na parte rasa. "Incrível. Mas a raia é comida de tubarão, porque é que a gente está aqui mesmo?", pergunta uma banhista enquanto os animais se aproximam.

Na última quarta-feira (26), em um post publicado no Facebook, um banhista conta que presenciou o ataque de um tubarão a uma raia na Praia do Cedro, em Ubatuba.

Nos comentários dos posts, fica evidente a preocupação das pessoas com os riscos à segurança dos banhistas. Especialistas ouvidos pelo UOL, porém, explicam que o aumento da incidência de cardumes e de raias solitárias nas regiões costeiras durante o verão é esperada e normal. E que esses animais, apesar de conterem um ferrão na ponta da cauda, que pode machucar, são extremamente dóceis.

"Ao longo do ano, é normal encontrarmos raias ao longo de todo o litoral brasileiro. Contudo, no período do verão é mais comum o avistamento de algumas espécies próximas à costa", explica o biólogo Tiago Leite, da Atlantic Observadores de Bordo, empresa especializada em monitoramento da biota marinha.

"Elas procuram as regiões próximas às praias para reprodução e também para se alimentar de pequenos cardumes de peixes e lulas, que também buscam esses locais para reprodução. Assim, as raias acompanham esses movimentos migratórios de espécies marinhas que são normalmente suas presas".

Ferimentos raramente são letais

A raia é um animal marinho cartilaginoso, ou seja, não tem ossos, possui um corpo achatado, nadadeiras laterais e apresenta um ferrão serrilhado na ponta da cauda fina, que libera uma toxina na pele da vítima, que causa muita dor. O ferrão é a defesa da raia contra predadores. Mas esse animais, explica Otto Bismarck Gadig, biólogo e professor doutor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), não costumam atacar humanos.

Quando se aproximam das praias, porém, é comum ocorrerem acidentes envolvendo as raias. Como o do menino que pensou ter sido atacado por um tubarão na praia de Ilha Comprida, no feriado de 15 de novembro. Mas o especialista identificou, à época, que o cardume de tubarões avistado no dia não ava de um cardume de raias e uma delas pode ter esbarrado na perna do garoto.

Apesar dos registros de avistamento serem subnotificados, sabe-se que as raias mais avistadas no litoral paulista pertencem à espécie popularmente conhecida como ticonha, que se divide em duas classificações: a Rhinoptera bonasus e a Rhinoptera brasiliensis. Ambas encontram-se classificadas como em risco de extinção.

Além dos cardumes avistados nadando nas águas do litoral, as ocorrências de animais dessas espécies encontrados mortos nas praias também vem aumentando desde o final do ano ado. No dia 21 de dezembro, seis raias foram encontradas mortas e com marcas de redes na pele, na areia da praia do bairro Tupi, em Praia Grande. No dia 23, Mais de 50 raias, três tubarões-martelo e uma móbula foram encontrados mortos em trecho de vegetação na praia de Tanigwá, em Peruíbe.

As carcaças foram enviadas para o Laboratório de Planejamento Ambiental e Gerenciamento Costeiro da Unesp, pelo qual o professor Otto Bismarck é responsável.

"Só de raias ticonhas, desde novembro, recebemos mais de 90 indivíduos para análise", afirma. "A maioria, morta pela ação de redes de pesca irregular. Mas o número reflete a quantidade de cardumes que se deslocam para as regiões costeiras nessa época de reprodução e alimentação, que vai até abril".

O que fazer ao se deparar com um cardume

Bismarck reitera que as arraias, principalmente as ticonhas, são extremamente dóceis. O ferrão, explica o professor, fica na ponta da cauda e, quando a raia se sente ameaçada, ela o ergue, mantendo-o em posição vertical, de modo a se proteger de algum animal que se coloque sobre ela, não ao lado.

"Se você estiver na água e avistar um cardume, apenas fique parado, aguardando a agem das raias. Elas vão desviar de você. Não as manipule ou agite braços e pernas, porque aí existe o risco dela bater em você ou do ferrão ar de raspão em alguma região do seu corpo. Porém, se se sentir muito desconfortável com a presença delas, saia da água lentamente e aguarde que elas se afastem para entrar novamente".