Procurador-geral é "atacante ruim de bola" e "ruim de retórica", criticam advogados de réus
Ao chegar ao prédio do Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (3), o advogado de Roberto Jefferson, Luiz Francisco Correia Barbosa, usou metáforas futebolísticas para tentar desqualificar o trabalho do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que faz hoje a leitura da acusação contra o presidente do PTB e outros réus no caso do mensalão. Já o o advogado Antonio Carlos de Almeida, o Kakay, disse que Gurgel é "ruim de retórica".
"Além desse atacante (Gurgel) não jogar nada, é ruim de bola", ironizou. Para Barbosa, o estágio atual do processo é de "um jogo de futebol sem goleiro nem zagueiro, com um centro-avante (Gurgel) que joga sozinho".
Ainda na analogia com o futebol, o advogado de Jefferson disse que Gurgel, "além de não jogar nada, entra muito atrasado em campo". É uma referência a pedidos feitos por ele, Barbosa, para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse incluído como um dos réus do processo. O argumento do advogado de Jefferson é que os ministros de Lula teriam cooptado parlamentares com ordem e conhecimento do presidente. Por isso, afirma Barbosa, Lula também deve ser responsabilizado e punido.
"É um caso típico em que o patrão deu uma ordem, os empregados cumpriram e só processaram os empregados. Os ministros estariam pagando deputados federais para votarem projetos de interesse de quem">var Collection = { "path" : "commons.uol.com.br/monaco/export/api.uol.com.br/collection/noticias/politica/data.json", "channel" : "politica", "central" : "noticias", "titulo" : "Política", "search" : {"tags":"28132"} };