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Manifestações a favor e contra o impeachment acontecem pelo país

Do UOL, em São Paulo

17/04/2016 13h55Atualizada em 17/04/2016 22h54

Dezenas de milhares de pessoas a favor e contra a interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff foram às ruas neste domingo (17), dia em que a Câmara dos Deputados vota a issibilidade do processo de impeachment da mandatária, nas ruas do país para se manifestar.

Há registros de manifestações contra e a favor do governo em diversas cidades do Brasil, de pelo menos 25 Estados e do Distrito Federal, incluindo Brasília, São Paulo, Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT)Vitória (ES), Fortaleza (CE), Maceió (AL), São Luís (MA)Manaus (AM)Goiânia (GO), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), João Pessoa e Campina Grande (PB) Teresina, Amarante, Floriano, no Piauí, em Aracaju (SE), no Acre, em Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e ainda Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Campinas, no interior paulista.

São Paulo

Em São Paulo, os manifestantes pró-impeachment começaram a ocupar a avenida Paulista no início da tarde. Mais cedo, desde as 10h, grupos que defendem a continuação do mandato da presidente Dilma Rousseff deram início a uma mobilização no vale do Anhangabaú. A Polícia Militar ainda não divulgou estimativa de público. 

O ato na avenida Paulista contou com presença e discurso do humorista e apresentador de televisão Danilo Gentili, que subiu ao palco montado pelo Movimento Brasil Livre e foi aplaudido pelo público presente. Na fala, cobrou que os políticos atuem pelo povo, e não o povo pelos políticos.

Presente ao ato pró-Dilma junto com a família, a professora Vilma Rodrigues, 47, disse considerar o impeachment um golpe, uma vez que não vê crime de responsabilidade contra a presidente. "Eles precisam respeitar o nosso voto. Respeito pelas eleições de 2014. Acabaram perdendo nas urnas e tentaram de tudo. Pediram até recontagem de votos", disse.

O Anhangabaú também registrou presença do "Merendão", um boneco inflável com o rosto do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que faz referência ao escândalo do desvio do dinheiro da merenda escolar no estado. 

Brasília

O ápice das manifestações em Brasília, de acordo com a PM do Distrito Federal, foi às 20h, quando havia 26 mil pessoas do lado contra o impeachment e 53 mil a favor, totalizando 79 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios.

Os manifestantes pró-impeachment foram os primeiros a chegar, segundo o governo do Distrito Federal. Eles gritavam palavras de ordem contra Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, cobrando a interrupção do mandato da presidente.

Os manifestantes se posicionaram na Esplanada dos Ministérios, onde foi erguido um muro metálico com mais de 2 metros para separar os dois lados, pró e contra o impeachment. De cada lado do muro foram instalados telões para que o público pudesse acompanhar a votação na Câmara.

Com justificativa de aumento de público, a Polícia Militar do Distrito Federal aumentou o efetivo de 2.000 pessoas utilizado no sábado para 5.000 neste domingo. 

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, um ato em defesa de Dilma teve início às 9h e se encerrou às 13h, na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, sem o registro de ocorrências. Até o popular "caveirão", veículo blindado utilizado para operações contra o tráfico de drogas nas favelas, circulou pela orla.

Foi uma mobilização organizada pela Furacão 2000, tradicional produtora de eventos de funk, e liderada pela Frente Popular Brasil, que reúne cerca de 60 movimentos sociais e sindicais. A Polícia Militar não divulga estimativas de público nas manifestações na capital fluminense.

Guelmar Barbosa, 90, era uma das manifestantes mais populares do ato em Copacabana, muito disputada para fotos e "selfies". "Tenho esperança em que os políticos tenham consciência do que estão fazendo. Isso é golpe, não há o que dizer", criticou.

No começo da tarde, o grupo pró-Dilma seguiu para a Lapa, bairro onde foi instalado telão para a transmissão da votação direto de Brasília, e deu espaço para manifestação oposicionista em Copacabana. 

No ato pró-impeachment do Rio, os "pixulecos" fizeram sucesso. A guia de turismo Isabela Maroja começou vendendo os bonecos por R$ 20 cada, mas uma hora e meia depois do início da concentração teve que baixar para R$ 15 devido à grande concorrência. Outros vendedores chegaram a oferecer "pixulecos" a R$ 10. Além dos bonecos críticos a Lula e Dilma, também apareceram versões elogiosas ao juiz federal Sérgio Moro, vestido de super-herói. 

Porto Alegre

Na capital gaúcha, cerca de 3.000 pessoas, segundo a Brigada Militar, fizeram pela manhã uma caminhada contra a possibilidade de abertura do processo de impeachment.

O ato reuniu principalmente artistas, intelectuais e professores. A caminhada percorreu o Brique da Redenção, tradicional local de encontro de artistas, e se juntou à vigília contra o impeachment que ocorre na praça da Matriz. "É ou não é/ piada de salão/ a Dilma ser julgada/ por um bando de ladrão", cantavam os manifestantes em ritmo de marchinha de Carnaval.

Mais tarde, na praça da Matriz, durante a votação em Brasília, a manifestação foi embalada por gritos de "não vai ter golpe", repetido a cada voto favorável ao afastamento da mandatária. 

Minas Gerais

A Polícia Militar de Minas Gerais informou que não irá divulgar estimava de número de manifestantes, tanto a favor como contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que participam de atos em Belo Horizonte, neste domingo (17). Grupos favoráveis ao impedimento da petista estão concentrados na Praça da Liberdade, na região centro-sul da capital mineira. Os que se posicionaram contrários ao processo de impeachment estão reunidos na Praça Rui Barbosa, conhecida popularmente como Praça da Estação, no centro da cidade. 

No começo da tarde, a PM informou ter prendido um homem que estaria pichando bens públicos na Praça Raul Soares. Nesse local, na manhã deste domingo (17), houve concentração de movimentos sociais e grupos carnavalescos contrários ao impeachment da presidente. 

Piauí

No Piauí, integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam desde as 8h deste domingo vários trechos da BR-343 contra o impeachment. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os bloqueios ocorrem entre as cidades de Amarante e Floriano, próximos aos assentamentos do MST Araras, Ararinhas, Salobro e Mimbó. Cerca de 200 pessoas atearam fogo em pneus e pedaços de madeira.

Há protestos programados por todo o país, que acontecem agora à tarde e à noite. A expectativa é que o resultado do impeachment na Câmara saia por volta das 22h.