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Palocci fala que houve "limpa" de documentos antes de operação contra Lula

29.nov.2018 - O ex-ministro Antonio Palocci ao chegar à Justiça Federal em Curitiba - Reprodução/TV Globo
29.nov.2018 - O ex-ministro Antonio Palocci ao chegar à Justiça Federal em Curitiba Imagem: Reprodução/TV Globo

Bernardo Barbosa

Do UOL, em São Paulo

07/02/2019 22h54

O ex-ministro Antonio Palocci disse, em acordo de delação premiada, que documentos foram retirados das casas de ex-assessores Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Instituto Lula, em São Paulo, antes da fase da Operação Lava Jato em que o do ex-presidente foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento em junho de 2016.

As declarações de Palocci estão presentes em trecho de sua delação que foi divulgado nesta quinta-feira (7) por sites como G1 e Antagonista -- o teor do documento foi confirmado pelo UOL, mediante anonimato, com uma fonte que acompanha o caso. O depoimento foi dado à PF em abril do ano ado.

Segundo Palocci, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e Clara Ant, ex-diretora da entidade, souberam que o ex-presidente seria alvo de uma operação policial, inclusive com conhecimento da data. Com isso, ambos teriam retirado documentos de suas residências -- no relato de Palocci, Okamotto teria contado que fez "uma limpa" em sua casa. 

Okamotto e Clara foram alvos da Operação Aletheia, a 24ª fase da Lava Jato, realizada em 4 de março de 2016 -- a mesma em que Lula foi alvo de condução coercitiva para depor à PF. Ambos são petistas históricos e próximos do ex-presidente.

Em nota, a defesa de Paulo Okamotto afirmou que as alegações de Palocci sobre o presidente do Instituto Lula são "inverídicas". "Suas acusações não trazem consigo nenhum elemento probatório e, evidentemente, são formulações com o objetivo de obter benefícios judiciais e financeiros."

Segundo o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, "o país segue presenciando as alegações premiadas, negociadas em troca de generosos benefícios para serem vazadas em momentos estrategicamente definidos. A pergunta que deve ser feita é: quais as provas que o delator apresentou sobre suas alegações premiadas?".

O UOL tentou contato com a defesa de Clara Ant, mas não teve resposta até o momento da publicação deste texto.

PF não teria levado HD sobre reuniões

A PF investiga desde 2016 o vazamento de informações sobre a operação Aletheia. Questionado sobre o assunto durante depoimento de sua delação, Palocci disse à polícia ter notado que "documentos importantes" não tinham sido apreendidos durante a operação no Instituto Lula e nas casas de assessores do ex-presidente.

Segundo o ex-ministro, Clara Ant contou a ele que um HD com registros de reuniões feitas por Lula em seus dois mandatos não tinha sido levado pela polícia.

Tanto Clara como Okamotto, de acordo com Palocci, lamentaram o fato de Lula não ter feito o mesmo em seu apartamento e no sítio de Atibaia (SP), onde foram encontrados "documentos comprometedores".

Nos dois imóveis citados, a PF encontrou elementos usados em processos contra Lula. No apartamento do ex-presidente, por exemplo, foram encontrados recibos de obras feitas no sítio de Atibaia usado por ele e sua família. Lula foi condenado ontem em primeira instância neste processo, e os recibos foram levados em conta como provas pela Justiça

Ex-homem forte dos governos Lula e Dilma, Palocci ficou preso preventivamente entre 2016 e 2018. Em novembro do ano ado, como parte de seu acordo de colaboração, deixou a prisão e ou a cumprir prisão domiciliar em regime semiaberto -- ou seja, pode trabalhar durante o dia e precisa dormir e ar os fins de semana em casa. Condenado por corrupção iva e lavagem de dinheiro, ele ainda responde a processos na Operação Lava Jato.