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Operação Lava Jato

Lava Jato: Gerentes do Bradesco ganhavam "mesada" em esquema de R$ 989 mi

Getty Images
Imagem: Getty Images

Vinicius Konchinski

Colaboração para o UOL, em Curitiba

28/05/2019 16h47

Resumo da notícia

  • Operação Lava Jato faz segunda investida contra bancos, desta vez no Bradesco
  • Gerentes de agências no Rio são ligados a esquema de lavagem de dinheiro, diz MPF
  • Doleiros teriam contas no banco com ajuda de funcionários, que recebiam propina

Segundo o MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro), os dois gerentes do Bradesco alvos da Operação Lava Jato no Rio hoje receberam propinas para facilitar a lavagem de dinheiro usando contas no banco. É o que aponta o pedido de prisão temporária contra ambos.

Ainda de acordo com o MPF, as contas no Bradesco em nome de empresas de fachada ligadas a doleiros movimentaram R$ 989,6 milhões (veja detalhes abaixo).

A 7ª Vara da Justiça Federal da capital fluminense, responsável pelo julgamento dos casos da Lava Jato no estado, acatou o pedido.

Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca, que já chefiou uma agência do Bradesco na Barra da Tijuca, foi presa. Robson Luiz Cunha Silva, que já foi gerente-geral da agência do banco em Vila Isabel, ainda é procurado e considerado foragido.

Teia de relações

De acordo com investigações e delações na Lava Jato carioca, Tânia e Robson Luiz mantinham contato com o ex-bancário Júlio César Pinto de Andrade, outro alvo da força-tarefa, também considerado foragido.

Andrade, por sua vez, é suspeito de fazer negócios com doleiros responsáveis por realizar pagamentos de propinas para o ex-governador Sérgio Cabral e também a mando da Odebrecht.

O ex-bancário, de acordo com o MPF, era o responsável por abrir empresas de fachada e viabilizar a abertura de contas bancárias em nome dessas companhias. As contas seriam usadas como entreposto para o dinheiro envolvido em negociatas de doleiros citados na operação "Câmbio, Desligo", uma das fases da Lava Jato no Rio.

Para abrir essas contas, contudo, Andrade contava com a colaboração de seus colegas do mercado financeiro, entre eles Tânia e Robson Luiz. Investigações apontam que ambos sabiam que contas abertas a pedido do ex-bancário eram de empresas que não existiam. Mesmo assim, autorizavam a abertura das contas em troca de propinas.

Depósitos mensais de R$ 2.500

Segundo dados obtidos após a quebra do sigilo bancário de Tânia, ela recebeu entre 2013 e 2014 depósitos sucessivos de R$ 2.500 feitos em dinheiro numa conta que ela mantinha no banco Itaú. Um desses depósitos foi registrado, aliás, no sistema informatizado de controle de pagamentos montado por doleiros, indicando sua relação com o esquema de lavagem de dinheiro.

Foram encontrados depósitos mensais e sucessivos em dinheiro na conta de Tânia no valor de R$ 2.500, a indicar que [ela] fazia parte de forma estável da organização criminosa.
MPF

No caso de Robson Luiz, os depósitos em dinheiro recebidos em sua conta bancária também mantida no Banco Itaú eram de R$ 2.585 e 2.588. Para o MPF, eles também apontam "o pagamento da contrapartida em razão dos serviços prestados à organização criminosa".

Tanto Tânia quanto Robson Luiz também receberam em suas contas pessoas depósitos em cheque da conta pessoal de Júlio César Andrade, suspeito de colaborar com os doleiros. No caso de Tânia, o cheque foi de R$ 2.500. Já Robson Luiz recebeu R$ 27.000.

Acordo entre doleiros e bancários

"Os depoimentos dos colaboradores [que fecharam acordos de delação premiada] demonstram o conluio de funcionários do Bradesco na prática de crimes", complementa o MPF, no pedido de prisão de Tânia e Robson Luiz. "Documentos de empresas [de fachada] foram recepcionados por Tânia e Robson Luiz, que se incumbiram de adotar providências para abertura de contas bancárias por onde circulavam os recursos essenciais ao funcionamento do sofisticado esquema de lavagem de dinheiro."

O processo em que o MPF pede a prisão temporária de Tânia e Robson Luiz corre em segredo de Justiça. Por isso, o UOL não conseguiu informações sobre os advogados dos funcionários do Bradesco para ouví-los sobre as suspeitas contra ambos. O MPF informou nesta tarde que as defesas dos suspeitos já pediram aliviamento das prisões. O órgão, entretanto, não divulgou quem são os advogados de defesa.

Procurado pelo UOL, o Bradesco informou que soube da ação contra Tânia e Robson Luiz pela imprensa, nesta manhã. Segundo o banco, o caso será apurado internamente.

"Como sempre, o Bradesco se coloca à disposição das autoridades no sentido da plena colaboração e esclarecimento sobre as apurações que estão sendo realizadas", declarou o banco.

Operação Lava Jato