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Flávio Bolsonaro nega acusações e diz que Paulo Marinho quer sua vaga

Sergio Moraes/Reuters
Imagem: Sergio Moraes/Reuters

Do UOL, em São Paulo

17/05/2020 10h59Atualizada em 17/05/2020 19h22

Resumo da notícia

  • Flavio Bolsonaro reagiu às acusações de Paulo Marinho de que sabia com antecedência que a Operação Furna da Onça seria deflagrada
  • A operação em questão atingiu Fabrício Queiroz e, segundo Marinho disse à Folha, Flavio soube dela por meio de um delegado
  • Flavio acusa Marinho, seu suplente, de querer sua vaga no Senado e de ter se deixado levar pela ambição
  • "É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado"

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) reagiu às acusações de Paulo Marinho de que o filho do presidente sabia com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu Fabrício Queiroz, seria deflagrada. Ele acusou Marinho, ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus filhos, de ter se deixado tomar pela ambição e de querer sua vaga no Senado.

"O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Doria e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado", afirmou Flávio, em nota à imprensa.

"Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás? Sobre as estórias, não am de invenção de alguém desesperado e sem votos", concluiu o senador, em comunicado.

Entenda o caso

A troca de acusações se deve a reportagem publicada hoje pelo jornal "Folha de S.Paulo" na qual o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado, afirma que o filho do presidente foi alertado com antecedência pela Polícia Federal sobre a operação que teria como alvo seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

Flávio teria sido avisado da existência da operação entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro.

De acordo com as acusações à Folha, os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro. O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília.

"O delegado saiu de dentro da superintendência. Na calçada —eu estou contando o que eles me relataram—, o delegado falou: 'Vai ser deflagrada a Operação Furna da Onça, que vai atingir em cheio a Assembleia Legislativa do Rio. E essa operação vai alcançar algumas pessoas do gabinete do Flávio [o filho do presidente era deputado estadual na época]. Uma delas é o Queiroz e a outra é a filha do Queiroz [Nathalia], que trabalha no gabinete do Jair Bolsonaro [que ainda era deputado federal] em Brasília'", relatou Marinho, na entrevista à Folha.

Repercussão política

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou hoje em suas redes sociais que vai protocolar um pedido de investigação contra o também senador Flávio Bolsonaro na Comissão de Ética do Senado.

De acordo com Randolfe, caso os fatos relatados na reportagem sejam comprovados, ele também entrará com um pedido de cassação do mandato de Flávio Bolsonaro.

"As revelações feitas por Paulo Marinho são gravíssimas. E em decorrência disso estaremos, na segunda-feira [18], protocolando no Conselho de Ética do Senado, um pedido de investigação, e, caso comprovados os fatos, entraremos com pedido de cassação do senador Flávio Bolsonaro", escreveu.

Também redes sociais, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) publicou uma cronologia, que, segundo ele, comprovaria a interferência da família Bolsonaro sobre a PF.

O deputado diz que ele já havia alertado sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, à família Bolsonaro em janeiro de 2019. Já havia indícios de vazamento da operação desde que ela foi deflagrada, em novembro de 2018.

Ele também aponta envolvimento de Alexandre Ramagem, atual diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que esteve à frente da operação Cadeia Velha, deflagrada pela PF no Rio em 2017 e que antecedeu a Furna da Onça.

Posteriormente, Ramagem faria parte da segurança de Bolsonaro durante a campanha presidencial e seria indicado pelo presidente para ser diretor-geral da PF, mas sua posse foi impedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

"Uma análise cronológica dos fatos é suficiente para demonstrar como funcionou o vazamento da investigação da PF que chegou a Queiroz. Ele era o PC Farias da família Bolsonaro e agora ficou fácil de provar a influência do grupo miliciano na PF/RJ. As provas são robustas", escreveu Pimenta no Twitter.