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Crise do coronavírus fortalece centro democrático para 2022, diz Doria

Do UOL, em São Paulo

21/05/2020 21h11

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a crise provocada pela epidemia do novo coronavírus deve fortalecer o centro democrático nas eleições de 2022. Doria falou ao colunista do UOL Josias de Souza na edição da noite de hoje do UOL Entrevista.

"Dificilmente a população brasileira pensará em eleger alguém sem experiência para a Presidência da República", analisou o governador. Para o tucano, a "memória dessa pandemia fará com que cada brasileiro faça uma profunda reflexão de sua decisão de voto".

Nesse processo de reflexão, de acordo com Doria, haverá a valorização do centro democrático que, segundo ressaltou, "nada tem a ver com o centrão do Congresso", disse em referência ao bloco informal de partidos sem orientação ideológica clara.

"Para ser mais explícito, [falo de] um centro democrático capaz de valorizar o diálogo com a esquerda e a direita, entender o contraditório e prestar proteção social aos mais humildes", definiu.

"Este será o grande debate pós-pandemia. Os efeitos da pandemia vão contribuir para que seja um debate mais democrático", afirmou.

'Mundo não acaba com coronavírus'

No horizonte mais imediato, o governador paulista vê um cenário difícil para a economia em 2021. Ele afirmou que, no próximo ano, haverá uma "queda brutal" do Produto Interno Bruto (PIB).

"Não é um problema só do Brasil, é um problema mundial. É possível recuperar? É possível. O mundo não acaba com o coronavírus. Temos que ter resiliência e trabalho conjunto. Unir para poder progredir", disse.

Doria manteve o tom conciliador com Jair Bolsonaro (sem partido), que adotou desde o final da reunião do presidente com os governadores na manhã de hoje. Na entrevista ao UOL, disse que a pacificação da relação com o Planalto "refletiu até na Bolsa".

"Espero que tenhamos o bom exemplo da reunião de hoje como um balizador de iniciativas e comportamento, tanto de governadores como do presidente da República e de seus ministros. O presidente não fala apenas por si, mas por seu governo."

"Havendo esse princípio de paz e entendimento, estamos todo juntos para vencer a pandemia, ajudar a recuperar a saúde no país, ajudando a recuperação econômica e dando proteção aos que mais precisam de apoio. Seremos sempre convergentes", afirmou.

O tucano afirmou que a linha de conduta dos governadores será a "da ciência, da medicina e da Organização Mundial da Saúde", defendendo o isolamento social e a não adoção da cloroquina de forma indiscriminada e que, respeitada a autonomia dos estados, não há porque haver o que define como "antagonismos".

"Se o presidente Bolsonaro quiser remar conosco, somando forças, estaremos juntos. Não há nenhum conflito de ordem política que possa superar o entendimento. Demos o exemplo hoje pela manhã."

"Não havendo ruptura, não há motivo para não haver diálogo com a Presidência da República", pontuou.

Governador levanta 'bandeira da paz'

Para Doria, nenhum governador é contra a reabertura da economia, com a flexibilização das réguas da quarentena. "Mais isso só poderá ser feito de maneira responsável. Os 27 governadores utilizam os parâmetros da ciência e da saúde para proteger a população de seus estados", ponderou.

O tucano também elogiou a decisão de hoje do STF (Supremo Tribunal Federal), que decidiu limitar os efeitos da MP (medida provisória) do governo Bolsonaro editada com o objetivo de isentar agentes públicos de responsabilização civil e istrativa por atos de resposta à pandemia do novo coronavírus.

"Decisão absolutamente correta. Espero que isso possa influenciar positivamente o governo federal e especificamente o presidente Bolsonaro. O bom diálogo entre os poderes só melhora o país", disse Doria.

"Talvez seja um bom momento para refletir sobre a necessidade de mais manifestações, seja na frente do Palácio do Planalto, seja na frente de outros lugares. Vamos levantar a bandeira da paz", afirmou, referindo-se aos protestos de bolsonaristas, estimulados pelo próprio presidente, contra o Congresso, o STF e o próprio Doria.

Com histórico de desavenças públicas entre ele e o Bolsonaro, que trocam acusações públicas desde o início da pandemia, "não produzem bons resultados", avalia o governador. "Quem caminha pelo extremo não gosta de conversar, dialogar, aceitar o contraditório. Não há uma única solução."

Feriado é 'para se resguardar', diz Doria

O tucano foi otimista sobre os resultados do feriado prolongado decretado na capital e em outros municípios do estado, num esforço de aumentar os índices de isolamento social e conter a disseminação do novo coronavírus.

O governo esperava atingir 55% de isolamento com a medida. No estado, ontem, o percentual foi de 49% e na capital, de 51% — em ambos os casos, um ponto percentual a mais do que o registrado no dia anterior. Disse que ficou feliz com os resultados que, para ele, indicam que a maioria da população apoia o isolamento.

"São dados positivos, só começamos agora o feriado prolongado. Vamos até segunda-feira. A boa notícia é que as estradas de São Paulo, ontem à noite e hoje durante o dia, tiveram 35% menos de frequência, revertendo a expectativa de que muitas pessoas fossem aproveitar o feriado para viajar. O feriado não foi feito para viajar, foi feito para se resguardar", afirmou.

"Se melhorarmos os índices para acima de 50%, em torno de 55%, e se tivermos a oportunidade de melhorarmos a oferta de leitos de UTI em hospitais municipais e estaduais, estaremos ajudando a vencer essa fase mais dura do coronavírus neste momento, que vai aproximadamente até a primeira semana do mês de junho."

Em entrevista que concedeu hoje ao UOL, o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), disse que a cidade decidirá na próxima quarta-feira (27) se adota o fechamento total das atividades, com um lockdown. Questionado sobre a decisão por Josias de Souza, Doria respondeu que ainda não é possível prever o anúncio da próxima semana.

"Mas é possível pedir: por favor, fiquem em casa. Não é o apelo de um governador, é o apelo de um ser humano. Não há no mundo nenhuma outra alternativa, não há vacina, medicamento. A única forma é o isolamento social. É assim em outros 215 países do mundo. Todos nós estamos sofrendo com a pandemia. Precisamos de resiliência e disciplina, mas vai ar", afirmou.