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Cheques de Queiroz: Bolsonaro rompe "moderação" e volta a atacar imprensa

Flávio Costa

Do UOL, em São Paulo

24/08/2020 04h00Atualizada em 24/08/2020 19h31

Inúmeras vezes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demonstrou dificuldade em responder a perguntas incômodas de jornalistas. Ele já apelou para comentários homofóbicos, xingamentos, gestos obscenos, mandou repórteres mulheres "calarem a boca" e encerrou com rispidez entrevistas coletivas. Apenas nos primeiros seis meses do ano, foram 53 agressões verbais contra jornalistas, segundo a ONG RSF (Repórteres sem Fronteiras).

O padrão se repetiu ontem, quando foi questionado por um repórter do jornal O Globo sobre o motivo de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, ter depositado cheques na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A pergunta literal foi: "Presidente, por que a sua esposa recebeu R$ 89 mil do Fabrício Queiroz?". A resposta: "Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá. Seu safado".

A reação à pergunta sobre os depósitos do amigo do presidente —em prisão domiciliar no Rio de Janeiro— evidencia não apenas como o Caso Queiroz é sensível a Bolsonaro, mas interrompe fase "moderada" no discurso do presidente.

"No governo Bolsonaro, o ataque à imprensa é método", afirmou à Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) o diretor regional da RSF para a América Latina, Emmanuel Colombié.

Porém, após o acirramento da crise provocada pela prisão de Queiroz em junho, Bolsonaro havia adotado uma postura "moderada", que visava também evitar confrontos com os profissionais de imprensa.

No período, ele ainda adotou tom conciliatório com os demais Poderes após ter participado durante a pandemia do novo coronavírus de atos que defendiam o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso Nacional.

Em 10 de junho, por exemplo, Bolsonaro prestou solidariedade a jornalistas da TV Globo quando uma delas foi feita refém por um homem armado. Escreveu em seu perfil no Twitter:

"Repudio completamente qualquer ato de violência contra profissionais da imprensa, o que vai na contramão de nossa defesa histórica e irrestrita da liberdade de expressão e de informação, seja a favor ou contra qualquer governo."

A 'trégua' foi favorecida pelo fato de o presidente ter decidido diminuir o contato com os repórteres. Em Brasília, a última vez em que Bolsonaro parou para falar com jornalistas no chamado "cercadinho" do Alvorada foi no dia 11 de junho, data em que anunciou a nomeação de Fábio Faria como ministro das Comunicações. Uma semana depois, Queiroz foi preso em um sítio de Atibaia que pertence ao Frederick Wassef, então advogado da família.

O ponto de concentração de seus apoiadores ou para dentro das instalações do Palácio do Alvorada, longe do alcance da imprensa.

"Eu gosto de falar, mas vi que estava fazendo errado parando aqui no cercadinho [do Alvorada]. Porque às vezes ficava dez minutos, 20, às vezes ficava uma hora, os caras pegavam cinco segundos ou algumas palavras minhas e no dia seguinte era pancadaria, tá?", justificou Bolsonaro em uma de suas lives semanais.

"O cara pode criticar... [mas] eu falo uma coisa aí que é absurda e o repórter perguntar: 'Presidente, é isso mesmo que o senhor falou, o senhor confirma?'. Ele não faz essa pergunta. Ele vai lá, anota caladinho e pau em você... Então eu resolvi não mais falar", acrescentou.

Perguntas a Bolsonaro sobre cheques de Queiroz viralizam

A tática de evitar a imprensa não funcionou ontem. Entidades jornalísticas e de defesa dos direitos humanos condenaram a atitude do presidente de ameaçar o repórter.

A pergunta incômoda —"Presidente, por que Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?"—viralizou nas redes sociais, alçando os termos Michelle, Queiroz e R$ 89.000 aos trending topics.

Sem comentar a repercussão, Bolsonaro divulgou um vídeo com apoiadores que mostra que ele provocou mais uma aglomeração em plena pandemia. Mais de 114 mil pessoas já morreram por covid-19 no Brasil.

A justificativa inicial de Bolsonaro —de que havia emprestado R$ 40 mil a Queiroz— não encontra amparo na quebra de sigilo bancário do ex-assessor suspeito de ser o operador das chamadas rachadinhas do gabinete de Flávio quando deputado na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). A prática envolve devolução de parte dos salários por servidores.

Ao todo, o ex-assessor Queiroz e a mulher dele, Márcia Aguiar, rearam R$ 89 mil para a conta de Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2016 —antes portanto de o marido assumir a Presidência da República.