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Witzel, Crivella, Paes, advogados de Lula e Bolsonaro: as operações no Rio

09.set.2020 - A sede da Polícia Federal do Rio - Wallace Silva/Fotoarena/Estadão Conteúdo
09.set.2020 - A sede da Polícia Federal do Rio Imagem: Wallace Silva/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo

10/09/2020 15h46Atualizada em 10/09/2020 17h52

Às vésperas da campanha eleitoral, o Rio de Janeiro tem sido palco de investigações e operações policiais contra políticos com projeção nacional das esferas municipal, estadual e federal. As linhas de investigação contudo não têm relação entre si.

Foram alvos recentes o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), o prefeito da capital, Marcelo Crivella (Republicanos), o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) Fabrício Queiroz. Veja cada uma delas a seguir.

Marcelo Crivella

O prefeito do Rio foi alvo hoje de operação realizada em âmbito estadual, encabeçada pelo MP (Ministério Público) e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A investigação apura suspeitas de corrupção. O celular de Crivella, que é candidato à reeleição, foi apreendido.

A ação é um desdobramento da primeira fase da Operação Hades, realizada em 10 de março, que mira o chamado "QG da Propina" da Prefeitura do Rio —suposto esquema de pagamentos propina para a liberação de pagamentos da prefeitura.

Por meio de nota, Crivella disse estranhar a ação após ter colocado seus sigilos telefônico, bancário e fiscal à disposição do MP. Para ele, a operação é "injustificada" e "nada foi encontrado".

Prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) - Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo - Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo
Prefeito Marcelo Crivella (Republicanos)
Imagem: Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo

Advogados de Lula e da família Bolsonaro

Ontem, uma operação da Lava Jato, deflagrada para tentar desvendar um esquema que supostamente desviou R$ 344 milhões das sedes fluminenses do Sesc (Serviço Social do Comércio), Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e Fecomércio (Federação do Comércio), chegou aos advogados de Lula e da família Bolsonaro.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), contratos falsos teriam sido firmados entre escritórios de advocacia e a Fecomércio a partir de seu ex-presidente e delator, Orlando Diniz, com uso de dinheiro público do Sesc e Senac no Rio.

O advogado de Lula Cristiano Zanin seria, segundo a apuração, o chefe do esquema, ao lado de Roberto Teixeira, outro defensor do ex-presidente, entre 2012 e 2018. O escritório deles teria recebido R$ 67,8 milhões supostamente desviados da Fecomércio para tentar influenciar decisões na Justiça, segundo a Lava Jato.

Zanin negou as acusações e disse que todos os serviços prestados aram por auditoria que não constatou nenhuma ilegalidade. Ele classificou a operação como uma tentativa de intimidação e ligou o juiz federal Marcelo Bretas, que expediu os mandados, ao presidente Bolsonaro.

Advogado Cristiano Zanin - Raul Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo - Raul Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Advogado Cristiano Zanin
Imagem: Raul Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

A investigação também chegou a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Ele foi alvo de busca e apreensão e é investigado por suspeita de ter obtido cerca de R$ 2,6 milhões por meio de um escritório contratado pela Fecomércio com dinheiro público desviado do Sesc/Senac Rio.

Por meio de nota, o advogado afirmou que nenhuma irregularidade foi encontrada em sua casa ou escritório de advocacia, e que todos os seus serviços, clientes e honorários foram prestados à Receita, com todos os impostos pagos em sua totalidade.

Advogado Frederick Wassef - Gabriela Biló/Estadão Conteúdo - Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
Advogado Frederick Wassef
Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Eduardo Paes

Anteontem, o ex-prefeito foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação do MP estadual que apura supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica cometidos por Paes. Pela investigação, ele se tornou réu, no entanto, não está inelegível.

De acordo com as investigações, entre 4 de junho e 19 de setembro de 2012, o ex-prefeito recebeu vantagens indevidas no valor de R$ 10,8 milhões que, segundo o MP, foram pagas a ele em espécie por executivos da Odebrecht por meio de caixa dois de campanha.

Paes, que é candidato à Prefeitura do Rio, se disse indignado com a operação e a classificou como "tentativa clara de interferência do processo eleitoral".

Ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) - Ricardo Borges/Folhapress - Ricardo Borges/Folhapress
Ex-prefeito Eduardo Paes (DEM)
Imagem: Ricardo Borges/Folhapress

Wilson Witzel

O governador afastado do Rio foi alvo de operação da PF em 28 de agosto. Segundo o MPF, ele era o chefe de um esquema de propinas abastecidas por organizações sociais e seus fornecedores.

A denúncia diz que, desde sua eleição, o governador estruturou uma organização criminosa, dividida em três grupos, que disputavam o poder mediante pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos. Ontem, a advogada de Witzel, Ana Tereza Basílio, também foi alvo da PF, em uma investigação sobre um esquema de tráfico de influência.

Ele disse que recebeu "com grande surpresa a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade".

Governador afastado Wilson Witzel (PSC) - WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO - WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Governador afastado Wilson Witzel (PSC)
Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Flávio Bolsonaro

Também está em andamento no Rio a investigação sobre um suposto esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). Em junho, Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar, foi preso. Uma possível denúncia contra Flávio é esperada do MP-RJ nas próximas semanas.

Neste mês, Queiroz prestou depoimento no no MPF do Rio em inquérito que investiga suposto vazamento da Operação Furna da Onça, no fim de 2018. Nessa operação, surgiram os relatórios do Coaf sobre movimentações financeiras atípicas em mais de 20 gabinetes da Alerj, entre eles o de Flávio, então deputado estadual no Rio, dando origem à investigação da rachadinha.

Uma acareação entre Flávio o empresário Paulo Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro e suplente do senador, está marcada para o dia 21. Marinho é o autor da denúncia do vazamento da operação da PF a Flávio.