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Flávio Bolsonaro falta a acareação com Marinho, que diz: 'Não menti'

Herculano Barreto Filho

Do UOL, no Rio

21/09/2020 15h56Atualizada em 21/09/2020 20h14

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) não compareceu hoje a acareação com o empresário Paulo Marinho marcada para acontecer na sede do MPF (Ministério Público Federal), no centro do Rio. A procuradoria vai apurar se Flávio cometeu crime de desobediência por faltar à acareação.

"Com certeza alguém mentiu, né? E não fui eu", disse Marinho, ao ser questionado sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça, em 2018. Ele disse ter ouvido Flávio falar que um delegado da PF (Polícia Federal) teria vazado a informação.

Para o procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones, "toda pessoa que desobedece injustificadamente a uma ordem de uma autoridade legalmente constituída, comete o crime de desobediência". O MPF entende que Flávio só poderia ter se ausentado em caso de doença.

Marinho deixou o MPF às 16h e voltou a falar sobre o caso. Ele citou um pedido da localização dos celulares das pessoas que estariam nas imediações da PF quando houve o vazamento, negado pela Justiça. "Com essa decisão, ficaria mais fácil descobrir quem está mentindo nessa história", disse o empresário. A informação foi confirmada pelo MPF, que recorreu. "Estamos tentando reverter essa decisão", disse Benones.

Em frente a loja de chocolates

Quando saiu da sede do MPF, o empresário Paulo Marinho caminhou até um imóvel ao lado, onde fica uma franquia de uma loja de chocolates —a mesma comprada por Flávio Bolsonaro, que foi alvo de mandados de busca e apreensão e quebra de sigilos, em uma investigação de suposto crime de lavagem de dinheiro.

No fim da entrevista, Marinho fez uma referência indireta ao esquema ao manter a sua versão sobre o suposto vazamento de uma operação da PF. "Eu não sei se ele está mentindo. Eu estou dizendo a verdade. Se a tese dele é frontalmente contrária ao meu relato, provavelmente ele está mentindo né, mermão. Aqui, ó", disse, apontando para a loja.

Ele também negou ter feito qualquer tipo de denúncia. E disse que sempre ajudou a família Bolsonaro.

A origem dessa história foi uma entrevista que dei à Folha de São Paulo. Nunca fui à polícia fazer denúncia contra o Flávio Bolsonaro. Sou credor da família Bolsonaro. Eu só fiz ajudá-los. O jornalista perguntou... Eu também não ia mentir. Eu contei o que aconteceu. Aliás, eu vou morrer confirmando a minha versão dos fatos

Paulo Marinho, empresário

O que diz a defesa de Flávio Bolsonaro

Por meio de nota, a defesa de Flávio informou que ele faltou à acareação porque tinha hoje um compromisso "da sua agenda oficial" no Amazonas. O comunicado não dá detalhes sobre a agenda.

"Essa possibilidade foi levantada há cerca de um mês, por escrito, diretamente ao MPF, que não quis alterar a data apesar de expressa disposição legal. Hoje a defesa ingressou com nova petição, sugerindo a data de 05/10/2020 para a realização do ato", diz a defesa do senador.

A defesa de Flávio diz que hipótese de crime de desobediência citada pelo MPF é "lamentável".

"Nem o Procurador da República poderia dar ordem ao Senador e nem essa "ordem" seria legal, pelo que constituiria uma impropriedade técnica com poucos precedentes na história do Judiciário Fluminense."

Na última sexta (18), a advogada Luciana Pires disse à Reuters sobre a acareação marcada para hoje: "Ele não irá. Não precisa justificar. A prerrogativa já diz que ele pode escolher dia, hora e local".

A denúncia de Paulo Marinho

A partir da denúncia feita em maio por Marinho —que é suplente de Flávio no Senado—, o MPF investiga um suposto vazamento de informação da Operação Furna da Onça a Flávio Bolsonaro.

Segundo o empresário, Flávio teria sido avisado da existência da operação entre o primeiro e o segundo turnos das eleições de 2018 por um delegado da PF que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro.

Segundo relatou Marinho em entrevista à Folha de S.Paulo, os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, evitando prejuízo à então candidatura de Bolsonaro.

A Operação Furna da Onça tornou público relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que aponta movimentação atípica na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. O documento também apresenta indícios da prática de rachadinha no gabinete do filho mais velho de Jair Bolsonaro.

Na versão de Marinho, o delegado-informante teria aconselhado Flávio a demitir Queiroz e uma das filhas dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília.

Essa investigação do MPF não diz respeito ao chamado Caso Queiroz em que o Ministério Público do Rio apura o suposto esquema de rachadinha no gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

À época da entrevista, Flávio disse que Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro, se deixou tomar pela ambição e de querer sua vaga no Senado.

"O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Doria e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado", afirmou Flávio, em nota à imprensa.