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Crivella é denunciado junto do marqueteiro da campanha de Paes e outros 24

Gabriel Sabóia e Juliana Dal Piva

Do UOL, no Rio

22/12/2020 09h58

O prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi denunciado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) com outras 25 pessoas. Eles foram acusados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção iva e corrupção ativa. Crivella foi preso na manhã de hoje em uma operação conjunta do MP e da Polícia Civil.

Entre os denunciados estão o empresário Rafael Alves e o seu irmão, Marcelo Alves, que é ex-secretário da Riotur. O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos), o doleiro Sérgio Mizrahy e Mauro Macedo também estão na lista.

Além disso, o publicitário Marcello Faulhaber, que atuou na campanha de Eduardo Paes deste ano, e há quatro anos trabalhou para Crivella, também foi denunciado. Procurado pela reportagem para comentar a denúncia de Faulhaber, Eduardo Paes disse que "ele foi um prestador de serviço na campanha". "Só isso", finalizou.

Outras 19 pessoas estão na lista. O UOL tenta contato com os advogados dos acusados e, assim que tiver retorno, as informações serão acrescentadas nesta reportagem.

Crivella diz que "combateu a corrupção"

A ação que levou à prisão de Crivella é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada em março, que investiga um suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de contratos da Prefeitura do Rio, chamado de "QG da Propina". No total, a polícia tenta cumprir hoje sete mandados de prisão.

Mais cedo, ao chegar à Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, onde prestou depoimento, Crivella falou rapidamente com os jornalistas. "Fui o prefeito que mais combateu a corrupção na Prefeitura do Rio de Janeiro", declarou, dizendo ainda que agora espera "justiça".

Ele também foi suspenso das funções públicas, segundo determinação do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Com isso, ele está afastado do cargo. Quem assume o comando da cidade é o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM). O vice-prefeito Fernando McDowell, morreu em maio de 2018.

Crivella disputou a reeleição em novembro, mas foi derrotado por Eduardo Paes no segundo turno. Ele era apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Seu mandato terminaria em nove dias, em 31 de dezembro.

À tarde, ele e os demais presos na operação de hoje participarão de uma audiência de custódia. Será avaliada a necessidade de manutenção da prisão.

Alvos da operação de hoje

Além de Crivella, são alvos da operação o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ), o empresário Rafael Alves e o ex-tesoureiro de campanhas eleitorais de Crivella, Mauro Macedo. Há mandados também contra Fernando Morais (delegado), Cristiano Stokler e o empresário Adenor Gonçalves.

O ex-senador Eduardo Lopes não foi encontrado em casa. Ele foi presidente da Riotur e assumiu a vaga no Senado após a eleição de Crivella para a Prefeitura do Rio, em 2016.

De acordo com as investigações, empresas que desejavam fechar contratos com a prefeitura ou tinham recursos a receber do município eram obrigadas a pagar propina a Rafael. Em troca, o empresário facilitava a dos contratos e o pagamento das dívidas. Contra ele, a polícia também cumpre um mandado de busca e apreensão de uma lancha que está em Angra dos Reis, na região da Costa Verde do Rio.

O UOL entrou em contato com os advogados dos suspeitos, mas ainda não obteve retorno.

As investigações se baseiam no acordo de colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo. Ele apontou Rafael Alves como chefe do esquema criminoso que aconteceria na prefeitura.

O prefeito do Rio e membros do primeiro escalão de seu governo foram alvos de outra operação do MP-RJ em setembro. Na ocasião, Crivella teve o celular apreendido.