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PF é recebida a tiros ao prender empresário investigado no Amazonas

Eduardo Militão e Rosiene Carvalho

Do UOL, em Brasília e colaboração para o UOL, em Manaus

02/06/2021 11h59Atualizada em 02/06/2021 17h50

A PF (Polícia Federal) foi recebida a tiros hoje antes de conseguir prender o empresário Nilton Costa Lins Júnior, investigado em operação que apura desvios de dinheiro no combate ao coronavírus no Amazonas. A ação ainda incluiu a busca e apreensão contra o governador do estado, Wilson Lima (PSC). Alvo de mandado de prisão, o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, não foi localizado pela manhã, mas indicou que deve se apresentar à PF.

As informações sobre os tiros foram readas ao UOL por duas fontes da PF. Ninguém se feriu. Segundo a reportagem apurou, o autor dos disparos foi o próprio Nilton Lins.

Mais cedo, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo disse aos ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que um "filho" do empresário poderia ter efetuado os disparos. No entanto, essa informação ainda não foi confirmada segundo as fontes ouvidas pela reportagem.

Sem citar nomes, o superintendente da PF do Amazonas, Leandro Almada, confirmou o incidente. Ele afirmou que a pessoa que efetuou os disparos tinha posse da arma, que foi apreendida.

O superintendente da PF informou ainda que foi aberta uma investigação para apurar o contexto dos disparos e, caso seja constatado que os mesmos foram direcionados aos agentes, o autor pode ser indiciado por tentativa de homicídio.

"Todas as equipes da PF e da CGU [Controladoria Geral da União] estavam devidamente uniformizadas. Viaturas e uniformes ostensivos foram usados. De forma que estava bem fácil a identificação que a ação era feita por uma equipe oficial e padronizada", disse ao ser questionado se os disparos ocorreram antes que o empresário se desse conta que se tratava de uma operação da PF.

O advogado do empresário Nilton Lins, João Carlos Cavalcante, disse que ao UOL que, "na verdade, não teve troca de tiros". Mais tarde, Cavalcante declarou que ainda estudava o que aconteceu: "Ainda estamos nos inteirando da situação e, quando tivermos maiores informações, comunicamos".

Os mandados de busca e apreensão não tinham sido cumpridos até o final da manhã. Faltava ainda prender Campêlo.

Teve um incidente bastante sério. Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa lá em Manaus
Lindôra Araújo, subprocuradora-geral da República

Lindôra disse que, em 30 anos de carreira, nunca se deparou com essa situação. "Como foi uma situação muito sui generis, uma situação dessas, nunca tinha visto acontecer..."

O episódio não é tão incomum. Durante a Operação Lava Jato e outras ações de combate à corrupção ou crimes de sangue, já houve registros de abordagens violentas contra policiais que iniciavam buscas. Numa delas, um militar ameaçou "meter bala" nos agentes e "partiu para cima" deles, segundo relato dos policiais.

O empresário Nilton Costa Lins Júnior é dono do Hospital Nilton Lins, em Manaus. A instituição foi alugada pelo governo estadual para funcionar como hospital de campanha para pacientes com o novo coronavírus.

Essa foi a quarta fase da operação que apura desvios no estado. O governador Wilson Lima já foi denunciado ao STJ duas vezes. A primeira acusação seria analisada pelos ministros hoje, mas ela acabou retirada da pauta.

A operação de hoje cumpre ao todo 25 mandados judiciais autorizados pelo ministro do STJ Francisco Falcão, em Manaus e Porto Alegre, sendo 19 deles de busca e apreensão e seis de prisão temporária (com prazo de cinco dias).

Em nota, o governo do Amazonas disse que "Lima reitera que, desde o início da pandemia de covid-19, sua gestão está voltada a preservar a saúde do povo do Amazonas e a salvar vidas". "Desta forma, todos os investimentos feitos pelo estado no enfrentamento da pandemia têm obedecido os trâmites legais de contratação de bens e serviços." Segundo o comunicado, Lima "reitera que está convicto de que não cometeu qualquer ilegalidade e que confia na Justiça".

Campêlo não foi encontrado por que estava em viagem, segundo a secretaria de Saúde do estado. Em nota, ela disse que o secretário "retornou a Manaus logo que tomou conhecimento da operação para se apresentar à Polícia Federal e prestar todos os esclarecimentos necessários". "O secretário sempre esteve à disposição da Justiça, tem convicção de que sua istração tem atuado de forma correta, dentro da legalidade e da transparência."