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Ato contra Bolsonaro e pró-vacina fecha Paulista e acaba em confusão em SP

Herculano Barreto Filho e Gabriel Toueg

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo

24/07/2021 15h50Atualizada em 24/07/2021 23h27

Manifestantes fecharam a avenida Paulista, em São Paulo, na tarde de hoje para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a favor da vacina contra covid-19.

Com menor adesão que a última manifestação contra o governo, há três semanas, o ato deste sábado na capital paulista foi marcado por forte presença de partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos sociais. Perto do fim do percurso, já na rua da Consolação, a Polícia Militar bloqueou a agem e lançou bombas de gás contra os participantes. Vidraças de uma agência bancária e um ponto de ônibus foram quebrados. Apesar da confusão, não houve confronto direto entre manifestantes e policiais.

Segundo a Secretaria de Segurança, seis pessoas que estariam portando objetos como soco inglês e fogos de artifício foram encaminhadas à delegacia.

"Na rua da Consolação, durante a agem dos manifestantes, foram registradas depredações em uma agência bancária, em um ponto de ônibus, e tentativas de vandalizar outros estabelecimentos, além do lançamento de objetos contra a tropa, que utilizou técnicas de controle de multidão para restabelecer a ordem no local. Não há registro de feridos", disse o órgão por meio de nota.

Os organizadores da manifestação estimaram em 70 mil os participantes do ato neste sábado — em 3 de julho, a estimativa dos organizadores foi de 100 mil pessoas reunidas na avenida Paulista (para a Secretaria de Segurança Pública, o ato reuniu cerca de 5.500 participantes). Hoje o governo paulista ainda não divulgou estimativa de público.

Houve registro de manifestações pedindo o impeachment de Bolsonaro em todos os estados (incluindo as capitais), além do Distrito Federal.

Aglomeração e políticos de oposição

Em São Paulo, embora os manifestantes tenham usado máscaras, houve muita aglomeração e os carros de som tiveram dificuldade de ar pela Paulista. A cor vermelha das bandeiras dos partidos políticos e os gritos "fora Bolsonaro" dominaram o protesto, com bandeiras e balões de partidos como PT, PCO, PSOL, PC do B e PSTU, e de entidades como CUT e UNE.

Os ex-candidatos à Presidência Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL) discursaram para os participantes do ato em carros de som. O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), de 80 anos, também esteve no local, em seu primeiro protesto desde o início da pandemia.

Suplicy criticou o comportamento de Bolsonaro que tem atacado e xingado senadores que integram a I da Covid.

A I cumpre uma função constitucional muito importante de desvendar fatos gravíssimos descobertos. É dever dos parlamentares irem a fundo para descobrir as coisas. Mas o Bolsonaro não tem a menor educação para tratar as pessoas que discordam dele e usa palavrões para menosprezar as pessoas
Eduardo Suplicy

A reportagem percorreu a avenida de lado a lado antes do começo da caminhada dos manifestantes e não encontrou bandeiras ou camisetas do PSDB, que prometeu participar apesar do confronto com manifestantes do PCO registrado na manifestação ada, que terminou com confusão e depredação como neste sábado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foi montado um "esquema especial de policiamento", com efetivo reforçado de 800 policiais, além de monitoramento por câmeras fixas, móveis e corporais acopladas aos uniformes.

Manifestante segura cartaz com "e-mails da Pfizer" em protesto contra o governo Bolsonaro em São Paulo - Herculano Barreto Filho/UOL - Herculano Barreto Filho/UOL
Manifestante segura cartaz com "e-mails da Pfizer" em protesto contra o governo Bolsonaro em São Paulo
Imagem: Herculano Barreto Filho/UOL

Em meio aos cartazes, havia uma reprodução dos "emails da Pfizer" endereçados ao presidente, em referência ao vídeo do humorista Rafael Chalub, que ironizou as ofertas de vacina que o laboratório afirmou terem sido ignoradas pelo governo Bolsonaro.

É uma tentativa de tornar lúdico algo que a gente vê no cenário político. Isso serve lembrar as pessoas que a gente já estaria vacinada se Bolsonaro tivesse feito o trabalho dele"
Patrick Aguiar, 20, estudante de gestão pública da USP.

Com um cartaz onde se lia a mensagem "Ele não", o pastor evangélico Márcio Pereira, 61, ostentava uma camisa com mensagem de apoio ao SUS e pedindo pela saída de Bolsonaro.

"O evangélico prega amor, justiça social e respeito à diversidade. Bolsonaro é o contrário disso. E representa um governo irresponsável, que não investiu na prevenção", disse.

Josué Rocha, da Frente Povo Sem Medo, comemorou a mobilização de hoje em todo o país. "O povo não aceita mais Bolsonaro", disse. Para ele, o impeachment é "urgente". "O número de atos vem crescendo".

Rocha disse que entre as medidas de segurança contra a covid-19, as entidades organizaram brigadas de saúde, espalhadas pela avenida Paulista, distribuindo álcool em gel e máscaras para quem participa da manifestação. O número de pessoas sem máscaras, entretanto, é irrisório. Percorrendo a avenida de lado a lado, a reportagem só viu pessoas sem o ório quando estavam consumindo alimentos ou bebidas.

Manifestante segura placa "Jacarés contra Bolsonaro" em ato em São Paulo - Herculano Barreto Filho/UOL - Herculano Barreto Filho/UOL
Manifestante segura placa "Jacarés contra Bolsonaro" em ato em São Paulo
Imagem: Herculano Barreto Filho/UOL

O produtor de eventos Rafael Macedo, 35, foi para a avenida Paulista vestido de jacaré e exibindo uma placa: "Jacarés contra Bolsonaro".

"Já é a segunda vez que participo do ato vestido assim. É uma forma de fazer uma crítica bem-humorada. Tô aqui pra brigar para que todo mundo seja vacinado contra a covid no país", disse.

Manifestante usa camisa do Palmeiras com a inscrição "Ditadura nunca mais" em protesto em São Paulo - Herculano Barreto Filho/UOL - Herculano Barreto Filho/UOL
Manifestante usa camisa do Palmeiras com a inscrição "Ditadura nunca mais" em protesto em São Paulo
Imagem: Herculano Barreto Filho/UOL

O protesto reuniu ainda torcedores de clubes de futebol, como um coletivo de torcedores do Palmeiras contra Bolsonaro, que usavam camisas do clube com a frase "Ditadura nunca mais".

Com a frase "democracia corintiana", o metalúrgico Fábio Evangelista de Souza, 45, relembrou do movimento liderado pelos então jogadores Sócrates, Casagrande, Wladimir e Zenon na década de 1980.

"Eu era moleque na época. Mas nunca esqueci da mensagem deixada por eles. Sempre que a democracia estiver ameaçada, a gente tem que levantar essa bandeira. De vencer ou perder. Mas sempre pela democracia", disse.

Capitais registram novos protestos contra Bolsonaro

Errata: este conteúdo foi atualizado
Nos protestos de 3 de julho, houve confronto entre manifestantes do PSDB e do PCO, e não do PSTU, como informou incorretamente a primeira versão deste texto.