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Atos acontecem em meio a queda de popularidade de Bolsonaro e inflação alta

Saulo Pereira Guimarães

Do UOL

07/09/2021 15h00Atualizada em 07/09/2021 18h06

Os protestos de 7 de setembro a favor do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) acontecem no momento em que o presidente registra os menores índices de aprovação de sua gestão e após 15 altas consecutivas do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador mensal usado pelo Banco Central (BC) para medir a inflação.

De acordo com os dados mais recentes do Datafolha, 51% dos brasileiros reprovavam o governo Bolsonaro no último mês de julho. O índice é o mais alto aferido pelo instituto desde o começo da gestão — na pesquisa anterior, em maio, a taxa de reprovação era de 45%.

A reprovação do presidente é ainda maior em segmentos específicos, como cidadãos com renda de até dois salários mínimos (54%), pessoas com ensino superior completo (58%) e nordestinos (60%). Entre os entrevistados que se declararam homossexuais e bissexuais, o indicador chega a 72%.

Em comparação com os levantamentos anteriores, o Datafolha identificou nos últimos três anos um crescimento da fatia da população que identifica Bolsonaro como "falso". O índice subiu de 35% em abril de 2019 para 55% em julho de 2021. O percentual de brasileiros que vê o presidente como "desonesto" também aumentou. Era de 40% em junho de 2020 para 52% na última pesquisa.

Inflação em alta

O IPCA analisa os preços de 13 capitais para acompanhar a inflação. De setembro de 2011 para cá, o maior índice foi verificado em janeiro de 2016, quando os preços apresentaram uma alta de 10,71% em relação aos 12 meses anteriores, em meio à crise que levaria ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Já o indicador mais baixo foi o aumento de 1,88% em maio de 2020, no auge das medidas de isolamento social contra a pandemia.

Porém, desde então, o IPCA tem aumentado mês a mês, o que se reflete em redução do poder de compra da população.

Em setembro de 2020, o índice foi de 3,14%, ultraando o limite mínimo de 2,5% estabelecido pelo BC para o indicador. Em novembro daquele ano, o IPCA foi de 4,31%, superando a meta de 4%. O limite máximo de 5,25% foi batido em março de 2021, quando a taxa foi a 6,1%. Desde então, o IPCA subiu cerca de 1 ponto percentual a cada mês. Foram 6,76% em abril, 8,06% em maio e 8,99% em julho.

Os números de agosto de 2021 ainda não foram apresentados, mas a previsão para o mês é que o IPCA chegue a 9,43%.

A inflação se reflete no valor cobrado por itens básicos de consumo. De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do gás de cozinha no país subiu de R$ 88,90 na última semana de junho de 2021 para R$ 93,61 na última semana de agosto de 2021.

Também em agosto, a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou um aumento de 49,6% no valor cobrado pela energia elétrica. O motivo do reajuste é a seca, que implicou no acionamento de usinas termelétricas para suprir a demanda do país.

Um levantamento divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas indicou que o país registrou o 3º maior aumento de preços do continente entre julho de 2020 e julho de 2021. A inflação do Brasil só ficou atrás das verificadas na Argentina (51,8%) e Haiti (17,9%).

A pesquisa não levou em conta os dados da Venezuela, que vive um colapso econômico e apresenta dados distorcidos.

Desemprego

Além da inflação, o país enfrenta aceleração do desemprego e alta no endividamento das famílias. Segundo o IBGE, o Brasil fechou o segundo trimestre de 2021 com 14,4 milhões de desempregados. O número equivale a 14,1% da população ecomicamente ativa. No 1º trimestre do governo Bolsonaro, entre janeiro e março de 2019, o índice era de 12,7%

Já o percentual de famílias brasileiras com dívidas bateu novo recorde em agosto, chegando a 72,9%.